Piccolo Camafeu
© Marco Duarte Massa com cogumelos, chalotas e mascarpone do Piccolo Camafeu
© Marco Duarte

Os melhores pratos principais que comemos em 2019

Aqui tem o nosso balanço gastronómico: os melhores pratos principais que comemos em 2019

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Esta é a altura do ano em que todos fazemos um balanço sobre os últimos 12 meses. Bons garfos e muito amigos de grandes comezainas, nós fizemos o nosso balanço, um balanço gastronómico. Desta feita, e uma vez que passámos o ano a conhecer novos restaurantes e a experimentar pratos diversos, aqui tem uma lista com os melhores pratos principais que comemos em 2019. E temos de tudo, de clássicos da cozinha portuguesa, outros típicos da gastronomia italiana, e até hambúrgueres. Guarde bem esta lista e dê-lhe bom uso durante o ano de 2020. Bom apetite.  

Recomendado: As melhores entradas e petiscos que comemos em 2019

Os melhores pratos principais que comemos em 2019

  • Restaurantes
  • Baixa
  • preço 3 de 4

O Esporão no Porto, o primeiro restaurante do grupo de vinhos fora dos seus territórios de produção, abriu com uma carta onde os pratos de partilha, confeccionados com produtos da época, são a grande imagem de marca. Estes cuscos à transmontana, com legumes assados (neste caso cogumelos, cenoura, funcho, curgete e beringela) e lascas de queijo São Miguel é uma verdadeira homenagem às raízes portuguesas e nortenhas. Para ficar ainda melhor, deve ser regado com azeite Cordovil da própria herdade. Além deste, há outros pratos vegetarianos na carta que também deve experimentar, como, por exemplo, a feijoada de cogumelos e algas (8,80€).

Preço: 12,50€ 

  • Italiano
  • Aliados

No novo espaço do grupo BH Foz, a comida italiana é celebrada em todo o seu esplendor, com pizzas, massas e pratos de conforto como o ossobuco (15€) e este cacciucco de marisco. O que é? É uma espécie de caldeirada à moda de algumas zonas costeiras de Itália, tradicionalmente servida com fatias de pão. Aqui, os peixes e os mariscos (lulas, camarão, lagostim e mexilhão) são enriquecidos com gnocchi de batata e com um caldo muito rico feito com as cascas dos mariscos, pimento, tomate e coentros. Termine a refeição com o guloso tiramisù (7€).

Preço: 15€ 

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  • Churrasco
  • Pinheiro Manso
  • preço 1 de 4

Todos gostamos das coisas simples da vida: um wifi rápido, uma almofada fofa e um bom frango no churrasco, uma das maravilhas gastronómicas da nossa cultura. No Le Coq Frangaria o frango é a estrela, e por lá pode comê-lo também em açorda ou pedir pratinhos de moelas (ambos a 5,80€). Tem direito a dois acompanhamentos, como a batata frita e a salada grill, mas os molhos – aioli, Bairrada e oriental – são pagos à parte (todos a 0,90€). Se preferir juntar esta simplicidade da vida às enumeradas anteriormente, leve o frango para casa, tire fotografias para as redes sociais com a ajuda do seu wifi rápido e encoste-se a uma almofada fofa do sofá enquanto rói uma coxa carnuda.

Preço: 6€ 

  • Italiano
  • Batalha

Quantas vezes já foi a um restaurante e lhe serviram carbonara com natas? Mais do que as que gostaria, com certeza. Na Osteria di Porto, um restaurante italiano instalado no Tasty District, na Batalha, a massa seca é cozida e parte da água da cozedura é reservada para juntar posteriormente ao preparado. Leva pancetta, pecorino, gema de ovo (aleluia!) e pimenta preta no final, antes de o prato lhe chegar à mesa. A dose é generosa e cada garfada é uma alegria. Buon appetito.

