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Fotografia: Paulo PimentaAs Bravas, de Paulo Pimenta

Gulbenkian celebra arte participativa com programação gratuita

A PARTIS & Art for Change está de volta à Gulbenkian. Durante três dias, há cinema, dança, teatro, conversas e até uma nova exposição. A entrada é gratuita.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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A mostra PARTIS & Art for Change regressa à Fundação Calouste Gulbenkian já na próxima sexta-feira, 28 de Janeiro. Promovida em parceria com a Fundação “la Caixa”, esta iniciativa apoia projectos que demonstram o papel da arte participativa enquanto impulsionadora de mudança e transformação social. O programa de três dias inclui cinema, dança, teatro, conversas e até a inauguração da exposição “As Bravas”, um registo fotográfico de Paulo Pimenta sobre heroínas da vida real.

A mostra arranca a 28 de Janeiro, às 14.30, no Auditório 2, com uma conversa sobre “A Prática Artística na Aprendizagem da Língua”. Segue-se, no mesmo espaço, pelas 16.30, a apresentação de Os dias que não esqueceremos, realizado por um grupo de rapazes entre os 15 e 20 anos. Apoiado pela Fundação ”la Caixa” no âmbito do projecto espanhol Horitzons, que apoia a criação cinematográfica e fotográfica por parte de jovens que migraram sozinhos de África, a curta-metragem conta a história de Mohammed, que acaba de chegar a Barcelona depois de uma grande e dura viagem a partir de África. A exibição do filme é seguida de uma conversa com o público, com interpretação em Língua Gestual Portuguesa.

Ainda na sexta-feira, 28, a Fundação Calouste Gulbenkian inaugura a exposição “As Bravas”, do fotógrafo Paulo Pimenta, que acompanhou o projecto Enxoval, promovido pela PELE – Associação Social e Cultural no Porto e em Amarante entre 2019 e 2021. O resultado final, que celebra “guardiãs de pés descalços e de lembranças de tempos duros”, fica patente no Hall da Biblioteca de Arte até ao dia 25 de Abril.

Já a 29 de Janeiro, vai ser possível visitar a instalação imersiva “Enxoval” (Sala 2, Sáb 10.0-19.00), que cruza territórios e gerações, através de um arquivo sonoro e visual que reflecte sobre a condição feminina e os estereótipos de género. Está ainda prevista uma conversa sobre o projecto “Diários de um interior” (Auditório 3, Sáb 15.00), que regista em vídeo as histórias antigas dos habitantes do Sardoal; a exibição do filme Retrato (Auditório 3, Sáb 17.00), a nova criação do projecto LaB inDança com direcção artística de Clara Andermatt; e o espectáculo de teatro documental Pulsações (Auditório 2, Sáb 19.00), que se assume como um manifesto das famílias monoparentais e conta com Interpretação em Língua Gestual Portuguesa, seguida de conversa com o público.

No dia seguinte, 30 de Janeiro, além de poder visitar a instalação imersiva “Enxoval” entre as 10.00 e as 17.00, é exibido do documentário Como desenhar uma cidade?, seguido do lançamento do livro “Desenhos de uma cidade lá fora” (Auditório 2, Dom 15.00). Segue-se, no Grande Auditório, às 17.00, o espectáculo Meio no Meio, uma criação de Victor Hugo Pontes que reflecte um processo de três anos com um grupo intergeracional de Almada, Barreiro, Lisboa e Moita.

Fora da Fundação Gulbenkian, mas ainda dentro da programação da mostra, destaca-se a exibição de Chegou a nossa vez, no dia 29 de Janeiro, pelas 11.00, na Biblioteca Nacional de Marvila. Este documentário, realizado por Maria Remédio, é uma co-produção da Artemrede e da Nome Próprio, filmado entre 2019 e 2021, que acompanha o crescimento do projecto Meio no Meio e das pessoas que o fizeram.

O acesso aos eventos é gratuito, mediante levantamento de bilhete e sujeito à lotação das salas e auditórios. De acordo com as actuais regras de combate à Covid-19, é obrigatória a apresentação do Certificado Digital COVID da UE, na modalidade de vacinação, testagem ou recuperação.

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