Jardim botânico do faial
Fotografia: Rui Soares
Fotografia: Rui Soares

12 coisas para fazer no Faial

Faça o que fizer, uma coisa é certa: a paisagem será sempre verde. Não lhe faltam opções para ir a banhos nem sítios incríveis para se fotografar.

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Não temos nada contra os ponteiros do relógio, mas sugerimos uma volta no sentido oposto ao andamento mecânico dessas máquinas de dar horas. Começamos na Horta, partimos em direcção a Norte e damos a volta por cima. É assim que acabam todas as boas histórias, a dar a volta por cima.

12 coisas para fazer no Faial

Descubra o Farol da Ribeirinha

Se há por aí produtores e realizadores à procura de um cenário para um filme apocalíptico, eis uma sugestão. O Farol da Ribeirinha está isolado num promontório sobre o mar, fantasmagoricamente abandonado e semidestruído. O acesso faz-se de carro sem problemas de maior e o caminho está sinalizado. Já perto do edifício, não se ponha com ideias de passar as barreiras de protecção: a estrutura está periclitante e o chão debaixo dos seus pés tem tendência para abanar. Foi isso que aconteceu em Junho de 1998 e deixou o farol naquele estado.

Espreite a vista do Miradouro da Espalmanca

Esta posição militar construída em 1941 para albergar duas metralhadoras é hoje um terreno de pasto ocupado por uns afáveis bovinos e os seus menos afáveis dejectos. Conselho: antes de olhar para a baía da Horta, o Pico e Almoxarife, olhe para o chão. O miradouro está no fim da subida que vai dar ao monumento da Nossa Senhora da Conceição. Pare o carro na curva e aventure-se.

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Tome banho na Praia de Almoxarife

Belíssima praia de areia preta e bandeira azul virada de frente para o Pico – uma espécie de plateia/solário para contemplar a montanha. É um dos maiores areais da ilha e tem um parque de campismo.

Veja-se rodeado de hortênsias na Estrada do Cabouco

A estrada regional que liga a Ribeirinha ao Cabouco tem uma das maiores concentrações de hortênsias das ilhas. Atenção: esta espécie fanerógama arbustiva só está em máxima força em Julho e Agosto. O Parque do Cabouco é perfeito para fazer piqueniques, dormir a sesta e outros desportos radicais.

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Visite o Porto da Ribeirinha

Também conhecido como porto da Boca da Ribeira, é um sítio semi-escondido na zona da Ribeirinha com um acesso ao mar (não vamos chamar-lhe praia), uns convidativos calhaus e uma zona de merendas. Também dá para acampar – se o fizer, tenha atenção às marés, o mar costuma fazer-se de convidado nos dias mais agrestes.

Dê um mergulho na Praia do Norte

Extenso areal virado para o ponto cardeal que lhe dá nome, ladeado por falésias. É uma praia muito procurada por surfistas e um local de veraneio apreciado por faialenses e pessoas que gostam de usar a palavra “veraneio”.

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Admire o Pico do Miradouro do Cabeço da Pedras Negras

Um sítio ventoso, mais perto das nuvens, que nos oferece uma perspectiva óptima para a costa Este do Faial e de onde se vê o Pico inteiro, de uma ponta a outra. Avistar a ilha vizinha vai tornar-se frequente durante as suas voltas no Faial, mas esta perspectiva é especial.

Suba à Caldeira

Não há visita às ilhas sem a clássica subida ao monte mais alto para espreitar o esófago de um vulcão. Esta é uma caldeira tímida, que gosta de se cobrir de nuvens, mas que de vez em quando se presta a incríveis momentos de contemplação e voyeurismo geológico. Não comece é com aquelas ideias do “e agora isto entrava tudo em erupção, como é que era?”.

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Não se esqueça de ir ao Miradouro do Cabeço Gordo

Perspectiva fantástica para a ilha a partir do seu ponto mais alto. Avistam-se o Vale dos Flamengos, Baía do Porto Pim, Horta e a ilha do Pico, do outro lado do canal.

Vá até ao Vulcão dos Capelinhos

Há uma altura em que a paisagem do Faial muda dramaticamente. Como se a partir de certo ponto da estrada tivéssemos mudado de continente ou sido teletransportados para outro planeta. O vulcão dos Capelinhos entrou em erupção a 12 de Setembro de 1957 e mudou para sempre as paisagens da ilha: a paisagem natural que ficou irreconhecível depois de 13 meses de erupções e mais 2,5 km quadrados de área; e a paisagem demográfica, para sempre alterada depois da grande vaga de emigração para os EUA provocada pelo mau feitio do vulcão. É possível passear à volta dos Capelinhos e descer até à cratera, sempre pelos trilhos marcados no chão. Respeite o vulcão, que de diminutivo só tem o nome, e lembre-se: está a passear em cima de um vulcão em fase de repouso, que no Cabeço Norte continua a libertar gases e vapor de água a temperaturas que rondam os 18ºC. 

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