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O 8.º piso da loja Pollux já teve muitas vidas. De snack-bar passou a restaurante com dedo de Miguel Castro e Silva, voltou a café e agora é o Terraço Editorial, um restaurante-bar e biblioteca de vinhos.
A vista do último piso da icónica loja de artigos de cozinha e decoração, para as ruínas do Convento do Carmo e telhados lisboetas, continua a ser um segredo, ainda que mal guardado, da cidade. A nova vida do terraço começou ainda em Março mas o soft opening parou abruptamente por culpa da pandemia. Reabre agora como um restaurante-bar.
O projecto de Rui Rebelo, responsável por outros espaços de restauração na cidade, como a Oficina do Duque e a Oficina Craft Snackery, e Rodrigo Soares, produtor do Vale do Douro, quer promover a gastronomia e vinicultura portuguesa. “Queríamos criar um espaço que promovesse a cultura vinícola do nosso país. Um clube que, além da boa comida, explorasse os pequenos produtores e mostrasse a qualidade do vinho português”, reforça Rui Rebelo.
A carta de comida divide-se em petiscos, tábuas e sandes, pratos principais e sobremesas. No primeiro capítulo há propostas como o pastel de abóbora assada com funcho (5,50€), os croquetes de lula e tinta de choco servidos com maionese de tomilho (6€), tábuas de queijos e enchidos (a partir de 16€). Nos pratos há sarrajão braseado com legumes grelhados (10,50€), bacalhau fresco com batata a murro, espinafres e limão (10,50€) ou hambúrguer no pão (8,50€). Nas sobremesas, importaram dos outros espaços de Rui Rebelo a sua já clássica mousse de chocolate com azeite e sal (6€). A acompanhar tudo isto, 190 vinhos – não se assuste, terá alguém para o ajudar na hora de escolher o vinho.
E não tema mesas umas em cima das outras. Os 150 metros quadrados foram reorganizados para obedecer às regras de distanciamento social e lotação reduzida impostas pela DGS para os restaurantes.
Rua dos Fanqueiros, 276 (Baixa). Seg-Dom 12.00-19.00.