Preço: 7,50€ 

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  • Restaurantes
  • Baixa
  • preço 1 de 4

Foram as estrelas da capa da última edição da Time Out Porto e têm deixado muitos foodies de queixo caído. Os hambúrgueres do CURB são escoltados por pão de leite Hokkaido caseiro, “menos doce e mais leve do que o brioche”, explica Sérgio Cruz, um dos responsáveis. A sua produção é limitada a pouco mais de 100 exemplares por dia. Ou seja, quando acaba o pão, a casa fecha. Na lista está o hambúrguer clássico com cheddar, cebola, pickles, ketchup e maionese, mas há outros maravilhosos, como o BEC, com ovo (8,50€), ou o bacon cheeseburger (8€). As batatas fritas cortadas à mão são indispensáveis, especialmente se tiver uma maionese de sriracha ao lado.

Preço: 8€ 

  • Japonês
  • Baixa
  • preço 2 de 4
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado

Há duas coisas importantes a destacar neste restaurante: os donos e a comida que aqui se faz. Miguel Cunha e Sako Arao têm a coisa bem oleada. Recebem os clientes com simpatia e pratos de rapar até ao fim. Além das opções de pequeno-almoço, o menu a meio do dia é a pausa necessária para que a jornada durante a tarde corra bem. Muito bem. Quando os críticos visitaram o espaço, serviam um “caril japonês espesso, engrossado por lentilhas e outros legumes. Carregado de especiarias, de onde sobressaía o aroma a pimenta e a cominhos”. Ao lado, sticky rice e uma “cavala aberta, panada, crocante, deliciosa e a gritar comfort food a cada dentada”, dizem. Se este prato for uma das sugestões do dia, já sabe o que pedir.

Preço: 9,50€/menu do dia

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  • Português
  • Bonfim
  • preço 3 de 4

Reabriu renovado no início deste ano (estava fechado desde 2015) mas manteve o essencial: Rogério Sá, a cara do restaurante entre 1985 e 2011, que está agora à frente do projecto com mais dois sócios, e um menu onde brilham os pratos de sempre, inspirados na cozinha tradicional. Falamos do cozido à portuguesa (17,50€), da cabeça de pescada cozida (30€/kg), do costeletão de boi (65€/kg) e dos filetes de pescada – é cortada no momento – servidos com arroz de feijão malandrinho. Antes do café peça os matateus (1,50€/unidade), um doce à base de coco, chila e amêndoa que também é um clássico.

Preço: 18€ 

  • Restaurantes
  • Galerias
  • preço 3 de 4
  • 5/5 estrelas
  • Recomendado

É elementar, caro leitor, a imperativa necessidade de conhecer este restaurante do chef Ricardo Dias Ferreira, que trabalha apenas com o fogo para preparar a sua comida. O espaço é bonito e está bem decorado, com uma cozinha aberta sobre a sala marmoreada e com um pequeno terraço com uma oliveira ao fundo. A garrafeira é abastada e o menu de se lhe tirar o chapéu. A aposta é forte nos pratos de peixe e se o seu paladar se inclinar para eles, faça como o nosso crítico Ricardo Capitão e peça “um dos melhores filetes de rodovalho” que comeu na vida, grelhado na brasa, temperado com azeite de alho assado e limão. Por cima, leva pimento assado, espinafres selvagens e ovas marinadas.

Preço: 22€ 

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  • Porto

Este novo restaurante presta homenagem aos produtos e tradições portuguesas e eles estão por toda a carta, em pratos como o porco assado com arroz de forno e batata, os filetes de pescada com arroz de tomate (ambos a 14€) ou esta incrível língua de novilho estufada. É cozinhada com “louro, alho e cebola”, diz Heitor de Melo, chef e responsável. Leva ainda chouriço e tomate para dar sabor. É cortada em fatias, servida muito tenra num molho com ervilhas e cenoura e, claro, com um puré de batata cremoso.

Preço: 12€

  • Italiano
  • Matosinhos
  • preço 1 de 4

Pastas e risotos são os ex-líbris deste restaurante italiano em Matosinhos, onde o risoto de açafrão com ossobuco, cozinhado lentamente com legumes, é um dos pratos-estrela na carta. Pode ser pedido ao almoço e ao jantar e deve, segundo Gaetano Barone, proprietário e chef milanês, ser acompanhado por um vinho tinto encorpado. Para terminar a refeição, aposte na torta caprese, com chocolate e amêndoas (5€).

