A Time Out na sua caixa de entrada

Procurar

Fermenta

  • Restaurantes
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade
  1. Fermenta
    ©Manuel MansoFermenta
  2. Pastelaria, Padaria, Fermenta
    ©Manuel MansoFermenta
  3. Pastelaria, Padaria, Fermenta
    ©Manuel MansoFermenta
  4. Fermenta
    Manuel Manso
  5. Fermenta - Croissant
    ©Manuel MansoCroissant da Fermenta
Publicidade

A Time Out diz

Adoro croissants brioche. E o Porto, num daqueles movimentos de concentração de uma especialidade num dado lugar, que não se percebe muito bem como ocorrem, tornou-se numa cidade de croissants soberbos, com casas particularmente famosas. Detalhes ou excepções à parte, regra geral são estupendos. Por motivos igualmente insondáveis, essa é uma realidade que não se encontra tão facilmente em Lisboa. Mas o cenário está a mudar.

A Fermenta, simpática pastelaria/padaria perto da Avenida de Roma, veio ajudar a contrariar esse mapeamento triste, fazendo um pin na rota dos bons croissants da capital. Com que método? Importa-os directamente da fonte dourada, que é como quem diz, da Padaria Ribeiro, no Porto, um dos mais famosos locais de consumo destes víveres.

É improvável que descubramos grandes diferenças face aos comidos na Invicta, uma vez que estes ninhos dourados são transportados devidamente refrigerados, e é já em Lisboa que passam por uma última levedação e são regularmente forneados, de modo a que a probabilidade de os apanharmos quentinhos seja grande.

Há vários métodos para comer croissants, que dependem também da tipologia que nos vem parar ao prato. Estes, gosto de os comer simples, despedaçando-os com os dedos, pedacito a pedacito. Começo pelas duas pontas, normalmente mais tostadas; sigo a desenrolar a massa, até chegar ao centro húmido. Para quem gostar de processos um pouco menos primitivos, também podem pedir o croissant com vários condutos.

Agora, um dizer polémico: pessoalmente gostaria de os experimentar ligeiramente mais assados – a massa no interior fica bastante mal cozida – para ver sumir-se o último travo do fermento. Ainda assim, são um deleite, e o processo de melar os dedos na deliciosa calda açucarada que os cobre é daqueles actos que nos transportam imediatamente à alegria.

*As críticas da Time Out dizem respeito a uma ou mais visitas feitas pelos críticos da revista, de forma anónima, à data de publicação em papel. Não nos responsabilizamos nem actualizamos informações relativas a alterações de chef, carta ou espaço. Foi assim que aconteceu.

Violeta de Vasconcellos
Escrito por
Violeta de Vasconcellos

Detalhes

Endereço
Rua António Ferreira, 5
(Alvalade)
Lisboa
1700-223
Preço
1,80-2,60€
Horário
Ter-Sex 09.00-18.00, Sáb-Dom 09.00-13.00
Publicidade
Também poderá gostar
Também poderá gostar