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Daqui a um ano, Mercado da Damaia terá cara nova e espaço para dançar

Obra foi adjudicada a 2 de Julho e tem prazo de execução de 364 dias. No mercado ficará sediada a Quorum Dance Company.

Rute Barbedo
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Rute Barbedo
Jornalista
Mercado Municipal da Amadora
Marta Caeiro/CMA | Mercado Municipal da Amadora
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Como muitos outros, o Mercado Municipal da Damaia já teve melhores dias. Lá dentro, a actividade comercial é parca e as instalações deixam a desejar. Se o primeiro ponto também é consequência da mudança de hábitos culturais, o segundo será alterado à força de dois milhões de euros, o montante que a Câmara Municipal da Amadora (CMA) acordou pagar à empresa Optibuilding para reabilitar o edifício e construir, no seu interior, o chamado Espaço de Dança. A obra foi adjudicada a 2 de Julho e o anúncio chegou esta quarta-feira, dia 9

No novo espaço, ficará instalada a Quorum Dance Company (antiga companhia Quorum Ballet, fundada em 2005), como adiantou à Time Out o presidente da CMA, Vítor Ferreira, em Agosto do ano passado. O edifício "vai ser mercado e, ao mesmo tempo, vai ter uma área própria para o Quorum Ballet, de acolhimento e de apresentação de espectáculos", referiu na altura o autarca, explicando a intenção de criar naquela zona um "triângulo cultural", dada a proximidade do Cineteatro D. João V e do Palácio dos Condes da Lousã. "A ideia é que o edifício possa ser devolvido para a praça, que as pessoas possam estar cá fora a ver um espectáculo que está a acontecer lá dentro."

Mercado Municipal da Damaia
Marta Caeiro/CMAMercado Municipal da Damaia

Agora, a autarquia especifica que a nova estrutura está "destinada ao ensino da dança". Na globalidade, "a intervenção vai ainda incidir em aspectos relacionados com a conservação e recuperação de elementos existentes que apresentam algum nível de degradação, sendo ainda intervencionado o espaço que acolhe o acesso pedonal", pode ler-se no site da CMA.

Em Junho deste ano, João Pimenta Lopes, candidato da CDU à presidência do executivo da Amadora, denunciava nas redes sociais "um mercado vazio", com "falta de manutenção e degradação de diversos espaços públicos", além de um vizinho "Cineteatro D. João V quase inutilizado" e de "umas piscinas encerradas" (referindo-se às Piscinas Municipais da Damaia, fechadas desde 2020). "Um território adormecido, sem vida", criticou.

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