Os melhores sítios para comer ramen em Lisboa

Dantes, para comer um bom ramen teria de ser obrigatoriamente durante os meses de tempo frio (verdade seja dita continua a saber quando sabe melhor) e conjugar bem a sua agenda com a do Bonsai, o restaurante no Bairro Alto que continua a fazer a sopa japonesa – e bem – aos sábados. Entretanto os lisboetas começaram a estar mais atentos, e a arriscar mais, no que toca a comidas do mundo, e apareceram alguns sítios com bom ramen em Lisboa.
O segredo desta sopa que veio do Japão para aquecer os alfacinhas está no caldo e nestes restaurantes em Lisboa há várias versões, todas boas para nos aquecer a alma.
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Os melhores sítios para comer ramen em Lisboa
Bonsai
A sopa japonesa do Bonsai apenas é servida aos sábados, de 15 em 15 dias, e já é uma instituição. Demora 96 horas a fazer (a confecção arranca na terça), tem um caldo de ossos e carne na base, leva alho francês, cogumelos shitake, dashi e gengibre, barriba de porco, ovos e ainda ingredientes da época, como milho, bambu e miso. O elemento distintivo é o tare, aqui com miso, ou seja, pasta de feijão fermentado. Por vezes, há mudanças no tipo de ramen, consoante a estação do ano. Vá-se mantendo actualizado na página de Facebook. Não há muitas doses – reserve a sua nos dias antes.
Preço: 15€
Afuri
A cadeia Afuri, com origem em Tóquio, onde é muito respeitada, decidiu instalar-se na Europa e escolheu Lisboa para iniciar a expansão. Uma das suas principais armas é o tonkotsu shio ramen, feita de um caldo potente, com a tradicional barriga de porco no topo, mais rebentos de soja, óleo de alho preto, cebolo, picles de gengibre e ovo. Para um sabor mais cítrico e leve, peça o yuzu ratan.
Preço: 13€
Panda Cantina
Chegou à Rua da Prata em Outubro de 2018 e a popularidade tem aumentado num boca-a-boca que rapidamente se propagou. O Panda Cantina é um pedaço da região de Sichuan, na China, plantado no centro de Lisboa que quer fazer do tradicional a marca da casa. Aqui é tudo caseiro, os noodles são feitos na casa, os caldos e as carnes levam várias horas de preparação e a sobremesa é, também ela, preparada na cozinha. O menu é simples, apenas com três variedades de ramen chinês a provar: porco, vaca e tofu (7,80), com opção de escolha do nível de picante, de 1 a 5 (o três é um meio termo bem bom). O menu (9,60€), com sobremesa e bebida incluídas, dá-nos a carta de entrada num leque de escolhas.
Koppu – Ramen Concept Food
O Koppu tem um ambiente calmo e dez tipos de ramen, do tonkotsu, com um caldo especial de 16 horas (14,50€), ao tan tan tamen de galinha, shio ramen chashu de galinha e versões vegetarianas do shoyo ramen e do miso ramen (12€). A esta lista juntam-se dois tsukemen, sem caldo: o tan men (11,50€) e o tsukemen de galinha ou porco. Há opções de extras para qualquer um dos ramens – pode pedir mais massa, mais caldo, mais ovo marinado, mais cogumelos shiitake, e por aí fora.
Izakaya Tokkuri
Os chefs Vítor Adão (ex-100 Maneiras, actual Quinta do Arneiro) e Lucas Azevedo (ex-Bonsai) estão a tomar conta da cozinha do restaurante japonês que abriu em Agosto de 2018. Este take over da cozinha do Izakaya Tokkuri funcionará em versão pop-up – tanto pode durar um mês como prolongar-se um ano inteiro e todo o menu que existia até aqui, escrito num quadro de ardósia, com pratos pequenos, de partilha, típicos japoneses, deixou de existir. Há pratos que vão cruzar a cozinha japonesa com a portuguesa, evidenciando as influências e percurso dos dois chefs, mas o ramen vai ser uma presença forte.
Kokoro Ramen Bar
O Kokoro é um pequeno ramen bar em Arroios com 16 lugares que tem sempre fila à porta para provar as três opções de ramen bastante simples mas com caldos saborosos e competentes a preços bem acessíveis, entre os 7€ e os 8,50€. Pode escolher entre o shoyu, com frango, o tonkotsu, com entremeada, ou o vegetariano.
Soi
Este pan-asiático de neóns coloridos onde cabe o melhor da street food asiática, guarda na carta um espacinho para dois ramen. Um é com barriga de porco, ovo, bambu, soja, cebolinho e massa (11€) e o outro de pato, mais especificamente de almôndegas de pato com nori, ovo, pasta miso de goji, tofu e massa (13€).
Ori
A cidade de Sapporo, no Japão, é uma das capitais mundiais do ramen, contando com mais de 3000 restaurantes especializados. O ramen mais popular leva uma base de miso e tem quase sempre milho por cima, os noodles e, claro, rebentos de soja. Nesta versão, há também uma tira de entremeada cozinhada em molho teryaki, mas o que interessa é o caldo, que é óptimo. Os noodles são fraquinhos e por vezes demasiado cozidos e farinhentos. Diga que não os quer muito cozidos mas peça o caldo bem a ferver! Menu com limonada ou chá: 9,50€.
Os melhores sítios para comer...
Huevos rancheros
Um prato com ovos entra logo à partida na categoria de comfort food. Estes não são típicos portugueses mas entram já em vantagem nessa lista. Aconchegam qualquer estômago, quer decida comê-los ao pequeno-almoço, como se faz no México, quer os coma a qualquer outra hora do dia. À tortilha de milho que serve de base juntam-se os ovos fritos, cobertos com molho de tomate picante. A acompanhar estão habitualmente o feijão, o arroz mexicano ou fatias de abacate, a colorir e a dar pujança ao prato.
Spring rolls
É um salgadinho asiático que entretanto já foi adoptado por todo o mundo. Estes spring rolls têm uma massa que parece a de um crepe, bem fininho, e a forma é a de um rolo (os spring rolls vietnamitas, por sua vez, são enrolados em massa de arroz). O recheio destes rolinhos primavera pode ser vegetariano ou com carne salteada no wok com legumes.
Lasanha
Um tabuleiro carregadinho de lascas de massa fresca intercaladas com molho de tomate, muito queijo, e carne picada é o expoente máximo da comfort food. Se há povo que sabe falar de comida de conforto é precisamente o italiano, com os seus pratos de massa e pizzas com mais ou menos gordura mas muito queijo, sempre prontos a tratar de nos levantar o espírito em dias mais cinzentos.