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Restaurante, Cozinha Japonesa, Tomo, Sushi & Sashimi
©Gabriell VieiraSushi & Sashimi

Os melhores restaurantes japoneses em Lisboa

Peixe cru, petiscos, caldinhos e pratos quentes de sabores exóticos. Prove tudo num dos melhores restaurantes japoneses em Lisboa.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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A cozinha japonesa apareceu em Lisboa nos anos 1980 mas só nos anos 2000 atingiu o seu boom. Nos últimos anos a oferta de restaurantes tem crescido por toda a cidade, em parte por culpa dos buffets de sushi que democratizaram a relação dos portugueses com estas pecinhas de arroz e peixe cru. Nem tudo o que abriu, porém, tem a qualidade de matéria-prima desejada ou mãos que a saibam tratar como merece. E desengane-se se pensa que comida japonesa é só sushi. Na lista que se segue provamos-lhe que há muito mais a descobrir. São os melhores restaurantes japoneses em Lisboa.

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Os melhores restaurantes japoneses em Lisboa

  • Restaurantes
  • Belém

O nome do restaurante deve-se ao japonês Tomoaki Kanazawa, que quando regressou ao Japão, em 2017, deixou Paulo Morais no seu lugar. Não por acaso, ou não fosse Paulo Morais o chef português há mais anos a trabalhar a cozinha japonesa, de tal forma que em 2022 foi nomeado Embaixador da Boa Vontade da Culinária Japonesa pelo Governo nipónico. O restaurante é pequeno, com apenas oito lugares. A cozinha é kaiseki, respeitando a sazonalidade e a qualidade da matéria-prima. Há quatro menus de degustação – três sem bebidas incluídas de 60€, 90 e 100€ e um de 150€, com tudo incluído. Mas atenção, desde que o Kanazawa recebeu a estrela Michelin que ficou mais difícil arranjar mesa, por isso o melhor é planear com tempo.

  • Restaurantes
  • Chiado

Estávamos em 2019 quando António Carvalhão e João Azevedo Ferreira abriram o Ajitama, na Avenida Duque de Loulé, depois do sucesso instantâneo do seu supperclub que somava já quase duas mil pessoas em lista de espera. Quase quatro anos depois, continuam a não dar vazão. A solução foi abrir um segundo restaurante, maior e ainda mais próximo do Japão (e não faltam nem as famosas sanitas inteligentes). O menu também está mais composto, com diferentes opções de ramen. Quem conhece o Ajitama da Duque de Loulé reconhecerá a identidade. Se no primeiro a estrutura de madeira que preenche o espaço é uma homenagem aos ovos, o topping preferido da dupla no ramen, aqui a inspiração foram os noodles, que voltaram a ser feitos em casa em vez de serem importados do Japão. Apesar do menu ser igual nos dois restaurantes, António e João aproveitaram o facto de abrirem este novo espaço para introduzir umas novidades, como o kashunattsu tantanmen, um ramen picante e mais complexo.

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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Sintra
  • preço 4 de 4

Pedro Almeida é o responsável pelas grandes mudanças que o Midori sofreu nos últimos anos. Dos cento e muitos lugares que o restaurante tinha, passou a apenas 18. Isso significou uma carta mais atenta ao detalhe, menos mainstream – e uma estrela Michelin. O que, paradoxalmente, significou mais clientes. Hoje, há duas opções finais de menu de degustação, o Kiri (oito momentos/129€) e Yama (9 momentos/159€). 

  • Restaurantes
  • Cascais

Cascais foi o sítio escolhido por Tiago Penão para realizar um sonho antigo: abrir um restaurante japonês onde pode brilhar em equipa ao mesmo tempo que nos ensina um pouco da sua arte. O nome escolhido é o mesmo do estilo de cozinha japonesa que numa tradução literal significa “cortar e cozinhar”, mas que vai muito para além disso, focando-se na proximidade entre chef e quem à sua frente se senta – à frente porque é à volta de um balcão onde se sentam pouco mais de dez pessoas que tudo acontece. Apesar de ser possível escolher à carta, o ideal é entregar-se ao menu de degustação (90€). Um dos momentos mais marcantes da refeição acontece no sushi. Ao almoço, o menu omakase tem o preço de 65€.

