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O que é ser? O que é uma escola ideal? A dança e performance respondem

O InArt – Community Arts Festival acontece, entre 6 e 28 de Junho, no Teatro Meridional e no Teatro do Bairro. A premissa é uma só: combater a exclusão social.

Beatriz Magalhães
Escrito por
Beatriz Magalhães
Jornalista
Ei, Toire Linde!
DR | Ei, Toire Linde!
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A partir desta sexta-feira, está de regresso o InArt, festival em que a inclusão e a acessibilidade nas artes toma lugar central. Os espectáculos e projectos artísticos são apresentados ao longo de seis dias no Teatro Meridional e no Teatro do Bairro. 

A 6 de Junho, o festival, que este ano se desenvolve em torno de inquietações e questões por responder, arranca no Meridional com Forme(s) de Vie, criado pela companhia francesa Shonen. Protagonizado por três bailarinos e dois performers (uma bailarina e um ex-lutador de boxe) em perda progressiva da mobilidade, o espectáculo explora questões em torno desse mesmo problema. Volta a apresentar-se no dia seguinte.

No final do mês, entre 25 e 28 de Junho, o InArt ocupa o Teatro do Bairro. A 25, dá-se a apresentação do projecto de formação da CIM – Companhia de Dança Nós Somos as Nossas Mãos, que junta intérpretes da CERCIAMA, AFIDance e da Fundação AFID Diferença. A dança, as artes plásticas, o vídeo e o som cruzam-se para responder ao mote da criação – "O que é ser?". No dia 26, é a vez de Terra Prometida – A Escola Ideal, laboratório desenvolvido por Manuel Henriques e um grupo de professoras do Agrupamento Padre Bartolomeu de Gusmão, que tem como base a ideia de uma escola ideal. 

Dia 27 de Junho fica reservado a criações que abordam o papel da pessoa com deficiência no processo de criação. Primeiro, Nelson Moniz, bailarino da CIM com paralisia cerebral, protagoniza o solo Cérebros, em que se movimenta entre os limites do individual e do colectivo; depois, apresenta-se Despacho, resultado do laboratório dirigido pela coreógrafa Aldara Bizarro sobre a relação corpo-espaço.

No último dia, há Movimento Visível, que aborda o potencial artístico da Língua Gestual Portuguesa; Ei, Toire Linde!, que propõe uma nova perspectiva sobre a masculinidade; e, por fim, uma conversa com a artista Ana Rita Teodoro sobre Sonhos Comuns, espectáculo que se centra na comunicação táctil entre duas bailarinas e que procura criar uma ponte com as apresentações da noite.

Teatro Meridional e Teatro do Bairro. 6-28 Jun. Vários horários. Vários preços

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