1. Stop do Bairro
    ©Arlindo Camacho
  2. Stop do Bairro
    Fotografia: Arlindo Camacho
  3. Stop do Bairro
    Fotografia: Arlindo Camacho
  • Restaurantes | Português
  • preço 1 de 4
  • Campolide
  • Recomendado

Crítica

Stop do Bairro

3/5 estrelas
Alfredo Lacerda
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A Time Out diz

Tudo do que é bom numa casa de pasto: cabidela à sexta, pijaminha de sobremesas, chá-frio (leia-se aguardente de marmelo), e simpatia. João Sabino abriu o Stop do Bairro em Campo de Ourique em 1974 e em 2017 foi obrigado a mudar-se para Campolide depois de o contrato de aluguer o espaço original não ser renovado. Na nova casa mantem-se tudo o que deu fama à casa. A peça mais importante, a Dona Rona, continua na cozinha.

Crítica

Há vários casos de restaurantes que mudam de lugar e deixam de funcionar. Não aconteceu com o Stop, casa mítica do ultracobiçado Campo de Ourique, há uns meses transferido para Campolide.

O novo lar tem mais luz, mais asseio, paredes pintadas, mas recupera os cachecóis e camisolas de futebol que ornamentavam o espaço original, sendo essa iconografia essencial para nos remeter ao espírito fundador do restaurante, criado por João Sabino, ex-jogador do Belenenses, em 1974.

Fiz lá duas refeições, recentemente, uma melhor do 
que a outra, as duas satisfatórias. Num almoço, provaram-se 
os pratos-emblema: arroz de tamboril (caldoso, pena o arroz
 ser vaporizado); carne de porco à alentejana (rojões a desfazerem-se, amêijoas raquíticas), acompanhada de umas batatas fritas soberbas;
 e chocos à angolana, o molho puxado de alho, coentros e piripíri, o picante a remeter para a origem da cozinheira, a célebre Dona Rosa.

Nas sobremesas, nada de extraordinário a assinalar. Ficou aquém do preço uma delícia de chocolate, banal e curta para os seus 4€. Dias depois, voltei para jantar. Outra vez casa cheia, a mesma simpatia e competência no atendimento, João Sabino sempre vigilante. As iscas não cumpriram, secas apesar de imersas num molho abundante em vinho branco. Melhores os escalopes com cogumelos.

Atenção se é sensível ao tabaco: o espaço continua a ser apertado, com mesas corridas e fumadores esbracejantes. Como nas tascas de antigamente.

*As críticas da Time Out dizem respeito a uma ou mais visitas feitas pelos críticos da revista, de forma anónima, à data de publicação em papel. Não nos responsabilizamos nem actualizamos informações relativas a alterações de chef, carta ou espaço. Foi assim que aconteceu.

Detalhes

Endereço
Rua Marquês de Fronteira, 173 A
Lisboa
1070-294
Transporte
BUS 702, 712
Preço
Até 20€
Horário
Seg 09.00-17.00, Ter-Dom 12.00-23.00.
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