Preço: 17€ 

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  • Steakhouse
  • Baixa
  • preço 2 de 4
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado

Nesta casa a carne é a rainha e este prato de wagyu é mais uma prova de que a coroa está onde deve estar. Muito suculenta e tenra, com bastante gordura infiltrada, é servida mal passada e grelhada na brasa. Para acompanhar há um óptimo puré de batata trufado, romanesco, cogumelos selvagens e um molho à base de jus de carne e balsâmico. Se isto não é um prato para animar uma segunda-feira chuvosa, não sabemos qual será.

Preço: 34€ 

  • Português
  • Ribeira
  • preço 3 de 4
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado

Bom filho a casa torna e o Porto respirou de alívio quando viu Miguel Castro e Silva, um dos grandes chefs deste país, a chegar de malas e bagagens à sua terra natal. Instalou-se na Ribeira, com vista para o Douro, no restaurante do grupo de vinhos Gran Cruz. Pensou a carta – muito fine dining e muito portuguesa – e deixou-a nas mãos de José Miguel Guedes. A este, peça-lhe o Bacalhau como à Gomes de Sá, uma desconstrução do típico prato portuense, com o peixe “cozinhado lindamente, entre o cru e o cozido”, a desfazer-se “em lascas sob uma emulsão de azeite. À parte, as batatas, o ovo e a azeitona desidratada”, descreveu o crítico.

Preço: 18€

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  • Pizza
  • Baixa
  • preço 1 de 4
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado

As pizzas deviam ser vendidas em farmácias. São melhores do que muitos antidepressivos e fazem menos mal à saudinha, especialmente se forem feitas com bons ingredientes, como são as deste restaurante italiano na Picaria. À mesa do crítico, que brindou o Muti com quatro estrelas, chegou uma “bonita pizza”, napolitana e com as bordas altas, ligeiramente tostadas. “Branca (ou seja, sem molho de tomate), tinha fior di latte, manjericão, uma burrata pornográfica, que se desfez ao toque e cuja languidez leitosa se misturou muito bem com a salga do presunto de Parma bio com uma cura de 24 meses, e pimenta rosa a adocicar”. Posto isto, uma pizza por mês, acaba com as depressões de vez. Era bom não era? Pelo menos ajuda, disso temos a certeza.

Preço: 15€

  • Leça da Palmeira

Há muitas coisas boas nesta petisqueira/marisqueira em Leça da Palmeira: o balcão com vista privilegiada para a cozinha, o candeeiro de cartão e papel feito pela artista plástica Susana Pinho e, claro, os pratos confeccionados pelo chef André Pinto Baptista. Este carolino do mar e caldo de cataplana cheio de sabor é servido num tachinho e é o prato ideal para fechar uma refeição. Junte-lhe os croquetes da Bairrada (6€), o ceviche do mercado (9,40€), o preguinho do lombo (4€) e o outro arroz caldoso, com feijão e bochecha, e vai ver que sai daqui a querer mais. Escusado será dizer que tudo isto deve ser regado com umas cervejas.

Preço: 13€ 

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  • Português
  • Baixa
  • preço 2 de 4

É na rua mais gastronómica da cidade, a Picaria, que o Travesso brilha com pratos de raiz portuguesa, confeccionados segundo técnicas actuais. Esta cabidela, com pedaços de galinha do campo estufada e desfiada num arroz caldoso, é ainda servida com um peito de frango cozinhado a baixa temperatura e grelhado no carvão no momento. É finalizado com azeite de salsa, rebentos de salsa e flor de sal e é um prato de conforto pensado para partilhar (ou então não). Pois, bem nos parecia, seu invejoso.

Preço: 9,50€ 

  • Espanhol
  • Ribeira
  • preço 3 de 4

Os motivos de interesse gastronómico para visitar a zona da Ribeira são cada vez mais. Um dos mais recentes é o Sagardi, restaurante do grupo com o mesmo nome, que abriu para homenagear a cozinha basca. Entre pintxos (2,10€) e um imponente txuleton (6€/100 gramas), brilha também este rodovalho, vindo directamente da lota de Matosinhos. É grelhado no carvão e temperado apenas com sal, sumo de limão e chacolí, um vinho branco produzido no País Basco. Pode escolher a parte que mais gosta para comer e, se fizer mesmo questão do acompanhamento (é tão bom sozinho que nem precisa), opte pelos pimentos de piquillo assados em forno a lenha e pelados à mão (16€).

