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Começaram esta segunda-feira, dia 23 de Junho, os trabalhos para a criação de zonas 30+bici no bairro de São Sebastião da Pedreira, nas Avenidas Novas. A intervenção, comunica a Emel, tem a duração prevista de 20 dias e "estende-se a toda a zona compreendida entre a Rua Marquês de Fronteira e Av. Duque de Ávila (a norte), à Av. da República, Praça Duque de Saldanha e Av. Fontes Pereira de Melo (a nascente), e ainda à Av. António Augusto de Aguiar (a poente), possibilitando ligação às ciclovias existentes nesses locais".
Também estão em curso trabalhos na Rua Duarte Pacheco Pereira (deverão terminar no início de Agosto), no Bairro do Restelo, em Belém, com vista à sobre-elevação de passadeiras, também no âmbito do plano da Câmara Municipal de Lisboa para aumentar as zonas 30+bici em diversas freguesias da cidade.
No final de Maio, a Emel deu por concluída a implementação deste modelo no Bairro de Santa Cruz de Benfica, em Benfica, e no da Calçada dos Mestres, em Campolide. Um pouco antes, também o Bairro do Rego, nas Avenidas Novas, o Bairro do Condado, em Marvila, e o Bairro de Alvalade foram alvo do mesmo tipo de intervenção, que implicam sobretudo trabalhos de pintura e de sinalização de trânsito.
As vias 30+bici são percursos em que a circulação é partilhada por bicicletas e outros veículos, perante um limite de velocidade máximo de 30 km/h, e integram o plano de mobilidade de Lisboa, sobretudo como solução para zonas residenciais nos quais o tráfego automóvel não seja intenso. Esta terça-feira, porém, no âmbito de um debate de actualidade sobre segurança rodoviária requerido pelo grupo municipal do PEV, na Assembleia Municipal de Lisboa, foram aprovadas a redefinição e implementação de novas Zonas 30 na cidade (com os votos contra do Chega e a abstenção de IL, MPT, PPM, Aliança e CDS-PP).
"Todos os anos morrem 1,35 milhões de pessoas em todo o mundo: são 3700 pessoas por dia, uma pessoa a cada 24 segundos", sublinhou o deputado Sobreda Antunes, citado pela agência Lusa, criticando a gestão camarária actual, sob a presidência de Carlos Moedas, pelo atraso na implementação de medidas para a redução da sinistralidade rodoviária, como soluções de acalmia de tráfego. Em resposta, o vereador da Economia, Diogo Moura, afirmou que há "menos 58% de mortes nas estradas em Lisboa, menos 24% de acidentes com vítimas e menos 19% de feridos graves", comparativamente aos períodos de 2018/2019 e de 2023/2024. Ainda assim, "cada morte é uma tragédia", reconheceu o responsável.
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