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Dexter
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Preguiça de ler? Estas séries baseadas em livros dão uma ajuda

Ponha-se confortável e faça prospecção literária através destas séries baseadas em livros. Depois, com tempo, confirme se a adaptação televisiva faz jus à obra original.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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Será a série tão boa como o original? Veja estas séries baseadas em livros e depois faça o favor de os ler ou reler. O objectivo é descobrir se cada adaptação televisiva está ao nível da literatura que lhe serviu de ponto de partida. Entre o “mais fiel é impossível” ao “não me lembro disto ter acontecido no original”, passando por o “isto assim, na verdade, tem muito mais graça”, prometemos que há opções para todos os gostos. Só tem de se sentar no sofá, apoderar-se do comando e escolher uma destas 15 propostas. Divirta-se.

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Séries baseadas em livros:

1. A Guerra dos Tronos

Baseada nos livros de George R. R. Martin, A Guerra dos Tronos (Game of Thrones, no original) não só ganhou 59 Emmys, mais do que qualquer outra série de televisão, como entrou para o Guinness como a série dramática com maior transmissão simultânea ao redor do mundo. O enredo, que acontece nos continentes fictícios de Westeros e Essos, foca-se nas alianças e conflitos entre várias famílias nobres dinásticas, que competem pelo Trono de Ferro dos Sete Reinos. Para apreciar na HBO Max, assim como a prequela House of The Dragon.

HBO Max

2. American Gods

Adaptando o premiado romance homónimo de Neil Gaiman, American Gods acompanha a luta pela sobrevivência dos velhos deuses, como Odin e Czernobog, que estão em vias de extinção depois de terem sido substituídos, no imaginário popular, pelos novos deuses da globalização, da tecnologia e dos media. Uma aventura onde o mágico e o mundano caminham lado a lado e que, com humor, expõe as obsessões não só dos norte-americanos mas do mundo inteiro.

Prime Video

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  • Filmes
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Com 12 anos de idade, Giovanna ouviu o pai dizer que ela estava a ficar muito parecida com a tia Vittoria. Um nome que em sua casa era associado a “feiura e maldade”, “que soava como o de um ser monstruoso que mancha e infecta os que toca” lê-se no livro A Vida Mentirosa dos Adultos, de Elena Ferrante. Ora, este é o ponto de partida para o desenrolar da trama (e do drama) do livro de Ferrante. Passada na Nápoles dos anos 90, a série acompanha a jovem Giovanna, enquanto esta procura o seu lugar no mundo, dividida entre as diferentes realidades sociais da cidade italiana. Entre a Nápoles dos bons costumes – que apresenta uma máscara de decência, mais requintada, e onde cresceu – e a Nápoles do submundo, um lugar decadente, de excessos e, à partida, mais trivial. É aí que a jovem procura a tia que o pai diz ser parecida com ela, nesta história de transição da infância para a adolescência e de busca pela identidade. Esta não foi a primeira obra de Ferrante a ir parar ao pequeno ecrã: na HBO Max pode ver A Amiga Genial, a partir dos livros da popular ‘série napolitana’ da autora.

4. Big Little Lies

Com um elenco de luxo, que inclui nomes como Laura Dern, Reese Witherspoon, Nicole Kidman e Shailene Woodley, esta série é baseada no livro homónimo de Liane Moriarty, sobre como um assassinato expõe os problemas da comunidade aparentemente perfeita de Monterey, na Califórnia. Vencedora de oito Emmy e quatro Globos de Ouro, foi anunciada como uma minissérie, mas o sucesso foi tal que a HBO fez mais uma leva de episódios, que juntou ao elenco um peso pesado: Meryl Streep.

HBO Max

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5. Bridgerton

É na Inglaterra do início do século XIX que decorre está série de época, baseada nos livros homónimos da autoria da romancista Julia Quinn. No centro da história está a rica e poderosa família dos Bridgerton, pertencente à alta sociedade de Londres, cujos oito irmãos e irmãs competem pelo casamento certo. Nomeadamente, Daphne Bridgerton, que quer seguir as pisadas dos pais e casar por amor e não por interesse ou riqueza.