Preço: 9€/100 gramas 

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  • Restaurantes
  • Cedofeita
  • preço 1 de 4

Se ainda não conhece este pequeno restaurante numa das praças mais movimentadas da Baixa, está à espera de quê? Tem uma carta curta, cheia de pratos feitos com bons ingredientes e muito amor; o espaço é intimista, apenas com 14 lugares; e os preços praticados são simpáticos. Portanto, faça-se um favor e reserve uma mesa. Quando lá chegar, peça sem pestanejar esta massa com cogumelos shiitake e Portobello, chalotas e mascarpone. É rematada com parmesão e é uma delícia que merece ser descoberta por todos.

Preço: 15€ 

Mais restaurantes no Porto

O mês de Dezembro convida a retrospectivas e reflexões. Vai daí, a equipa Time Out reflectiu sobre tudo o que comeu, do pequeno-almoço ao jantar, em espaços que vão desde as tascas aos restaurantes da moda. O resultado é esta lista com as melhores sobremesas que comemos em 2019, feitas a partir de ingredientes como goiaba, manteiga de amendoim, cenoura, queijo da Serra ou massa tipo brioche pelas mãos dos chefs de restaurantes como o Flor de Lis ou o Camélia Brunch Garden. Depois da época festiva e de muita comida, aproveite para se sentar à mesa dos melhores restaurantes saudáveis do Porto. Recomendado: As melhores sobremesas vegan para este Natal  

O Porto é para se viver de garfo e faca na mão. Porque não queremos que lhe dê a fraqueza enquanto percorre os quatro cantos da cidade, aqui tem uma lista feita à sua medida. Estes são os 50 melhores restaurantes no Porto, escolhidos a dedo pelos críticos e especialistas em Comer e Beber desta revista. E vai encontrar um pouco de tudo por aqui. Temos restaurantes com comida tradicional e outros com pratos de autor. Uns mais virados para a carne e outros mais orientados para a comida saudável. Em suma, um resumo do melhor que se faz na restauração portuense. Aproveite. Bom apetite. Recomendado: Os melhores bares no Porto

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  • Europeu contemporâneo
  • preço 4 de 4

Os restaurantes estrelados não abundam no Porto, é verdade, mas todos os que existem merecem uma visita sua. Tire umas horas do dia, arranje a melhor companhia e não pense no extracto bancário. Não é todos os dias que se faz uma refeição num restaurante com uma ou duas estrelas Michelin. Com inspiração no mar, no receituário tradicional português ou com influências do mundo, há pratos que valem mesmo a pena provar nestes restaurantes. Garantia: em todos eles terá uma experiência que vai muito além da comida.

  • Italiano

Já comeu bem hoje? A lista de bons restaurantes nesta cidade é muito vasta, mas isso já todos nós sabemos. Entre os melhores restaurantes há bons italianos que não deve deixar de experimentar. Se não resiste a uma refeição que inclua massa, pizza, queijo e tomate, mamma mia, então atente à informação que se segue aqui em baixo. Estes são os melhores restaurantes italianos no Porto. Conte com risotos, pizzas, lasanhas, pratos de carbonara, panna cottas e muito mais. Bom apetite. 

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  • Asiático contemporâneo

Há muito que a gastronomia asiática se instalou na cidade, mas desengane-se quem pensa que esta se resume a sushi e a sashimi. Do ramen ao okonomiyaki, duas especialidades japonesas, passando pelo o caril e pelas chamuças indianas, picantes q.b., até à comida típica da China ou de Taiwan, aqui tem uma lista com os 12 melhores restaurantes asiáticos no Porto, onde vai encontrar estes pratos e muitos outros. Agora que já sabe onde moram, aperte o cinto e viaje até outras latitudes. Bom apetite.

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