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Florença bane tuk-tuks do centro histórico a partir de Outubro

Florença é a primeira cidade italiana a aplicar uma medida desta envergadura. "A cidade deve reger o turismo, não ser esmagada por ele", diz o assessor para a Mobilidade do município.

Rute Barbedo
Escrito por
Rute Barbedo
Jornalista
Florença, Itália
Shutterstock | Florença, Itália
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A mudança acontece a 15 de Outubro, quando veículos turísticos ao estilo tuk-tuk (mas também "primos" como riquexós e carros de golfe) deixarão de poder entrar no centro histórico de Florença. Restarão os shuttles turísticos eléctricos para um máximo de oito passageiros, que apenas poderão percorrer dois eixos específicos, deixando os turistas "à porta" do centro, e que deverão ser obrigatoriamente de cor branca e pertencer a agências de viagens ou turísticas para ali poderem circular.

A notícia foi avançada pelo jornal La Stampa e depois divulgada pelo jornal Público, sublinhando-se que quem transgredir as regras poderá ter de pagar uma multa até 500 euros e ver o transporte apreendido. A medida vem na sequência da aprovação de um novo regulamento, a 30 de Julho, pelo executivo de Florença, com o objectivo de acabar com o excesso de veículos em pontos nevrálgicos da zona classificada como Património Mundial da Unesco, como a Piazza del Duomo ou a Piazzale Michelangelo.

"A riqueza de Florença depende do turismo em apenas 10%. A cidade deve reger o turismo, não ser esmagada por ele. Caso contrário, deixará de ser um recurso e passará a ser um problema", enquadrou ao jornal italiano Andrea Giorgio, assessor para a Mobilidade de Florença, que passa assim a ser a primeira cidade de Itália a adoptar uma medida deste tipo.

Tuk-tuk na Rua Garrett, Julho de 2025
Tiago Miranda Neiva via Fórum Cidadania Lx (FB)Tuk-tuk na Rua Garrett, Julho de 2025

Em Lisboa, um novo regulamento referente à mobilidade de veículos de animação turística e TVDE entrou em vigor em Abril, com o objectivo de refrear a sua presença e ordenar a circulação na cidade. Desde então, são várias, porém, as denúncias de incumprimento e falta de fiscalização por parte das autoridades (neste caso, a Emel e a Polícia Municipal).  

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