Netflix

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Taylor Jenkins Reid escreveu o livro. Reese Witherspoon deu-lhe o impulso necessário para se tornar uma história internacionalmente conhecida: primeiro através do seu clube de leitura; e agora com esta adaptação para televisão, que tem a actriz de Big Little Lies como uma das produtoras. Daisy Jones & The Six é um drama musical sobre uma banda que saiu de cena quando estava no topo da fama, após um esgotadíssimo concerto. Décadas mais tarde, decidem contar a verdade. Com Riley Keough e Sam Claflin nos principais papéis.

Prime Video

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7. Dexter

Apesar da história ter seguido um caminho diferente a partir da segunda temporada, a de estreia foi fortemente baseada em Darkly Dreaming Dexter, de Jeff Lindsay. Valendo-se do facto de ser um analista forense em padrões de dispersão de sangue no Departamento de Polícia de Miami, o protagonista Dexter Morgan (Michael C. Hall) actua como uma espécie de vigilante, assassinando criminosos que escaparam à Justiça. Premiada com vários Emmy e Globos de Ouro, a série terminou em 2013 à oitava temporada, mas quase dez anos depois regressou com Dexter: New Blood (2021).

HBO Max e Prime Video

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As pessoas em geral (e os americanos em especial) gostam das histórias em que um outsider com um talento especial triunfa num meio que o estranha ou hostiliza. É esta a matriz narrativa de Gambito de Dama (Netflix), adaptado do livro de Walter Tevis (1983), onde Anya Taylor-Joy dá vida a Beth Harmon, uma órfã lacónica, introvertida e solitária que, aos nove anos, nos EUA da década de 60, aprende a jogar xadrez com o zelador do orfanato e revela-se um prodígio, impondo-se nacionalmente e depois a nível mundial.

Netflix
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9. Good Omens

Escrito por Neil Gaiman e Terry Pratchett em 1990, o livro de fantasia Good Omens chegou à Amazon Prime Video em 2019, com o próprio Neil Gaiman como um dos showrunners. Ambientada no ano de 2018, a minissérie de seis episódios segue o demónio Crowley (David Tennant) e o anjo Aziraphale (Michael Sheen). Juntos, numa aliança improvável, vão tentar evitar o apocalipse, procurando impedir a vinda do anti-cristo e com ele a batalha final entre o Céu e o Inferno. Tudo porque estão habituados às suas vidas confortáveis em Inglaterra.

Prime Video

10. House of Cards

Adaptação do romance homónimo escrito por Michael Dobbs, este drama, sobre as consequências do poder e da corrupção, acompanha a vida do democrata Francis Underwood (Kevin Spacey), um político imoral que ambiciona governar o mundo e se recusa a ser detido por quem quer que seja. A sua esposa, Claire Underwood (Robin Wright), está também sedenta de sucesso e engendra planos altamente complexos para levar a sua avante. Uma das séries mais populares da última década.

Netflix

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11. Mindhunter

Até que ponto é possível entrar na mente de um psicopata para antecipar os seus próximos passos e até conseguir apanhá-lo? É esta a pergunta que está na base da série criada por Joe Penhall e realizada por David Fincher e Asif Kapadia. Inspirado em Mind Hunter: Inside FBI’s Elite Serial Crime Unit, de Mark Olshaker e John E. Douglas, o drama taciturno situa-se em 1979, em torno de dois agentes do FBI, Holden Ford (Jonathan Groff) e Bill Tench (Holt McCallany), que entrevistam assassinos em série presos para tentar resolver novos casos.

Netflix

12. Mundos Paralelos

Baseada nos livros da trilogia homónima de Philip Pullman, esta série de fantasia acompanha a vida de Lyra (Dafne Keen), uma miúda aparentemente normal, mas corajosa, que vive num mundo alternativo onde todos os humanos têm companheiros animais que são a manifestação da sua alma. A busca da protagonista por um amigo sequestrado não só leva à descoberta de uma conspiração que envolve crianças raptadas como também se torna numa missão para perceber o fenómeno do “pó”, uma partícula misteriosa que poderá estar relacionada com os vários desaparecimentos.

