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Casa do Capitão
©Ana Viotti

Na Casa do Capitão, no Beato, há concertos, oficinas e exposições num pop up até Outubro

A iniciativa é um pop up que quer devolver alguma da expressão cultural à cidade em tempos difíceis como os que se vivem agora.

Escrito por
Francisca Dias Real
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Tal como uma boneca matrioska, o Hub Criativo do Beato guarda outros projectos dentro daquele que é o maior, e o mais recente chama-se Casa do Capitão. Inaugura no dia 13 de Agosto e até Outubro terá programação para todas as idades com concertos, oficinas, DJ sets, leituras e até comes e bebes.

A iniciativa assume-se como um pop up, que decorre entre Agosto e Outubro, e ocupa parte do espaço do Hub Criativo do Beato (HCB), numa parceria com a CTL - Cultural Trend Lisbon, que detém espaços como o Musicbox. O terraço da Casa do Capitão será o maior dos palcos desta programação artística e cultural que passa a integrar a agenda semanal da cidade, num período marcado pela pandemia e pelas dificuldades de realização de eventos. 

“Perante a pandemia e o medo que paralisa o mundo, urge colocar a tónica na importância da cultura e das artes enquanto catalisadores de acção e resiliência”, refere a CTL em comunicado. “Procuramos dar voz e espaço aos artistas e, à semelhança de outros agentes, quer devolver à cidade de Lisboa alguma da sua expressão cultural”.

O espaço vai estar aberto de quinta-feira a domingo, com diferente programação todas as semanas e dirigida a todas as idades. A par disso, e numa outra parceria com a Praça Hub, haverá também um pop up de comes e bebes, para poder almoçar, jantar ou só petiscar, tudo pensado para ser uma cozinha sazonal com ingredientes de pequenos produtores regionais. As bebidas estão a cargo da The Browers Company, marca colaborativa e produtora de cervejas que terá o seu primeiro espaço no HCB.

“Queremos trazer ao HCB uma programação eclética e de qualidade”, refere em comunicado Miguel Fontes, director executivo da Startup Lisboa, entidade responsável pela gestão e curadoria do HCB. “Por outro lado, e especialmente  numa altura como a que vivemos agora, estamos muito contentes por acolher esta iniciativa temporária que vai marcar o princípio do espaço que queremos que a Casa do Capitão ocupe, no futuro”.

A semana de inauguração tem agenda recheada: dia 13 arranca com a exposição "Esplendor na Relva", com peças de Simão Simões e Maria Goes e curadoria de Mantraste, a partir das 18.00. A exposição vai ficar em permanência, para já, na Casa do Capitão e pode ser vista todos os dias (qui-sex 17.00-21.00; sáb-dom 10.00-18.00). Às 19.00 há concerto no terraço com Fado Bicha (8€) e a festa de inauguração segue com um set do DJ A Boy Named Sue (2€), às 20.00.

No dia 14, a banda Cave Story dá vida ao terraço (18.30; 6€) e, logo a seguir, há  DJ set com Ritmos de Cholulteka, aka Bruno Salgado Zayas (DJ e fotógrafo), e Barrio Lindo, o alter-ego de Agustin Rivaldo (20.30; 3€). 

Cave Story
Cave Story©Filipa Pinto Machado

A 15 de Agosto, a festa faz-se logo a partir das 14.00 e pede para tirar o pé do chão com DJ set de La Flama Blanca (2€) e a sua Siesta Fiesta, que apelida de "balada e pornô-xaxada, um apalpão no coração". Noiserv assume as rédeas do terraço às 18.30 (10€) e Pedro Paulos apresenta Brandos Costumes, não na sua versão podcast mas em DJ set, uma viagem pelo lado mais desconhecido da música portuguesa (20.00; 2€).

O último dia da semana de estreia da Casa do Capitão, dia 16, começa com uma oficina infantil de corpo, som e movimento (10.00) dada pelo colectivo Baileia.

Mais tarde, às 17.00, Surma e Alex D'Alva Texeira juntam-se para um bate papo, que é como quem diz um concerto conjunto (5€) como se fosse uma conversa de café. O dia fecha com ritmos quentes e um afrobaile pelas mãos da banda Djumbai Djazz e Wilson Vilares, mais conhecido como Celeste Mariposa (19.00, 2€). 

Os bilhetes estarão à venda, em breve, na BOL, sendo que de acordo com a regras em vigor os bilhetes comprados para as sessões após as 20.00 pressupõem a obrigatoriedade de consumo do serviço de restaurante. Também devido às regras de distanciamento social e de forma a garantir a lotação mínima necessária para a realização de alguns dos espectáculos da programação, a compra de bilhetes por mesa obriga a uma compra de grupo na quantidade mínima de lugares estipulado para cada mesa.

Rua do Grilo, 119. Qui-Sex 17.00-00.00. Sáb-Dom 10.00-00.00.  

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