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Abriu portas há 99 anos – feitos esta terça-feira, dia 8 de Julho –, encerrou-as na década de 90 e, depois de uma reabilitação integral, voltou a estar em cena em 2024. Falamos do Teatro Variedades, que se afirmou no plano da revista e reabriu neste século como casa de acolhimento de espectáculos de várias companhias e criadores, dos Artistas Unidos a Marco Mendonça. Como quem diz 99 já está a pensar nos 100, também esta semana a empresa municipal Lisboa Cultura (que gere o Variedades) lança uma campanha centrada na data redonda. O objectivo é recolher e preservar objectos e histórias contadas por quem acompanhou as vivências desta casa do Parque Mayer.
"A campanha 'Teatro Variedades: 100 Anos de Memórias' é um convite a todos os que guardam, na gaveta ou na memória, pedaços desta história: fotografias, programas de espectáculos, bilhetes, figurinos, adereços, histórias de quem lá esteve, do lado de cá ou de lá do pano", informa a Lisboa Cultura num comunicado enviado às redacções. Terminada a recolha, a acontecer até 31 de Janeiro, será organizada uma exposição, algures em 2026, como "homenagem à memória colectiva deste palco lisboeta". O Variedades, justifica o actual director, Joaquim René, "foi sempre um teatro popular e democrático – acessível, vibrante, sem preconceitos, atento", bem como um "espelho da vida em Lisboa".
As memórias e objectos podem ser partilhados através do e-mail memoriasvariedades@egeac.pt ou, presencialmente, no dia e horário combinados através do mesmo endereço electrónico. A Lisboa Cultura pormenoriza, ainda, que aceita empréstimos, cedências digitais (digitalizações ou reproduções) ou doações de objectos.
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