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  • Restaurantes
  • Japonês

O espaço é pequeno, mas cheio de pinta. Um balcão para menos de 20 pessoas, iluminado em parte por néons vermelhos. O ambiente é frenético: a música está alta, as pessoas falam alto e na cozinha à nossa frente é difícil acompanhar o ritmo acelerado (mas não menos regrado) com que tudo acontece. É assim o Izakaya, o segundo restaurante de Tiago Penão, a poucos metros do Kappo. E são assim os izakayas no Japão. De forma curta, e simplista até, podem definir-se como sítios onde se serve comida para acompanhar a bebida. Como boa tasca japonesa, não faltam opções de saké para acompanhar a refeição, a copo (8€-18€) ou à garrafa (71€-250€), mas também cocktails clássicos dos izakayas. Quanto à comida, há muito por onde escolher, doses pequenas e várias, a pedir uma partilha ao balcão. Na dúvida, entregue-se nas mãos de quem sabe e faça o menu Omokase (65€).

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Chiado
  • preço 2 de 4

O Afuri é uma marca forte na sua terra natal. Nasceu há uma década nas imediações da montanha com o mesmo nome, no Japão, e hoje tem uma dúzia de restaurantes em Tóquio, onde é referência obrigatória, bem como outros dois em Portland, nos EUA, onde é um conceito mais sofisticado. Quatro anos depois de ter aberto no Chiado, o Afuri abriu uma segunda casa em 2022, maior e mais bem equipada na outra ponta da cidade, no Parque das Nações. Se o primeiro se aproxima de uma taberna japonesa, a experiência neste segundo espaço quer-se semelhante à de uma ramen shop no Japão, onde o cliente trata do pedido logo à entrada num quiosque digital. Nos dois restaurantes, a estrela da carta é, claro, o ramen.

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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

A marca japonesa de Olivier da Costa deixou a Rua da Escola Politécnica para se instalar no clássico Olivier Avenida. E tudo mudou, do chão ao tecto, ganhando uma decoração oriental e um pequeno jardim interior. A vontade de dar nova vida ao Yakuza já existia e a pandemia só a acelerou, afinal o restaurante estava num espaço arrendado (onde antes funcionou a Rota das Sedas). Há peças decorativas do velho restaurante, como o samurai à entrada, qual porteiro da festa, ou a tela sob o balcão de sushi em madeira e as lâmpadas de papel a iluminar, tenuemente, o espaço. Ao menu, carregado de fusão e outras especialidades de peixe fresco, juntam-se algumas novidades, como o nigiri de toro e caviar ou o de carabineiro, a pata de caranguejo grelhada com molho miso, o lombo de merluza no miso ou mesmo o preguinho yakuza, uma espécie de nigiri, mas aqui com base de pão brioche com cogumelos, lombo de novilho, caviar e trufa. Continuam os tacos e há ainda propostas a sair da grelha japonesa robata, como é o caso das asinhas de frango com flor de lima e sal. 

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Lisboa
  • preço 3 de 4

O Aron Sushi da Praça de Espanha já estava entre os melhores japoneses da cidade quando o dono, Aron Vargas, discípulo de Takashi Yoshitake, figura tutelar da gastronomia tradicional japonesa em Portugal, abriu o segundo espaço no Mercado 31 de Janeiro. O peixe vem fresquinho das bancas vizinhas e o sushi serve-se à moda mais clássica, sem fusões desnecessárias. É obrigatório provar o ika mentaiko, umas lulas com ovas de bacalhau. 

