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A cultura continua a reinventar-se e não param de chegar apostas online. Estes 12 musicais para ver em casa são prova disso
É inegável o efeito que a pandemia tem tido na área da cultura. Com o fecho de teatros e casas de espectáculo por todo o mundo, as companhias e todos os que delas fazem parte entraram num período de grande incerteza, forçados a uma adaptação brusca. Mas no meio do caos percebeu-se que, apesar de não conterem a esperada cura, a cultura e o entretenimento desempenham um papel central no presente. A resposta tem chegado de todas as geografias e a internet é o enorme estuário aonde tudo vai desaguar, com um número crescente de conteúdos a serem adicionados, ora por tempo limitado ora indeterminado. Esta lista é um pedaço disso, o pedaço musical e encenado, que foi afastado dos palcos físicos mas não dos virtuais. São 12 sugestões que pode ver de forma gratuita – ainda que as doações sejam bem-vindas – nos próximos tempos.
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Com o Teatro Politeama fechado, Filipe La Féria deu a volta aos constrangimentos e lançou online O Melhor de La Féria. É uma produção que reúne todos os grandes sucessos num só espectáculo, estando disponível via Facebook de 11 a 17 de Maio, sempre às 21.30.
Tida como a última peça de Shakespeare (embora também seja atribuída a John Fletcher), The Two Noble Kinsmen é a história de Palamon e Arcite, dois prisioneiros que juram amizade eterna sem que pudessem esperar o que o futuro lhes traria depois de, pela janela, terem posto os olhos em Emilia. Levado ao palco do Globe Theatre, o musical estará disponível no Youtube até 17 de Maio.
Esta é para os fãs mais dedicados de tudo o que passou ora pela Broadway, ora pelo West End. Todas as semanas, às sextas, os musicais de Andrew Lloyd Webber são disponibilizados via Youtube na iniciativa The Show Must Go On. O Fantasma da Ópera, Jesus Cristo Superstar, Cats ou O Amor Nunca Morre são alguns dos títulos que podem ser vistos no canal. Contudo, o tempo de streaming é limitado, estando normalmente disponíveis apenas entre 24 e 48 horas.
Também a companhia Cirque Du Soleil se tem vindo a adaptar aos novos tempos e começou a disponibilizar alguns dos seus espectáculos no Youtube. Para já são quatro títulos a não perder, mas todas as semanas há novo material a chegar.
Only The Brave relata a coragem e determinação crua daqueles que lutaram e sentiram a dor da Segunda Guerra Mundial, através de um grupo de soldados embarcando numa missão perigosa que é a chave para o sucesso dos desembarques do dia D. Co-produzido numa parceria entre o Soho Theatre, a Daniel Sparrow Productions e a Birdsong Productions, e com um elenco de músicos galeses liderado por Caroline Sheen e David Thaxton, Only The Brave foi escrito por Rachel Wagstaff e está disponível no canal Vimeo da AdVision TV.
The Midnight Gang, a adaptação musical de David Walliams, foi disponibilizada online a 30 de Abril e assim continuará até ao final de Maio. Para assistir gratuitamente, bastando apenas um registo rápido aqui. Escrito por Bryony Lavery com música e letra de Joe Stilgoe, o espectáculo estreou no Outono de 2018 e o elenco incluía Jennie Dale, Matthew Cavendish, Marilyn Cutts, Dickon Gough, Tim Mahendran e Lucy Vandi.
A partir de 21 de Maio, e também durante um mês, é a adaptação de A Bela e o Monstro, aqui por Anna Ledwich e com música e letra de Richard Taylor, que sobe ao palco do Festival Theatre.
A companhia Southwark Playhouse criou uma plataforma de streaming para continuar a dar ao público a possibilidade de acompanhar as obras mas em casa. A primeira, o musical Wasted, dirigido por Adam Lenson, com música de Christopher Ash e livro e letra de Carl Miller, segue as irmãs Brontë enquanto estas navegam pelo mundo literário. Mas há mais espectáculos a descobrir no catálogo disponível.
Ghost Quartet conta-nos quatro histórias que se entrelaçam: um conto de fadas distorcido sobre duas irmãs, um astrónomo na casa da árvore e um urso preguiçoso; um twist de A Queda da Casa de Usher, de Edgar Allan Poe; um interlúdio que nos leva ao purgatório com Xerazade e o fantasma de Thelonious Monk; e uma fábula contemporânea sobre um assassinato no metro. Não necessariamente por ordem cronológica. A ver no Youtube.
É preciso começar por dizer que o facto de termos este Eugenius! disponível é uma sorte. Isto porque a gravação nunca esteve destinada a acabar no cinema ou num dvd; serviu meramente como referência para que Ben Adams, Chris Wilkins e a equipa criativa pudessem ter ideia de onde estavam, e para perceber de que forma queriam passar o espectáculo ao público. Mas a pandemia meteu-se pelo meio e, percebendo o potencial, a equipa decidiu fazê-lo chegar à internet.
Inspirado em histórias verdadeiras, Cookies, de Emily Jenkins, chegou ao palco do Theatre Royal Haymarket a 29 de Outubro de 2017 para apenas duas apresentações e foi encomendado como parte do Cyberscene Project; uma iniciativa inspiradora que apoia a saúde e o bem-estar dos jovens afectados pelo assédio virtual (cyberbullying) e outros problemas online.
Há drama, há comédia, há acção, histórias para rir desmedidamente, para roer as unhas, para colar ao ecrã horas a fio sem qualquer noção de vida exterior. Compilámos o que de melhor existe actualmente na plataforma de streaming para que não tenha de o fazer e damos-lhe uma boa dose de sugestões abaixo. Prepare os snacks, as pipocas, se as tiver, hidrate-se e ponha os olhos nos melhores filmes na Netflix.
Há artes marciais, wrestling, boxe, luta de rua, há histórias que se constroem em torno dos punhos, há veracidade e ficção e ambas. A premissa foi combinar argumento e execução para chegar a uma obra digna, seja ela de produção megalómana Hollywoodesca ou independente, na lista que se segue tem opções para todos os gostos. Fique a conhecer os melhores filmes de luta no cinema.
No final da década de 80, a tábua faria das ruas o habitat natural e a popularização do skate foi exponencial, transformando os skaters num ponto contra-cultural que continuaria a crescer até à actualidade. Hoje, a indústria é uma das mais apetecíveis e rentáveis. Da moda ao cinema, a transversalidade acentuou-se e o que era visto como marginal subiu ao patamar da normalização. Nomes como Spike Jonze ou Jonah Hill haviam de contribuir definitivamente para a simbiose e são por isso alguns dos nomes obrigatórios nesta que é a lista dos filmes de skate no cinema.
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