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Cais na Preguiça

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  • Santa Maria Maior
  1. CAIS DA PREGUIÇA
    Fotografia: Arlindo Camacho
  2. CAIS DA PREGUIÇA
    Fotografia: Arlindo Camacho
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A Time Out diz

Ana Sousa e Alcina Ló mudaram as suas vidas para concretizar o sonho antigo de abrir um lugar onde alimentar o público — e não só o estômago do público, mas já lá vamos. Desde Janeiro que estão com vista para o Campo das Cebolas (e para as suas obras, naturalemente) no Cais na Preguiça.

A primeira coisa que acontece a quem se senta no restaurante é receber logo um copo de água fresca simples ou aromatizada com os sabores da época, que já começa a fazer calor. Alcina, da área da gestão, e Ana, ex-psicóloga — "uma vez psicóloga, para sempre psicóloga", diz-nos ela — abriram a pequena sala na Rua dos Bacalhoeiros para ser um lugar onde pedir uma série de pratos e petiscar, petiscar, petiscar, demoradamente, com uma preguiça a que a luz baixa convida. Na cozinha, uma cozinheira, Joana Bento, e um músico que se quis dedicar temporariamente aos petiscos, João Barroso, fazem uma salada de rosbife com maionese de alcaparras e queijo da serra, cavalas alimadas, punheta de bacalhau, cuscus de legumes ou sopa de ervilhas com presunto ibérico com cura de 24 meses.

Estiveram um ano a preparar esta carta fixa de petiscos, que vai do 1,5€ aos 14€, durante um ano para ter clássicos como as moelas e outros com um twist como os carapaus alimados com molho de maracujá e algas fritas — quase que umas bolachinhas para acompanhar o peixe. Mas como nem só de umas tapas demoradas a acompanhar uma conversa vive o homem, têm sempre um prato do dia, entre 9€ e 13€, a qualquer hora do dia, assim como os petiscos e o brunch. Sim, Ana e Alcina não se vão importar de lhe servir umas panquecas às 22.00 se for mesmo isso que lhe está a apetecer.

No caso das sobremesas há leite creme com sabor a hortelã, gelatina de laranja e gelado de vinho do Porto servido com queijo da ilha. A estrela do conjunto de doces tem chocolate: é o bolo exclusivo do restaurante. O chocolate da preguiça tem três níveis de cacau e quase tão sedoso como uma mousse.

Alimentando não só o estômago, não se esqueça de perguntar se há alguma exposição para ver no salão de cima. Desde Novembro que Ana e Alcina querem apoiar novos artistas e expõem as suas obras no salão onde por vezes também fazem jantares de grupo. Para já, esperam ansiosamente pelo final das obras no campo das cebolas, não só para que possam ver o rio, mas também para deixarem de limpar o pó à casa todos os dias.

Escrito por
Catarina Moura

Detalhes

Endereço
Rua dos Bacalhoeiros, 4C
Lisboa
Transporte
BUS 206 210 706 711 728 735 746 759 774 781 782 783 794 Eléctrico 25 Metro Terreiro do Paço
Preço
até 20€
Horário
10.00-23.00
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