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Kebabs há muitos, mas não são todos igualmente recomendáveis. Conheça os sítios para comer kebabs em Lisboa
Bem sabemos que por cá o kebab está numa "relação complicada" com os lisboetas, sendo visto como a comida de eleição para o fim de noite ou para curar uma ressaca monstruosa. Decidimos por isso que estava na altura de interceder pelo injustiçado pedaço de comida. Presente na gastronomia de mais de uma dezena de países, este "tapa buracos" todo-o-terreno, referido pela primeira vez no escrito de Kyssa-i Yussuf em 1377, pode ser feito de várias formas – shwarma, doner, gyro, al pastor, entre outros – com várias carnes e é quase certo que vai saber bem. Na lista que se segue damos-lhe sugestões que prometem mudar-lhe as ideias e abraçar o kebab como uma existência respeitável. São os melhores sítios para comer kebabs em Lisboa (sem perder a carteira).
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Mohamed traz um bocadinho da cozinha do país de origem, Líbano, à Lisboa multicultural e, com a ajuda da mulher, vai transformando cada ingrediente numa experiência. O menu não peca por exagero, evitando aqueles minutos de indecisão, e o espaço é uma ode ao minimalismo. A shoarma de frango ou vaca – com fattoush, molho de alho, hummus e pão tradicional feito na casa é tudo o que precisamos para ficar de sorriso na cara.
Preço: 5€
É difícil vaguear pela zona do Cais do Sodré de madrugada sem que alguém nos diga: "E se fossemos buscar um kebab?" Pois bem, acontece que ali por perto tem um palácio inteiramente dedicado à iguaria, generoso nas doses e na carteira, para que a noite possa prosseguir para onde bem entender de estômago aconchegado. A ementa é curta, há seis opções que podem ser servidas simples (só a sandes) ou em menu, e a estas juntam-se as cervejas – frescas, com possibilidade de comprar em packs de 6 ou 12.
Preço: 3,50-6€.
Parece quase um restaurante de fast food, com mesas e cadeiras, televisões de ecrã plano, um balcão de costas viradas para a cozinha em vez de estar colado à roulotte, um sistema de pré-pagamento, elementos decorativos que lembram um diner americano. Aqui, a estrela da companhia é o hamburgão, mas se pedir o kebab é garantido que não se arrepende.
Preço: 3€.
Há cada vez mais sítios onde comer kebabs em Lisboa. Mas nem todos são iguais. O durum do Alif, entre o Rossio e o Martim Moniz, é um dos melhores. A carne (frango ou vaca) e a salada são o que se espera, mas a massa do wrap, mais fofa do que o normal, é a estrela do prato. Para quem gosta da comida bem picante, há o molho sriracha.
Preço: 4€.
O melhor kebab da Baixa serve-se a uns metros do Terreiro do Paço, no Istanbul. Seja no prato, em pão pita, enrolado num durum ou sobre uma pizza. Sim, uma pizza. O durum custa os quatro euros da praxe, e vale cada cêntimo. De preferência com muito picante.
Preço: 4€.
Não faltam casas de kebab à volta da Almirante Reis, mas este é um dos mais antigos e mais queridos do bairro. Tem doner (4,50€), falafel vegetariano (4,50€), kebab de frango, vitela ou falafel (5€), durum (6€) e sopa tradicional turca (2€). Não serve álcool. Para beber tem o lassi indiano de manga e ayran, uma bebida tradicional turca.
Preço: 4,50-6€.
O melhor é pedir uma marguerita ou um cocktail com mezcal assim que chegar um destes restaurantes mexicanos em Lisboa – afinal a cozinha mexicana é conhecida pelo seu nível de picante (e aqui convém ter atenção às malaguetas assinaladas nas cartas, que não estão lá para enganar ninguém). Vá por nós e encha a cara de tacos, chilli com carne ou enchiladas.
A cozinha japonesa apareceu em Lisboa nos anos 1980 mas só nos anos 2000 atingiu o seu boom. Nos últimos anos a oferta de restaurantes tem crescido em larga escala por toda a cidade, em parte por culpa dos buffets de sushi que democratizaram a relação dos portugueses com estas pecinhas de arroz e peixe cru. Porém, há cada vez mais restaurantes japoneses onde o sushi assume o papel secundário e mostram o melhor da gastronomia do Japão. Comprove-o num destes restaurantes japoneses em Lisboa.
Uma das primeiras referências dos portugueses no que respeita à cozinha étnica foram os restaurantes indianos. E não há como os contornar. Nos restaurantes desta lista não faltam chamuças, caris ou pães naan quentinhos. Cada um com as suas especialidades, um mais moderno e perito em fazer dosas (que são uns crepes gigantes); outros mais clássicos e prontos para darem aos comensais o que querem.
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