HBO Max

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13. O Homem do Castelo Alto

O livro de Philip K. Dick deu origem a um dos mais aclamados conteúdos originais da Amazon Prime. A série de ficção científica e suspense decorre num universo paralelo distópico, em que as Potências do Eixo venceram os Aliados na Segunda Guerra Mundial. Com a Alemanha nazi e o Japão a controlarem o território norte-americano, o enredo, que começa em 1962, segue personagens cujos destinos se entrelaçam quando entram em contacto com filmes caseiros, que mostram realidades alternativas, incluindo uma onde a Alemanha e o Japão perderam a guerra. O Homem do Castelo Alto, como é conhecido no submundo que luta contra os ocupantes, é o responsável por estes vídeos que são encarados como propaganda mas, na verdade, podem ser muito mais que isso.

Prime Video

14. Orange Is The New Black

Adaptação premiada do livro de memórias de Piper Kerman, que relata a sua experiência numa prisão federal por acusações de crime de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, esta série de Jenji Kohan foi a primeira a ser nomeada para os Emmys tanto nas categorias de Comédia como de Drama. E mostra a vida como ela é, atrás das grades. A protagonista, condenada a cumprir 15 meses numa prisão feminina por ter participado num esquema de tráfico de droga internacional, é interpretada por Taylor Schilling e pode ser vista na Netflix.

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15. Sangue Fresco

Vencedora de um Emmy e de um Globo de Ouro, esta série adapta a colecção de livros de Charlaine Harris, sobre como, numa nova era de evolução científica, os vampiros deixam de ser monstros lendários para se tornarem cidadãos comuns. Mas essa mudança, que aconteceu do dia para a noite, não dispensa uma boa dose de polémica nem impede que, numa pacata cidade do Louisiana, as coisas não corram como esperado. A protagonista é Sookie Stackhouse (Anna Paquin), uma empregada de mesa com poderes telepáticos que se apaixona por Bill Compton (Stephen Moyer), um vampiro.

HBO Max

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Baseada em factos reais, esta minissérie conta a história de John Stonehouse, antigo deputado e ministro britânico que fingiu a própria morte em 1974, e que se julga ter sido agente dos serviços de informação checoslovacos. É interpretado por Matthew Macfadyen (Succession). Jon S. Baird (Bucha & Estica) realiza esta comédia em três partes sobre a ascensão e queda de um político que foi forjando relações e esquemas que o fizeram cair em desgraça, até ter tomado finalmente medidas desesperadas. Morreu (mesmo) em 1988.

Filmin

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Entre o thriller e a comédia negra, Christoph Waltz (Sacanas Sem Lei, Django Libertado) interpreta um consultor, Regus Patoff, contratado para melhorar o desempenho de uma empresa. Mas os funcionários olham para ele como um sociopata. E é provável que seja: Patoff está ansioso por conhecer cada um deles melhor… Como está bom de ver, a história, baseada no livro homónimo de Bentley Little (2015), ultrapassa em muito a ortodoxia corporativa e transforma a relação chefe-funcionário numa luta pela sobrevivência.

Prime Video

18. The Expanse

Depois de três temporadas produzidas pelo SyFy, The Expanse renasceu na Amazon Prime Video. Baseada nos livros homónimos de Daniel Abraham e Ty Franck, que escrevem sob o pseudónimo de James S. A. Corey, a premiada série de ficção científica, com alguns laivos de policial, passa-se num futuro em que o Sistema Solar já foi colonizado pela humanidade e os vários planetas, em guerra entre si, disputam uma poderosa (e perigosa) tecnologia alienígena.

Prime Video

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19. The Leftovers

Premiada com um Peabody, The Leftovers foi criada por Damon Lindelof e Tom Perrotta para a HBO e é baseada no romance homónimo de Perrotta, que narra a vida na Terra depois da “Partida Repentina”, durante a qual desapareceram 140 milhões de pessoas em simultâneo. Três anos depois desse evento, acompanhamos a tentativa da sociedade em tentar lidar com esta situação improvável e traumática, mostrando a vida daqueles que foram deixados para trás. O protagonista é Kevin Garvey (Justin Theroux), pai de família e chefe de polícia de um pequeno subúrbio nova-iorquino (Mapleton), que se esforça para recuperar a sensação de normalidade diante de uma situação que parece impossível.

