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La Bête dans la jungle
©DRLa Bête dans la jungle

Queer Lisboa procura “fazer justiça a um olhar queer não polarizado”

As honras de abertura do festival vão caber à nova longa-metragem do realizador austríaco Patric Chiha, ‘La Bête dans la jungle’, estreada na última edição da Berlinale.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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A próxima edição do Queer Lisboa, entre 22 a 30 de Setembro, pretende “fazer justiça a um olhar queer, não polarizado, um olhar além-fronteiras”. Ainda não foi anunciada a programação completa, mas já se conhecem os filmes de abertura e encerramento, bem como algumas sessões especiais.

As honras de abertura, a 22 de Setembro, cabem à nova longa-metragem do austríaco Patric Chiha, La Bête dans la jungle, estreada na última edição da Berlinale. Adaptando livremente o romance homónimo de Henry James, o filme acompanha a história de John e May, que entre 1979 e 2005, 25 anos ao todo, dançam contra o tempo em antecipação de um misterioso evento. No elenco, contamos com o ícone do cinema francês Béatrice Dalle e a actriz revelação Anaïs Demoustier.

Por sua vez, o título de encerramento em Lisboa será Queendom, um documentário que segue a performer Gena Marvin, uma artista queer russa cujas performances colocam a sua vida em perigo, enquanto recusa silenciar-se perante a repressão e a guerra na actual Moscovo. Mas há mais.

Este ano, o programa do Queer Lisboa inclui duas sessões especiais: o mais recente filme de Ira Sachs, Passages, uma tórrida história de amor a três, protagonizada por Franz Rogowski, Ben Whishaw e Adèle Exarchopoulos; e Sisi & I, uma nova revisitação histórica da figura da Imperatriz Sisi e, em concreto, da ambígua relação que manteve com a sua última dama de companhia.

“Da dança (Cidade Lúcida, filme sobre a figura de Benvindo Fonseca, histórico bailarino do Ballet Gulbenkian), à medicina (Oliver Sacks: His Own Life, sobre a vida e o pensamento do neurologista e escritor que redefiniu o nosso entendimento sobre a mente), a secção Panorama voltará a espoletar a discussão sobre importantes questões sociais e culturais”, lê-se ainda em comunicado, que adianta que todos os filmes vão ser complementados por debates e conversas a divulgar em breve.

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