Após a Guerra da Trindade, em São Tomé e Príncipe, os mortos foram amontoados em valas comuns ou no fundo do mar, num exercício de violência, perpetrado para os condenar ao esquecimento. Mas, para os santomenses, esses mortos continuam presentes na ilha e fazem parte do quotidiano. Como forma de homenagem, todos os anos é cumprido um itinerário ritualístico. É a partir daí e do Massacre de Batepá, um dos episódios mais sangrentos do período colonial, que surge este Riso dos Necrófagos, criado numa residência artística no país insular, onde a encenadora Zia Soares e o músico Chullage falaram com sobreviventes do massacre, mas também com muitos jovens, que apenas ouviram contar as histórias.
O Riso dos Necrófagos
A Time Out diz
Detalhes
- Endereço
- Preço
- 14€
- Horário
- Ter-Sex 19.00
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