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A execução da obra de extensão da linha de metro de São Sebastião até Alcântara, com financiamento previsto pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), está em risco, de acordo com a Comissão Nacional de Acompanhamento.
Depois de, no ano passado, o investimento ter sido considerado "crítico", foi divulgado esta quarta-feira o relatório de avaliação independente da comissão, referindo que, "apesar de ter existido ajustamento de meta no âmbito da reprogramação, (...) considera-se ser de manter a apreciação de 'crítico' neste investimento", devido ao facto de "ainda não ter sido possível proceder à consignação da obra e respectivo início".
O valor necessário para prolongar a linha vermelha até Alcântara, passando por Campolide/Amoreiras, Campo de Ourique e a Avenida Infante Santo, é de 405 milhões de euros, sendo que 357,5 milhões teriam origem no PRR. O relatório agora divulgado dá conta de que, no âmbito da reprogramação, foram aprovados uma redução do valor em 72 milhões e um "ajuste da meta em virtude da impossibilidade de concluir o investimento dentro do prazo do PRR".
O contrato com a Mota-Engil/SPIE, que avançaria com a obra, foi assinado em Dezembro de 2023. No entanto, a existência de impugnações judiciais atrasou o processo. Ainda em Fevereiro, porém, o projecto da linha vermelha recebeu sinal para avançar da Agência Portuguesa do Ambiente, ainda que sob a necessidade de se apresentarem elementos complementares".
O prazo para os investimentos ao abrigo do PRR termina daqui a um ano, mas dois terços dos investimentos previstos naquele quadro estão em risco, como noticia o jornal Público.
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