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Bares, Cocktails, Machimbombo
©Manuel Manso

O Machimbombo é o novo bar cool da cidade

Escrito por
Clara Silva
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Chama-se Machimbombo e acaba de abrir na Calçada do Combro. Tem cocktails de autor, DJ sets, brunches musicais e boa onda. Um presente de Verão para a noite alfacinha.

O nome não é fácil, mas uma pesquisa no dicionário Priberam diz-nos que a palavra, de origem onomatopaica, pode vir do inglês “machine pump”. É usada para designar um “carro velho”, um “elevador para ladeiras íngremes” e agora para este novo bar de cocktails da Calçada do Combro, que também promete entrar no vocabulário da noite alfacinha.

Cheila Tavares e Semi M’Zoughi, atrás do balcão, já faziam parte da equipa criativa da Toca da Raposa, o bar de mixologia de Constança Raposo Cordeiro ali perto, no Chiado. Desafiados por quatro sócios, que preferem manter-se na sombra e são apresentados apenas como “quatro party animals” na carta do bar, dedicam-se agora a este novo projecto, o Machimbombo.

“Vimos, por curiosidade, que o último machimbombo [o eléctrico antigo] parou aqui mesmo na Calçada do Combro”, conta a gerente.

O bar quer ser um “sítio que faça a ponte entre um cocktail bar e um sítio onde as pessoas possam dançar e divertir-se”, continua Cheila, que até há um ano trabalhava em bares em Londres.

Foi aí que, tal como o namorado Semi, aprendeu a maior parte das técnicas de bastidores que escapam aos clientes. “O que vêem na ementa é uma versão simplificada”, explica.

Todas as semanas compram os ingredientes no Mercado da Ribeira para trabalharem com produtos frescos. “Tencionamos mudar o menu de dois em dois meses”, adianta.

Para já, na carta há 12 cocktails e quatro mocktails, além de vinho (4€ o copo) e cerveja (3€ a mais pequena). Entre as invenções do casal está, por exemplo, o Tariq Puka Puka (10€), com Plantation Blend, bolo de banana e especiarias, um cocktail feito a pensar num dos sócios do bar, “que não gosta de sentir o álcool nas bebidas”.

Também há um Madeira Cobbler (8,5€), feito com vinho da Madeira, flor de laranjeira e frutos vermelhos, “superfácil de beber e super-fresh”, diz Cheila, e também o Greenlet (8,5€), uma versão do seu preferido Dry Martini, com gin, vinho verde e cascas de lima.

Há sempre quatro cocktails sem álcool da casa (4€), que vão mudando consoante a época – agora, por exemplo, pode beber um highball de pepino ou uma limonada de hibisco e pimenta de Sichuan.

Em breve, aos fins-de-semana, e quando a cozinha estiver a funcionar, os cocktails vão poder ser acompanhados com comida nos “musibrunches”, festas que vão começar à uma da tarde e que se prolongam tarde dentro.

“Isto não é um clube”, avisa desde já Cheila, até porque há sempre serviço de mesa. Dentro do bar, há uma sala com uma bola de espelhos que à primeira vista passa despercebida e que é talvez o ex-líbris do bar. A ideia é ter DJs “uma a duas vezes por semana”, diz Cheila. “Mas nada techno. Funk, hip-hop dos anos 90… Uma vibe mais chill, para as pessoas poderem conversar.”

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