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Fantasia (1940)
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Os melhores filmes no Disney+

O Disney+ junta os clássicos de animação da Disney e da Pixar, os nove episódios da saga Star Wars, os grandes êxitos da Marvel e mais uma ou outra surpresa.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Há cada vez mais e melhores serviços de streaming de séries e filmes. O mais recente é o Disney+ que, além de todos os clássicos da Disney, tem conteúdos das marcas e dos estúdios adquiridos pela casa do Rato Mickey ao longo dos anos, como a Pixar, a Marvel, a Lucasfilm, a National Geographic ou a Fox. O principal trunfo do novo serviço de streaming são precisamente as séries e os filmes criados por estas empresas, que deixaram a sua marca na cultura popular e agora não podem ser vistos em mais lado nenhum, como a saga Star Wars. Mas entre os filmes do Disney+ encontra-se mais uma ou outra surpresa.

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Os 11 melhores filmes no Disney+

Branca de Neve e os Sete Anões (1937)

Apesar de dono de um estúdio já com um certo peso na indústria, Walt Disney sabia que o cinema de animação ainda era, por assim dizer, uma brincadeira de crianças. Vai daí, com o mesmo espírito com que criou o rato mais famoso da Terra, empenhou os seus animadores e melhores realizadores na criação de uma obra que mostrasse as infindáveis possibilidades estéticas e criativas do cinema de animação. Branca de Neve e os Sete Anões é essa obra. O filme que abriu um caminho e dele fez uma auto-estrada para a fantasia com uma fábula sobre o desejo e a inveja.

Pinóquio (1940)

O ponto mais alto das invenções da Disney chega com a segunda longa-metragem – que continua a ser a mais mágica que os estúdios alguma vez fizeram. O filme começa com um grilo a cantar docemente e depois mergulha em cenas que mais parecem ter sido tiradas de um pesadelo: o narigão crescente do Pinóquio é das metáforas mais sinistras e profundas da história da animação. Contendo um universo de ansiedade e maravilha, Pinóquio não é senão imortal.

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Fantasia (1940)

Tudo começou com a série Silly Symphony, mas Fantasia foi muito mais além no desejo de Walt Disney popularizar a música clássica articulando-a com a animação. O carácter experimental e inovador do filme levaram o orçamento para uns, então, estratosféricos dois milhões de dólares (isto é: quatro vezes mais do que se gastava, por exemplo, com um filme de acção). Conta para a qual um novo sistema de som, o Fantasound, precursor da estereofonia e que não voltou a ser usado, foi o grande responsável. Com as suas oito sequências, entre elas a conhecida O Aprendiz de Feiticeiro, protagonizada pelo astro do estúdio, o Rato Mickey, a película mantém-se um marco cinematográfico que ultrapassa os limites do cinema de animação.

Música no Coração (1965)

Robert Wise adaptou este êxito do teatro musical, que relata as aventuras da noviça estouvada, preceptora peculiar, esposa fiel e desembaraçada anti-nazi interpretada por Julie Andrews. Baseado na verdadeira história da família do comandante da Marinha austríaca Georg Von Trapp (Christopher Plummer), que insistiu em desobedecer aos nazis e fugiu com a mulher e um rancho de filhos através das montanhas para a Suíça, a obra, além de uma improvável história de amor e de cantorias inesquecíveis, vive um equilíbrio delicado e sereno entre a comédia e a tragédia, e é particularmente eficaz na lembrança dos valores de união familiar sobre todas as coisas.

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A Guerra das Estrelas (1977)

Também conhecido por Episódio IV – Uma Nova Esperança, o filme inaugural do universo criado por George Lucas em finais da década de 70 é um aplicado, afectuoso, inventivo e jubilatório pastiche dos velhos e ingénuos (mas deliciosos) serials de ficção científica e das space operas de série B de décadas anteriores, feito com meios com que estes nunca sonharam. Com ele, Lucas conquistou o imaginário colectivo de milhões e milhões de espectadores em todo o planeta, revolucionou a ficção científica cinematográfica, o modelo das superproduções e o próprio merchandising dos filmes.

Sozinho em Casa (1990)

Chris Columbus deu a Macaulay Culkin o melhor papel da sua carreira nesta comédia de abrir e fechar portas em que uma larga família vai de viagem e, no meio da confusão da partida, deixa para trás o filho mais novo. Por sua própria conta, em casa onde não falta nada e o que falta pode ser encomendado pelo telefone graças a um cartão de crédito que ficou esquecido, o miúdo vai tirando o melhor partido possível da situação, até que os bandidos mais estúpidos e trapalhões do hemisfério, interpretados por Joe Pesci e Daniel Stern, pensando estar a habitação vazia, resolvem assaltá-la. Não sabiam no que se iam meter…

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Toy Story: Os Rivais (1995)

Além de ser a primeira longa-metragem inteiramente feita por computador, o filme original da série Toy Story tem uma história brilhante e cheia de humanidade, apesar de ser protagonizada por brinquedos, uma escolha de vozes para as várias personagens positivamente inspirada – com Tom Hanks e Tim Allen á cabeça como Woody e Buzz Lightyear – e um sentido de humor e da comédia superior aos de 99% de filmes cómicos com actores de carne e osso. Teve três sequelas, todas igualmente boas e também todas no Disney+.

WALL-E (2008)

Talvez o melhor filme de ficção científica animado já feito, e um dos melhores deste género, seja de imagem real ou digital. A uma visualização do futuro cuidadosamente detalhada, que extrapola os excessos da sociedade de consumo de massas a nível planetário, e a uma animação de uma excelência inultrapassável, WALL-E junta um comovente – mas nunca sentimentalão – romance entre robôs. Perfeito.

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Homem de Ferro (2008)

Ninguém dava grande coisa por ele quando se estreou, em 2008, mas este filme lançou as bases para uma franquia que, desde então, já rendeu milhares de milhões de euros à Marvel (e à Disney). O mérito é em parte do realizador Jon Favreau, mas sobretudo do protagonista Robert Downey Jr., perfeito no papel de Tony Stark e do seu alter-ego, o Homem de Ferro do título. Foi uma aposta arriscada, mas valeu a pena.

Os Vingadores (2012)

Juntar os heróis mais poderosos do planeta depois de alguns deles já terem protagonizado os seus próprios filmes era um risco sério, pois obrigava a misturar demasiadas personagens (e actores...) e tornava particularmente difícil a tarefa de construir um argumento crível e capaz. Mas Joss Whedon faz com que isso pareça fácil, num filme com sentido de humor, o coração no sítio certo, sequências de acção bem engendradas e filmadas, e muitas e boas reviravoltas no argumento.

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Dumbo (2019)

Esta nova versão com actores e efeitos digitais faz justiça (e até suplanta) o clássico animado de Walt Disney. Tim Burton manteve-se fiel ao núcleo narrativo, mas chamou a história a si e transfigurou a fita. O realizador evita uma aproximação verista à história e, através de uma leve estilização, transforma o filme numa fantasia de rosto realista, e com um final mais consentâneo com o modo como hoje encaramos o circo e o lugar dos animais selvagens nele.

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