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A Serra de Sintra já tem um Centro de Interpretação da Natureza

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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A Serra de Sintra, riquíssima em fauna e flora, está prestes a ver nascer, pela primeira vez, um centro de aprendizagem e descoberta, onde as famílias vão poder explorar este habitat único.

Não é nenhuma casa na árvore, mas promete ter ainda mais encanto. O Centro de Interpretação da Natureza, criado para promover a sensibilização ambiental e as actividades ao ar livre, vai ser inaugurado na próxima quinta-feira, 17 de Outubro, pelas 10.30, no Parque Monserrate. Depois de ficar a saber mais sobre a fauna e a flora presentes nos ecossistemas únicos que caracterizam esta região, pode aproveitar para fazer uma caminhada em família. Com sorte, talvez veja um falcão peregrino ou mesmo uma raposa.

“Através de uma abordagem inovadora, com recurso a ferramentas digitais e materiais didácticos, as crianças vão poder recuar milhões de anos, embarcando numa longa viagem que começa na formação da Serra de Sintra, atravessa os períodos mais marcantes da história da região e termina nos nossos dias, com o esplendor de uma paisagem única, integrada no Parque Natural de Sintra-Cascais e distinguida pela UNESCO como património cultural da humanidade”, lê-se no comunicado sobre o Centro de Interpretação da Natureza, que funcionará num edifício de arquitectura singular, que já foi atelier de pintura de Sir Francis Cook, bisneto do 1.º Visconde de Monserrate.

Centro de Interpretação da Natureza da Serra de Sintra
Interior do Centro de Interpretação da Natureza
Fotografia: Parques de Sintra

Datado de 1920, evidencia-se pelos seus vãos com mais de quatro metros de altura e foi objecto de obras de recuperação e adaptação. O espaço inclui agora um aquaterrário, onde é recriado o ecossistema ribeirinho da Serra de Sintra, para as famílias poderem explorar as espécies aquáticas endémicas e ameaçadas, como a boga-portuguesa.

A requalificação permitiu também a criação de uma mezzanine para tirar partido do elevado pé direito do edifício e a reformulação do espaço com vista à instalação de quatro núcleos expositivos, distribuídos pelos dois pisos. Destaca-se, por exemplo, um modelo de carvalho-português, decomposto em raiz, tronco e copa, que explica a biologia da árvore.

Aberto todos os dias, mediante marcação prévia através da Parques de Sintra, a entrada no centro, que terá um custo de 8€ por participante, é acessível a pessoas com mobilidade reduzida.

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