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Quatro livros de Conrad para ver no Monumental

O Cinema Monumental dedica esta terça-feira a Joseph Conrad e a quatro livros seus que deram filmes

Escrito por
Catarina Moura
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Ainda não havia Hollywood e já Joseph Conrad escrevia guiões de cinema. Mais ou menos: com a chegada de Juventude, de Julien Samani, a Medeia Filmes faz uma programação especial para esta terça-feira e exibe adaptações de filmes deste inglês nascido na Polónia e apaixonado por grandes barcos e viagens. Estes são os livros a ler e a ver.

Dolce Vita Monumental, Av. Praia da Vitória (Saldanha), 5€, pass para 4 filmes: 10€

Quatro livros de Conrad para ver no Monumental

O Agente Secreto

O Agente Secreto

Tem aura de policial e corresponde às expectativas. O funcionário de uma embaixada, Adolphe Verloc, é coagido a cometer uma atentado em lança uma bomba contra o Observatório de Greenwich. Em Londres, no início do século XX, no final da era victoriana e no meio de revolucionários anarquistas e de exilados políticos, Conrad escreveu o romance que Christopher Hampton adaptou ao cinema em 1996, com Bob Hoskins, Patricia Arquette e Gérard Depardieu.

11X17, 360 pp, 7€

The Secret Agent, de Christopher Hampton, Cinema Monumental, 14.30

Almayer's Folly

Almayer's Folly

No seu primeiro romance, por publicar em Portugal, Joseph Conrad escreve sobre um pobre comerciante holandês, Kaspar Almayer, que sonha descobrir o El Dourado na Malasia Britânica, no final do século XIX. Falha e refugia-se em casa, com a sua mulher malásia e a filha do casal até aparecer Dain Maroola, um príncipe da Malásia que promete ajuda-lo. O filme de Chantal Akerman manteve o nome do romance de Conrad, assim como a ganância que levará ao fim de Almayer.

Original inglês: Modern Library Classics (Amazon.com), 208 pp, 11,18€

A Loucura de Almayer, de Chantal Akerman, Cinema Monumental, 16.30

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Coração das Trevas

Coração das Trevas

Quando se fala em Joseph Conrad não se passa ao lado de Heart of Darkness ou Coração das Trevas, escrito no final no século XIX e que se confunde com um período da vida do autor: o inglês Charles Marlow entra pela floresta do Congo num barco a vapor de uma companhia de comércio belga que naufraga. Marlow concerta o vapor durantes meses e volta ao rio entrando cada vez mais na floresta densa. Em Portugal, aparece publicado juntamente com outros contos e novelas do autor, em edições da Relógio d’Água. Está publicado isoladamente pela Editorial Estampa. O filme que passa no Monumental é o documentário feito durante a rodagem de Apocalipse Now, de Francis Ford Coppola, que adapta a novela de Conrad mas coloca a acção na guerra do Vietname. Depois da sessão há uma conversa com os investigadores Fernando Guerreiro, Mário Avelar e Mário Jorge Torres sobre as adaptações cinematográficas do autor.

Ed. Estampa, 132 pp, 10€

Coração das Trevas, de Fax Bahr, George Hickenlooper e Eleanor Coppola, Cinema Monumental, 19.00

Lord Jim

Lord Jim

Por publicar me Portugal, Lord Jim foi sendo libertado pelo britânico educado na Polónia em fascículos na revista Blackwood’s, entre 1899 e 1900. De novo, a obra lida com o mar e a vida dos marinheiros a bordo: Jim está no Patna quando um embate deste barco a meio da noite lança o perigo de naufrágio. O capitão abandona o barco antes dos passageiros e Jim será o único que sobra para ser julgado. No filme de 1965, Peter O’toole é um Lord Jim à procura de redenção, entre o Canal do Suez e o Pacífico.

Original inglês: Wordsworth Classics (Amazon.com), 304 pp, 3,19€

Lord Jim, de Richard Brooks, Cinema Monumental, 21.45

Outro cinema

Novos Olhares na Cinemateca – Parte II da Parte II
  • Filmes

Semana diversa, esta, com filmes de várias metragens e diversos interesses e maneiras de ver. Filmes que podem ser documentais da mais pura escola, experiências plásticas, cinema social e biográfico e até um filme de carácter marcadamente nostálgico e comercial. Eis o que pode esperar da segunda parte do ciclo Novos Olhares na Cinemateca.

  • Gay

O ciclo Género & Identidade começou a 15 de Fevereiro no Nimas e prolonga-se até 19 de Julho com 12 filmes de 15 em 15 dias, sempre às 19.00. A ideia é “exibir várias obras, clássicas e contemporâneas, que funcionam como exemplos transgressores em relação aos códigos e costumes dominantes nas suas épocas”, explica-se no programa. 

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