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Aqueduto das Águas Livres
©Museu da Água EPAL

Nova visita ao Aqueduto mostra três locais nunca antes abertos ao público

A visita parte de Monsanto e vai até ao Miradouro de São Pedro de Alcântara, por dentro de arcos aéreos e por galerias subterrâneas.

Helena Galvão Soares
Escrito por
Helena Galvão Soares
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última grande intervenção de conservação e restauro nas infraestruturas do Aqueduto das Águas Livres permitiu ao Museu da Água criar uma nova visita guiada num percurso contínuo que passa por vários pontos nunca antes abertos ao público – a visita vai chamar-se simplesmente "Aqueduto de Lisboa".

O percurso começa no local onde a água entrava em Lisboa no século XVIII, no Parque Florestal de Monsanto, e segue por cerca de três quilómetros, sem interrupções, por dentro de arcos aéreos e galerias subterrâneas, até ao Miradouro de São Pedro de Alcântara. Quem só conhecia troços parciais, vai poder finalmente ligar todos os pontos num único percurso, do início, em Monsanto, até ao fim de um dos terminais.

Há três locais abertos ao público pela primeira vez: a passagem subterrânea por baixo do Viaduto Duarte Pacheco (imagine!), a visita ao reservatório de Campo de Ourique (ao lado do shopping das Amoreiras, por baixo do grande terreno que já foi campo de golfe) e o percurso daí até ao Recinto do Arco.

O Recinto do Arco fica na Rua das Amoreiras e é onde se encontra o Reservatório do Arco, um dos três reservatórios construídos no século XIX, para abastecimento de água ao domicílio. Está actualmente desativado. A partir do Recinto do Arco, o percurso passa dentro do Arco Triunfal das Amoreiras (o arco nº 100, aquele que passa sobre a rua), atravessa os últimos dez arcos do Aqueduto, que ladeiam o jardim, e continua para a Mãe d'Água das Amoreiras (reservatório final do Aqueduto). A partir desse ponto, a visita prossegue através da galeria subterrânea do Loreto, passa no Reservatório da Patriarcal (debaixo do lago do Príncipe Real) e termina no Miradouro de São Pedro de Alcântara.

Galeria do Loreto
Museu da Água/divulgaçãoGaleria do Loreto

A visita tem como objectivos, não só dar a conhecer o património edificado, como também mostrar e explicar como se forneceu água à cidade no século XVIII, as tecnologias usadas, e como o Aqueduto das Águas Livres influenciou o desenho urbano e o desenvolvimento social da capital.

De acordo com o Museu da Água, a futura visita Aqueduto de Lisboa terá "inscrição obrigatória e possibilidade de aquisição dos bilhetes na Ticketline".

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