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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Avenidas Novas

Apesar de passar despercebido, tem lugar cativo na lista dos melhores japoneses de Lisboa e há razões para isso. Desde que abriu em 2015, pelas mãos de uma equipa de antigos discípulos do Aya, que continua a respeitar a cozinha tradicional japonesa, com produtos sempre frescos e empratamento delicado. Este santuário da cozinha do Sol Nascente abre ao público para almoços, enquanto os jantares, de quinta a sábado, são essencialmente reservados para receber os membros do Clube Go Juu.

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Campo de Ourique

É um dos japoneses mais autênticos da cidade, com um belíssimo e longo balcão de madeira que ocupa todo o restaurante e permite ir acompanhando o trabalho dos sushimen. A comandar a trupe está Agnaldo Ferreira, que abriu esta taberna japonesa em Campo de Ourique para trabalhar matéria-prima de qualidade e distinguir e mostrar o que é sushi tradicional e a verdadeira fusão. Nos pratos frios, além das fatias de peixe fresco em sashimi, niguiris ou chirashi, há um tártaro de salmão que não pode deixar passar, com mostarda kizami e gema de ovo de codorniz. Nos quentes vá para o naco de toro grelhado ou o wagyu.

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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Oeiras

É relativamente frequente um empregado de mesa ficar com a posse de um restaurante. Mas quando esse restaurante leva o nome do antigo chef-proprietário, e quando esse antigo chef-proprietário foi o mais notável cozinheiro japonês dos últimos 15 anos a viver em Portugal, a herança é complicada. Tomoaka Kanazawa deixou o Tomo em 2015 e Portugal em 2017. De então para cá, foi Saif quem tomou conta do negócio. Na cozinha está Harry, com passagens pelos Meninos do Rio, Confraria Lx e Arigato Sushi House. Na carta, estão todos os clássicos da cozinha tradicional japonesa. O Tomo pode ter saído do radar dos foodies de Instagram, mas continua muito bom e com uma qualidade/preço difícil de bater.

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Alcântara

Ou se ama ou se odeia. Assim é o okonomiyaki, o prato estrela do Izanagi. Mas há muitas alternativas para quem não está inclinado para este género de panqueca e prefere ficar pelo sushi. A ideia deste restaurante do grupo Sushi Café é mostrar a Lisboa uma gastronomia semelhante à que se come nas ruas e lojas do metro no Japão, com pratos robatayaki, feitos na grelha japonesa robata, e teppanyaki, numa chapa. A forma mais doce de terminar a refeição é com o miso cheesecake, com caramelo de miso e maçã verde com Favaios e noz. 

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  • Restaurantes
  • Alcântara

A destreza com que William Vargas domina a faca, que a olhos leigos se confunde com uma catana, impressiona. Diz-nos o chef que foi feita por um artesão, aquando da abertura do Omakase Ri, em Alcântara, em meados de Junho. É com ela, e com as mãos, que trabalha o sushi, ao jeito tradicional, que é depois servido ao balcão, onde só cabem sete pessoas. “O estilo omakase significa deixar nas mãos do chef”, diz, para justificar o nome do restaurante. O processo é este: “Vou ao mercado de manhã, escolho os melhores produtos, faço o envelhecimento do peixe, as técnicas de cura.” E depois, isso resulta num menu de 15 momentos (65€), que varia todos os dias consoante o que estiver disponível no mercado. No dia em que a Time Out visitou o Omakase Ri, provou um sashimi de lírio do Japão; um tsumetai edamame, com carapau e gengibre; vários niguiris, que nos chegam com os mais variados peixes, entre os quais o shima-aji (aqui com yuzo), o pregado, e três partes do atum, entre outras peças. Para uma experiência mais completa, pode sempre optar pelo pairing de saké (30€).

  • Restaurantes
  • Japonês
  • São Sebastião
  • preço 3 de 4

Abriu na Torre de Picoas e leva ao alto a cozinha japonesa tradicional. A premissa é que não haja fusão nem apetrechos ocidentais, e a garanti-lo está Henry Park, o chef japonês que chegou do Dubai para fazer um elogio ao peixe da nossa costa. As mesas estão pensadas apenas para nove pessoas, um contraste com o balcão, que comporta 20 lugares. Ao almoço, há uma refeição típica japonesa (18€), e ao jantar é possível fazer um menu de degustação com nove momentos (75€). À carta, não faltam opções para descobrir as proezas de Henry Park.  

