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A Comida de Santo levou uma sacudida

Escrito por
Mariana Correia de Barros
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E aos 36 anos, o Comida de Santo decidiu fazer um lifting. Não de decoração, não de estilo de cozinha, nem sequer de preços. Mas falando em brasileiro, língua original deste clássico, deu uma sacudida no menu, arranjou novas loiças, mudou o nome de alguns pratos, trouxe para o menu outros que tem vindo a fazer recentemente e está pronto a (re)apresentar-se à cidade.

Com a mesma cara bonita de sempre (leia-se, aquelas paredes pintadas de cores garridas), Miguel Júdice, à frente do Eleven, da Paletaria e de outros negócios na cidade, ajudou o casal Flor e Tozé, como são conhecidos, a relançar o espaço, porque, diz e com razão, “quase toda a gente se lembra de vir cá, mas com tantas coisas a abrir em Lisboa, acabou por cair no esquecimento (...) E eles são grandes restaurateurs, continuam a fazer uma cozinha muito actual, étnica.” Tudo verdades.

Carne de sol com farofa de feijão fradinho e mandioca
Fotografia: Arlindo Camacho

Na cozinha está a mesma pessoa há 30 anos, uma cozinheira de Cabo Verde, têm uma ajudante de Minas Gerais, têm uma escola de pratos e sabores dada por Tozé, que, garante: “Continuamos a servir uma cozinha regional brasileira, porque o Brasil não é só picanha e feijoada.” Ou seja, ainda estão lá os vatapás, as várias moquecas, as feijoadas – prato muito procurado aos fins-de-semana –, o xim xim de galinha, tudo aos preços de antigamente, dos 12€ aos 18€ os pratos principais, e sempre em doses bem servidas. Mas agora há a Caipirinha Gabriela Cravo e Canela, o melhor quindim da Europa ou o Lampião e Maria Bonita, um gelado de nata com molho de natas. E vão entrar outros pratos à medida que as semanas avançaram. Assim como música brasileira algumas noites por semana.

Quindim
Fotografia: Arlindo Camacho

Calçada Engenheiro Miguel Pais, 39 r/c. 21 396 3339. Seg, Qua-Dom 12.30-15.30/ 19.30-00.00

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