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A relação entre os acontecimentos históricos e as suas representações no presente é um dos eixos fundadores do trabalho de Joana Craveiro. Neste regresso ao D. Maria II com o seu Teatro do Vestido, lança um olhar sobre os sonhos e as aspirações da juventude em diferentes épocas. A inspiração provém do romance de Augusto Abelaira, A Cidade das Flores, de 1959, que desde então tem inspirado e levado a reflectir sobre a resistência ou a luta ativa contra os sistemas autoritários – velhos e novos - e a inércia que se instala.