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Mar e Mar, a nova marisqueira de take-away da cidade

Escrito por
Inês Garcia
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Assim que se passa a ombreira da porta do Mar e Mar cheira, de facto, a mar. Há vitrines de gelo com ostras, percebes, amêijoas, gambas e um tanque com 3500 litros de água salgada com lavagantes, sapateiras ou santolas bem vivinhos. Que fique já esclarecido: isto não é um restaurante, é um “viveiro com confecção”, explica Pedro Machado, um dos três sócios deste novo projecto em Telheiras.

Os tanques de marisco
Fotografia: Manuel Manso

Pedro, em conjunto com Carol Felício e Miguel Brás, que tem a marisqueira Brisa na Ericeira, quiseram trazer a frescura do marisco da Ericeira para Lisboa e facilitar as “petiscadas” entre amigos que, muitas vezes, não atinam com os tempos de cozedura dos mariscos. “Há quem vá até à Ericeira de propósito e, ou come lá, ou traz vivo para fazer em casa. Aqui adicionámos a parte de cozinha, da cozedura e preparação de mariscos e bivalves, e criámos um take-away”, explica Pedro.

Amêijoas à bulhão pato, creme de marisco, sapateira, percebes, ambas e búzios
Fotografia: Manuel Manso

O marisco é maioritariamente nacional, dos mesmos fornecedores do Brisa, e também se vende todo vivo, a peso. Mas a loja tem uma cozinha envidraçada onde é tudo preparado e colocado em caixas de plástico, pronto a empratar (e impressionar) em casa: há sapateira (24€/kg), cortadinha e com casca recheada a preceito, percebes (60€/kg), ouriços (40€/kg), bruxas (80€/kg) ou carabineiros (80€/kg), entre um sem fim de mariscos. Depois, à bulhão pato existem amêijoas(18,5€ a dose), berbigão (9€), lingueirão ou mexilhão (8,50€), gambas à la guilho (15€) ou mexilhão de cebolada (8,50€).

O shot de marisco para abrir o apetite enquanto espera que o marisco coza
Fotografia: Manuel Manso

Pode ligar a encomendar o petisco mas não é obrigatório – aliás, é pelo melhor, que enquanto estiver à espera, há um lounge com mesas onde lhe é oferecida uma imperial e um shot de creme de marisco com pão frito (esta sopa também disponível para levar, 3,50€).

“Abrimos sempre às 17.00 e cozemos logo uma sapateira, uma santola ou lavagante. Já sabemos que é uma das coisas que tem mais saída e fica pronta a levar. Mas caso não saia, desfiamos e pomos no creme de marisco”, diz Pedro. Para acompanhar o marisco, e já que a ideia é não ter trabalho, também há uma garrafeira com vinhos do Minho, rosé e cerveja artesanal Sovina ou Letra F.

Rua Professor Moisés Amzalak, 6A (Telheiras). 21 586 6737. Seg, Qua-Sex 17.00-22.00, Sáb-Dom 11.00-22.00.

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