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©Duarte Drago

Doclisboa volta às salas para encerrar 18.ª edição

Festival é o primeiro a regressar às salas. Entre 5 e 10 de Maio, há 15 filmes para ver no encerramento do Doclisboa.

Sebastião Almeida
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Sebastião Almeida
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Grande parte da sua programação foi exibida online devido à pandemia, mas o encerramento da 18.ª edição do Doclisboa arranca mesmo esta quarta-feira, numa espécie de redenção e de esforço para levar de novo o público aos auditórios da Culturgest. Em cinco dias, entre quarta-feira, 5 de Maio, e segunda-feira, 10, o Doclisboa é o primeiro festival a regressar às salas de cinema e exibe 15 obras.

Um dos destaques vai para Visões do Império (quarta, 16.00), obra de Joana Pontes que tenta, através de fotografias da época colonial e de investigação histórica, mostrar como estas imagens passavam um ideário de harmonia que estava longe de ser real. No encerramento, a 10 de Maio, a cineasta germânica Ulrike Ottinger mostra Paris Calligrammes, uma torrente de imagens e sons de arquivo acompanhados de excertos das suas próprias obras e filmes. A realizadora revisita os bairros Latino e de Saint-Germain-des-Prés e a sua vida cultural e boémia, os encontros com judeus exilados, as convulsões da guerra argelina ou do Maio de 1968.

Grand Opera: An Historical Romance, de James Benning (quarta, 19.00), Fé, Esperança e Caridade, de Maria João Rocha (quinta, 19.00), ou Enterrado na Loucura – Punk em Portugal em 78-88 – A Segunda Vaga, uma viagem alucinante ao movimento punk, assinada por Hugo Conim e por Miguel Newton (sexta, 19.00), e o conjunto de cinco e quatro filmes que passam no sábado e no domingo, respectivamente, são algumas das propostas neste regresso do cinema do real às salas.

Em Outubro deste ano, o Doclisboa está de volta, com uma edição presencial e, oxalá, sem necessidade de sessões online.

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