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Com base nos livros de culto do polaco Andrzej Sapkowski, esta série, que antes de chegar à Netflix fez sucesso como jogo de vídeo, conta a história de Geralt de Rivia (Henry Cavill), um solitário feiticeiro e caçador de monstros, que se vê forçado a juntar forças com a poderosa feiticeira Yennefer (Anya Chalotra) e a jovem princesa Cirilla (Freya Allan), guardiã de um importante segredo. De resto, conte com reinos, castelos, reis e rainhas. Guerras, batalhas épicas e muito sangue. Mortes inesperadas. Nudez e grandes banquetes. Sotaques diferentes e línguas de outros mundos.

Netflix

Mais séries para ver:

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As listas, como quase tudo nesta vida, são relativas. Mas depois de enchermos uma espécie de conselho de administração com loucos de séries televisivas e outros consultores da redacção da Time Out, chegámos a estas 25. Portanto, se vai começar a disparar insultos e a pedir justificações para as suas séries de comédia preferidas não estarem aqui avisamos já que não vai ter sucesso. Podiam ser outras, mas são estas. E pedimos desculpa às que ficaram de fora. Mais um alerta à tripulação: estas séries de comédia estão ordenadas apenas por ordem alfabética, que não queremos alimentar ainda mais a polémica. Ria-se connosco.  Recomendado: Séries a não perder este mês

  • Filmes

Começou timidamente em Portugal, com uma mão cheia de bons conteúdos e algumas apostas menos conseguidas. Com o passar dos anos, ganhou terreno, fez muitos de nós trocar as noitadas na rua pelas noites no sofá e na cama, e é difícil imaginar a vida sem saber que a temos ali. Filmes, séries, documentários, docusséries, há muito material para ver e fazer verdadeiras maratonas visuais sem sair de casa (e mesmo se o quiser fazer, é só levá-la no telefone). Junte-se à febre do streaming e conheça as melhores séries para ver na Netflix. Recomendado: As 25 melhores séries de comédia

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Ter menos coisas é sinónimo de mais tempo e liberdade para fazer o que lhe dá prazer. Mas ser minimalista não significa abdicar de todas as suas posses materiais nem deixar de consumir. Significa, sim, livrar-se do que não é essencial e aprender a consumir melhor. Para o ajudar a pôr a vida em ordem, reunimos duas séries e dois documentários sobre o poder do menos. Desde Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus, do movimento The Minimalists, até à guru da organização Marie Kondo, estes são os professores e as lições de que precisa para aprender mais sobre minimalismo, organização, casas pequenas e desperdício zero.

Recomendado: Três documentários sobre sustentabilidade para ver em casa

 

  • Filmes

É verdade que os serviços de entrega de comida continuam a levar o melhor dos restaurantes às nossas casas, mas não é a mesma coisa. Ainda bem que existem séries e documentários que ajudam a matar saudades das histórias dos chefs, das paredes dos restaurantes, e muito mais. Há de tudo nesta ementa: desde clássicos modernos, como Anthony Bourdain: No Reservations e Jiro Dreams of Sushi, a fenómenos mais recentes, como Ugly Delicious. E sim, bem sabemos que o efeito destas incursões audiovisuais não é propriamente o que queremos, tendo em conta que há pouco mais a fazer do que fazer rusgas ao frigorífico. Esta lista é para comer tudo com os olhos e nada com a boca. O que já não é pouco.

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Há cada vez mais e melhores séries de super-heróis na televisão. Dos personagens da DC no chamado Arrowverse do canal CW – Arrow, The Flash, Legends of Tomorrow e Supergirl – à comitiva da Marvel na Netflix – Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage, Punho de Ferro, Os Defensores e O Justiceiro –, passando pelos inúmeros vigilantes (e não só) que se desdobram por outros canais e plataformas, sem se inserirem num complexo universo partilhado, com Watchmen da HBO à cabeça.

Mas não é de agora que há super-heróis na televisão: há uma ou outra velha série que merece ser revista. A começar pelos desenhos animados de Batman dos anos 90.

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