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  • Restaurantes
  • Fusão
  • Avenidas Novas

Nómada é outro valor seguro da fusão, na zona do Campo Pequeno, que refresca o peixe com um vinagrete de hortelã, coentros e maracujá. O restaurante foi aberto por ex-funcionários do Sushic (o espaço em Almada entretanto desaparecido) e tem-se afirmado como uma casa de eleição para brincar com peixes crus, braseados ou marinados, molhos e frutas tropicais.

  • Restaurantes
  • Baixa Pombalina

No meio de tantos restaurantes da Baixa que são para inglês ver, está instalada a Tasca Kome. É para português ver. O trabalho de Yuko Yamamoto, japonesa radicada em Portugal há mais de uma década, vai muito para além do sushi e estende-se a pratos tradicionais do Japão, feitos com os produtos de mercado da época. São já famosas as takoyaki (bolas de polvo fritas), o zukedon de salmão (salmão marinado sobre arroz de sushi) ou o ika somen (sashimi de lula). Há menus de almoço em conta e jantares kaiseki regulares. 

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  • Restaurantes
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Trocou o nome e o apelido em 2017, de forma a distanciar-se mais daquilo que faz o resto do grupo Sushicafé em Lisboa. Afinal, esta é a jóia da coroa da empresa e o sítio onde o chef Daniel Rente usa toda a sua criatividade. Com a mudança de nome vieram juntar-se às peças mais tradicionais outras aventuras que misturam a gastronomia japonesa com sabores internacionais e matéria-prima nacional. Vai um sashimi em pedra de sal dos Himalaias? Ou um maki com caranguejo no interior e wagyu por fora?

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Santos

É sabida a devoção de São Paulo aos restaurantes japoneses. A história é longa e já soma mais de um século de relações entre os dois países. Hoje, o Brasil tem a maior comunidade japonesa fora do Japão e o resultado disso apresenta-se de várias formas e sabores, se a conversa for gastronomia. O by Koji é disso exemplo. Abriu há quase uma década no Estádio do Morumbi e rapidamente se foi fazendo notar. A marca chega agora a Lisboa pelas mãos de Koji Yokomizo, o chef que lhe dá nome, e de Michel Weber, que depois de viver em São Paulo não quis passar sem esta cozinha em Lisboa. Atrás do balcão, está Shinya Koike, o chef que estava desde 2018 no Bonsai, um clássico da cidade. De um lado ficam as mesas, do outro um grande balcão com vista para a cozinha, separada entre a zona de quentes e frios. Apesar de existirem pratos quentes na carta, é para o sushi que se viram todas as atenções. Não há fogo de vista nem fusão que se sobreponha ao sabor do peixe, que em grande parte vem dos Açores.

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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Cais do Sodré

Depois de ter conquistado Cascais, a marca Confraria estendeu a qualidade ao Cais do Sodré, para onde a equipa de sushimen tratou de levar as melhores receitas da casa. No piso térreo do Lx Boutique Hotel, o sushi tradicional e de fusão convive bem com diversas opções inspiradas na gastronomia ocidental. Há combinados com e sem invenções e muito peixe fresco, para ser mais ou menos manipulado, consoante o gosto do freguês. Remate com a tarte tatin ou o cheesecake que durante anos esteve no segredo dos deuses, mas que agora está à vista de todos na carta. 

Mais Japão em Lisboa

  • Restaurantes

Dantes, para comer um bom ramen teria de ser obrigatoriamente durante os meses de tempo frio e conjugar bem a sua agenda com a do Bonsai. Entretanto os lisboetas começaram a estar mais atentos, e a arriscar mais, no que toca a comidas do mundo, e apareceram alguns sítios com bom ramen em Lisboa.

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