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Loja Hirundo
© Francisco Romão Pereira

Hirundo: os ténis 100% portugueses chegaram ao Príncipe Real

Com design simples, materiais portugueses (cortiça incluída) e uma preocupação redobrada com o conforto, os ténis da Hirundo querem conquistar o mundo, a começar por Lisboa.

Mauro Gonçalves
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Mauro Gonçalves
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Nunca tinha ouvido falar nesta marca portuguesa? Não estranhe – a Hirundo nasceu no final de 2021, esteve a ganhar balanço online (e no Kickstarter) e só agora abriu a primeira loja física, na Embaixada, o palacete comercial do Príncipe Real. E o que pode trazer de novo uma nova marca de ténis feitos em Portugal? Em primeiro lugar, a qualidade dos materiais, criteriosamente escolhidos para serem 100% nacionais.

"Sempre gostei imenso de sapatos e de costumizá-los sempre que possível", começa por contar Eduardo Serzedelo, em conversa com a Time Out. O gosto por andar bem calçado fê-lo galgar as fronteiras da advocacia e convencer o irmão (e outros dois sócios) a criar uma marca própria.

Loja Hirundo
© Francisco Romão Pereira

Hoje, a Hirundo trabalha com stocks reduzidos. Muitos dos pares vendidos online só são produzidos após a compra (razão pela qual não há saldos). Os clientes esperam depois, no máximo, dez dias para recebê-los em casa, de forma a evitar desperdício. O segredo parece estar na escala local do negócio e na flexibilidade da produção. Afinal, falamos de um único modelo, em pele, disponível de 11 cores – em todos, a sola e ao calcanhar variam sobre uma base branca, excepto na única opção em que os ténis são pretos. O preço é só um, 145€.

As vendas online seguem para todos os cantos da Europa, mas também já têm ido para mercados tão improváveis como o Líbano ou a Nova Zelândia. Ainda assim, vir para o centro de Lisboa foi um passo natural. "Sempre fez parte do plano inicial ter uma loja física. Permite-nos ter um sítio onde pudessem contar a nossa história", acrescenta Eduardo. O design minimal faz da Hirundo uma marca verdadeiramente unissexo, onde as mulheres representam 60% dos clientes. Quanto ao conforto, outro dos trunfos destes ténis portugueses, há uma sola intermédia em cortiça que explica a sensação de pisar numa pequena nuvem.

Loja Hirundo
© Francisco Romão Pereira

Na pequena loja, num dos cantos do quadrado central da Embaixada, os ténis estão dispostos num expositor central. Não vieram sozinho – a marca produziu meias a combinar e trouxe algumas peças da também portuguesa +351 para colorir o espaço. Uma troca justa, já que alguns do ténis também estão à venda, por estes dias, na loja da marca na Rua da Boavista, Cais do Sodré. Ainda para este ano, vislumbra-se um novo modelo de ténis, naquele que será o primeiro lançamento após a linha inicial. Eduardo fala ainda em "complementos" a caminho, mas só para 2023.

Praça do Príncipe Real, 26, piso 0. Seg-Sáb 12.00-20.00, Dom 11.00-19.00

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