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Segunda parte da Temporada Gulbenkian mantém aposta na Orquestra e no canto

Programação musical para Janeiro, Fevereiro e Março de 2021 traz convidados de peso como o pianista András Schiff e a violinista Isabelle Faust.

Sebastião Almeida
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Sebastião Almeida
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Depois de, devido à incerteza sobre o desenrolar da pandemia, ter revelado apenas a primeira parte da programação de música para os meses de Setembro a Dezembro, a Fundação Gulbenkian apresentou esta segunda-feira o resto da temporada musical 2020/2021. A Orquestra Gulbenkian, dirigida por maestros como Lorenzo Viotti, Giancarlo Guerrero e John Nelson, continua em destaque na agenda, mas há convidados de peso, como o pianista András Schiff e a violinista Isabelle Faust.

A segunda parte da temporada 2020/2021 arranca com o tradicional Concerto de Ano Novo, nos dias 6, 7 e 8 de Janeiro, sob a batuta da maestrina Elena Schwarz e com o contributo vocal da soprano australiana Siobhan Stagg. As restantes datas de Janeiro são da responsabilidade do maestro titular Lorenzo Viotti, que entre os dias 13 e 15 apresenta o programa “Uma Noite na Ópera”, com árias de ópera interpretadas por Ailyn Pérez (soprano), Margarita Gritskova (meio-soprano), Joshua Guerrero (tenor) e Roman Burdenko (barítono). Depois, a 21 e 22, emparelha a sexta sinfonia de Tchaikovsky e “Langsamer Satz”, de Anton Webern. Por fim, a 27, 29 e 30, Viotti, a Orquestra Gulbenkian, a soprano Sabine Devieilhe e o barítono Lauri Vasar interpretam obras de Gustav Mahler e de Richard Strauss.

Em Fevereiro, destacam-se os regressos do pianista András Schiff e do maestro americano John Nelson. O primeiro vem tocar “Sonata para Piano em Ré maior, D. 850”, de Franz Schubert, e “Abertura Francesa em Si menor, BWV 831”, de Johann Sebastian Bach, nos dias 11 e 12; enquanto, a 25 e 26, o segundo vai interpretar “Les nuits d’été”, de Hector Berlioz, e a segunda sinfonia de Schumann, com a meio-soprano Christine Rice, o tenor Nicholas Phan e a orquestra residente. Vai ser ainda possível ouvir a Sinfonia n.º 4 de Brahms e a estreia mundial de Reverdecer, com direcção de Nuno Coelho, nos dias 4 e 5, e um programa de Mozart para todos, a 14.

Outro ponto alto de Fevereiro será o ciclo Rising Stars, que este ano se realiza exclusivamente em streaming, nas plataformas digitais da Fundação. Ao longo do dia 7 será possível escutar as futuras estrelas internacionais da música clássica, no conforto do lar e sem gastar um vintém. Entre os intérpretes escolhidos pela European Concert Hall Organisation, que a Gulbenkian integra, estão nomes como Vanessa Porter (percussão), Cristina Gómez Godoy (oboé), Diana Tishchenko (violino), James Newby (barítono) e o Aris Quartett.

O grande destaque de Março são os concertos da violinista Isabelle Faust, uma das grandes intérpretes da actualidade, que vai tocar o “Octeto em Fá maior” de Schubert, a 24 e 25, com Anne-Katharina Schreiber (violino), Danusha Waskiewicz (viola), Kristin von der Goltz (violoncelo), James Munro (contrabaixo), Lorenzo Coppola (clarinete), Javier Zafra (fagote)e Teunis van der Zwart (trompa). Igualmente recomendável é escutar Giancarlo Guerrero dirigir a Orquestra Gulbenkian e a soprano Julia Kleiter numa interpretação da Sinfonia n.º 4 de Mahler, entre 17 e 19. E, a encerrar a temporada, o Concerto de Páscoa, dirigido pelo maestro titular do Coro Gulbenkian, Michel Corboz, que entre os dias 29 e 31, vai apresentar a segunda parte da Paixão Segundo São João, de Johann Sebastian Bach.

Os espectáculos têm uma duração aproximada de uma hora, com intervalo. O programa completo da segunda parte da temporada pode ser consultado aqui.

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