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Trabalhos de manutenção do Metro
Duarte Drago

Depois da linha circular, o Metro de Lisboa avança para Alcântara

Sebastião Almeida
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Sebastião Almeida
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Rede com ligação a Loures e a Oeiras está a ser estudada. Concurso público para a expansão da Linha Vermelha poderá ser lançado este ano – se ainda houver dinheiro, diz José Matos Fernandes.

Se a expansão do Metro de Lisboa tem levantado muitas questões, o Governo desfez as dúvidas esta terça-feira de viva voz. Durante uma audição parlamentar, o ministro do Ambiente e da Transição Energética, José Matos Fernandes, assegurou que a linha circular e a expansão da Linha Vermelha vão avançar. A prioridade é a linha circular, entre o Cais do Sodré e o Campo Grande. Só depois surgirá o alargamento da Linha Vermelha, que prevê a ligação de São Sebastião a Campolide (Amoreiras) e dali até Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara (Alto de Santo Amaro). Havendo dinheiro, garantiu Matos Fernandes, o concurso público para a expansão poderá ser lançado ainda em “Outubro ou Novembro deste ano”.

Além da expansão da Linha Vermelha, estão a ser estudadas três outras linhas que ligarão Lisboa a Oeiras, através de uma solução rápida de superfície desenvolvida pelas autarquias de Lisboa e de Oeiras, anunciou o governante. A ideia, que passaria pelo aumento da linha do eléctrico 15, como revelou o presidente da câmara de Lisboa, Fernando Medina, numa entrevista à Time Out no ano passado, é ligar o Alto de Santo Amaro à Ajuda, passando no Hospital São Francisco Xavier, daí seguindo para Miraflores, Linda-a-Velha, Cruz-Quebrada e terminando em Algés. Uma extensão de dez quilómetros, resumiu Matos Fernandes, na Comissão Parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas.

O mesmo será projectado para o concelho de Loures, tendo como ponto de partida Santa Apolónia, passando pelo Parque das Nações, Portela e Sacavém. O projecto prevê também uma linha de 12 quilómetros em forma de “U”, que liga a estação de metro de Odivelas ao Hospital Beatriz Ângelo (em Loures), ao Infantado, passando por Santo António dos Cavaleiros, anunciou o ministro.

Ainda assim, sublinhou Matos Fernandes, a atenção deverá continuar a estar posta no anel circular entre o Cais do Sodré e o Campo Grande, visto que é um sítio onde “há mais procura” segundo os estudos de procura realizados. Na semana passada, foi assinado o contrato da primeira empreitada do prolongamento das Linhas Amarela e Verde (Rato-Cais do Sodré, com a construção das estações da Estrela e de Santos), adjudicada à empresa Zagope, num investimento de 48,6 milhões de euros. Depois de receber o aval do Tribunal de Contas, a obra tem um prazo de execução fixado em 960 dias.

Matos Fernandes mostrou ainda estar confiante de que a remodelação da estação de Arroios esteja pronta a meio do próximo ano, e que a obra na estação do Areeiro fique concluída em Julho. Sobre os novos acessos à estação do Colégio Militar, disse que os trabalhos deverão estar terminados este mês e que as obras nas estação dos Olivais estão finalizadas.

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