Do nome nasceu a ideia. Cru nas paredes e na comida, mas nem por isso menos cuidado ou sofisticado. O Cru abriu com uma carta essencialmente de sushi – grande o suficiente para agradar a puristas amantes do tradicional e a fãs do sushi de fusão. A aposta é do grupo Fullest, que só aqui, no Largo Rafael Bordalo Pinheiro, tem o Café Royale e o Tapas n’ Friends. O ambiente é exótico, convidativo a ficar, especialmente ao final do dia, onde há DJ. Na cozinha, Agnaldo Ferreira, dono do Hikidashi em Campo de Ourique, foi o chef consultor. É nas opções aparentemente simples, como o sashimi (de atum, robalo, salmão, toro, vieira, lírio ou dourada, cujos preços variam entre os 10€ e os 28€ para cinco fatias), que se sente a qualidade do peixe, mas também nos niguiris, como o de toro com caviar (18€/2 unidades). Há gunkans de assinatura e alguma fusão. Veja-se o gunkan de caranguejo e ovo de codorniz trufado (12€/2 unidades), mas também as combinações improváveis, como atum, foie gras braseado e flor de sal (13€/2 unidades).
A vida retomou a normalidade e as novidades gastronómicas sucedem-se em Lisboa, de tal forma que fica até difícil de acompanhar. Nos últimos meses, apareceram na cidade e arredores novos restaurantes japoneses que prometem dar que falar – na verdade, alguns já têm dado e a prova disso é a dificuldade em arranjar mesa. Nem todos se fazem de sushi porque a gastronomia japonesa é mais rica do que isso. Nestes novos restaurantes japoneses, há preços em conta, mas também contas que podem pesar mais porque os restaurantes não são todos iguais – e ainda bem que assim é.
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