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Pegue no mapa e trace o seu roteiro. São 39 espaços e mais de 100 artistas envolvidos naquela que é a oitava edição do Bairro das Artes e que acontece nesta quinta-feira a partir das 19.00. Entre museus, livrarias, galerias de arte e centros culturais, as pessoas movimentam-se naquele que é uma espécie de bairro cultural com outros bairros dentro.
“O ecletismo das nossas escolhas é o que nos diferencia”, explica Cláudio Garrudo, da Isto Não é Um Cachimbo, a associação que organiza esta iniciativa desde 2010. “É a maior edição que já tivemos desde o início do projecto. Pela primeira vez, também vamos integrar a arquitectura numa parceria com a Ordem dos Arquitectos, que vão fazer uma peça especial no Alto do Longo."
A liberdade de escolha artística é a premissa com que Cláudio quer que as pessoas partam à aventura pelo Bairro das Artes. “O conceito é mesmo que se tenha um percurso aberto — desde o Bairro Alto ao Chiado, do Príncipe Real a São Bento e até ao Rato. Queremos que as próprias pessoas façam o percurso de forma a fazerem as suas escolhas culturais.”
Este ano, a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva junta-se à equação e completa aquilo que Cláudio chama de triângulo artístico. “Fechamos um triângulo entre a Arpad, o atelier-Museu Júlio Pomar e o Museu do Chiado, que integra todos os espaços do bairro”, diz. “Temos vindo a tentar construir novos públicos que antes passavam completamente ao lado destes locais e da arte contemporânea.”
Há inaugurações (19 no total), visitas guiadas, lançamento de livros, leituras e feira de livros de arte. Entre tantas actividades vai poder ver uma exposição do ilustrador André Carrilho, na galeria Abysmo, uma instalação em colaboração com a Ordem dos Arquitectos no Alto do Longo, a Entre-Linhas, ou até assistir a uma leitura de Morro Como um País por Jorge Silva Melo, nos Artistas Unidos.
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