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O edifício do Locke Santa Joana, hotel que abriu há cerca de um ano no centro da cidade, continua a revelar-se uma caixa de surpresas. Depois de um mega restaurante dirigido por Nuno Mendes, chef português de fama internacional, e do bar mais ou menos secreto, com whiskies e discos de vinil, The Kissaten, eis que há mais um espaço a abrir as portas ao público. O Santa Joana Terrace faz parte do restaurante principal do hotel, mas, como boa esplanada, está munido de uma carta de cocktails e de um menu próprios, que prometem refrescar os finais de tarde e as noites de Verão.
A arquitectura não é a dos nossos dias. Estamos num convento do século XVII e os grandes pórticos que ligam o terraço ao interior do restaurante deixam-no bem claro. No pátio interior que agora se abre à cidade, a atmosfera é a de um oásis, de um perímetro alheado de tudo o resto. Há sofás, cadeirões e mesas de refeição. E há plantas, muitas plantas. Ao centro, fica bar, responsável por providenciar o devido refresco.

A começar pelos cocktails. Com whisky e feno-grego, o Alperce & Oolong (13€) destaca-se pelos sabores suaves, enquanto o Beterraba & Leche de Tigre (14€) é feito com pisco, cebola e uma pitada de picante. O Ládano & Bolhas (16€) leva rum, campari e Champanhe. Já o Pimento Vermelho & Tomate (15€), protagonista do menu especial de final de tarde, leva aguardente de agave, ginjinha e citrinos, além dos ingredientes que lhe dão nome, claro.
De terça a sábado, entre as 18.00 e as 19.00, a experiência Sundowners inclui dois cocktails (este último ou um Joana Spritz) e dois de três snacks – o couvert de pães, azeite e manteiga (6€), os peixinhos de aipo, pickles e ervas (7€) ou o frango frito com leitelho e molho ranch com chili (9€). Para duas pessoas, o combinado fica por 35€.
Numa cozinha liderada por Nuno Mendes (agora promovido a director culinário), são mais dois os chefs que tiveram uma palavra a dizer – não apenas nas novidades pensadas para o terraço, mas também no renovado menu do Santa Joana, mesmo a tempo do Verão. Bruno Antunes, vindo do Independente Bica, ocupa agora o cargo de chef executivo, e Maurício Varela, chef da equipa inicial do restaurante.

De volta ao terraço, se há acepipe obrigatório é a bifana moderninha dos chefs (9€), adaptação criativa da típica bifana portuguesa, servida com molho de mostarda, entre duas fatias de massa choux. Também servido no exterior é o menu do bar de crudos do Santa Joana. Destaque para o Misto de Marisco e Tártaros (100€) e para as ostras (três por 11€; seis por 22€; 12 por 44€). A carta alonga-se com mais três propostas igualmente estivais – Beterraba assada em sal, frutas de Verão, citrinos e molho de malagueta fumada (12€), Carpaccio de atum-rabilho maturado (21€) e Tártaro de vaca maturada, pinhões e tiras de nabo (18€).
Dentro do restaurante, há outras novidades prontas a vir para a mesa. A reformulação da carta do Santa Joana abriu lugar para novos pratos. É o caso da Coxa de frango crocante com algo-francês assado e chimichurri de alcaparras (12€-18€), do Carabineiro fumado XL, com molho de alho quente XO (34€), da Couve-flor assada com cebola confitada e batata à Brás (21€) e do Entrecôte maturado com molho de alho português (75€). Nos acompanhamentos, a carta do Santa Joana dá as boas-vindas às primeiras batatas fritas (a pedido de várias famílias, aparentemente).
Rua de Santa Marta, 61B (Marquês de Pombal). Ter-Sáb 18.00-23.00
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