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Lisboa já tem “árvores urbanas” para purificar o ar

Cada uma das estruturas de madeira, “plantadas” recentemente junto ao Tejo, produz oxigénio para até sete mil pessoas por hora. O objectivo é tornar Lisboa mais verde.

Raquel Dias da Silva
Jornalista, Time Out Lisboa
City Trees
Câmara Municipal de Lisboa
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As chamadas “City Trees” até podem não se parecer nada com árvores, mas fazem exactamente o mesmo trabalho. Com diferentes tipos de musgo no seu interior, as instalações – duas ao todo, “plantadas” em plena frente ribeirinha, na Ribeira das Naus – purificam o ar e produzem oxigénio suficiente para 14 mil pessoas. Ao fim de 24 horas, a qualidade do ar em redor destas “árvores urbanas” não só já melhorou como há oxigénio para 336 mil pessoas.

A iniciativa é do grupo DPD, que escolheu a capital portuguesa para arrancar com este projecto-piloto de descarbonização urbana. “Desde Junho de 2019 que, no âmbito do Programa de Diagnóstico da Qualidade do Ar, medimos a cada entrega, através da nossa frota e das nossas agências na cidade de Lisboa, as partículas do ar mais finas e perigosas. Agora vamos mais longe e intervimos numa das zonas com maior circulação da cidade de Lisboa, a zona junto à Avenida da Ribeira das Naus, para melhorar a qualidade do ar”, esclarece Olivier Establet, presidente da DPD Portugal.

Além do musgo no interior, as estruturas de madeira – que só ficam instaladas em Lisboa até 7 de Janeiro de 2021 segundo a Câmara Municipal de Lisboa – integram uma tecnologia avançada que permite recolher informação, de forma exaustiva, sobre o estado dos equipamentos, mas também fornece dados em tempo real sobre o ambiente e a qualidade do ar na área ao seu redor, cujos resultados podem ser consultados em tempo real no site da DPD.

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