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Dezembro: os restaurantes por onde andámos este mês

Escrito por
Mariana Correia de Barros
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No dia em que se fina o mês de Dezembro do ano da graça de 2016, recapitulamos as principais notícias que demos sobre a gastronomia lisboeta nos últimos 30 dias. Por outras palavras, estes são os sítios que mais entusiasmaram os jornalistas de Comer & Beber este mês.

Dezembro é raramente um mês que dá grandes frutos à restauração em Lisboa – parece que anda tudo à espera do ano novo, vida nova. Daí que, dentro do núcleo que se entende como os grandes nomes da nossa praça – os chefs reconhecidos da cidade, vá –, e apesar de haver vários projectos na calha, tudo tenha estado em acalmia. Continuamos à espera do Tapisco (Henrique Sá Pessoa), do Absurdo (Olivier) ou do Leopold (Tiago Feio), entre outros nomes.

Quanto a aberturas, comece-se por aquilo que é, em simultâneo, um encerramento e uma novidade. O Isco da Bica, espécie de “it restaurant” de 2016, fechou e no mesmo lugar, com um conceito parecido, nasceu o Água pela Barba (Rua do Almada, 29-31), a trabalhar produtos do mar. Há tacos de pampo frito com guacamole, arroz cremoso com camarão e salmão marinado em beterraba com crème fraîche. A onda do espaço continua descontraída. 

 

 

 

 

Poké Bowls
Fotografia: Manuel Manso

Antecipando uma tendência mundial, abriu nas Amoreiras um restaurante de poké bowls, ou seja, um prato havaiano à base de salada e peixe cru. As bases podem ser de arroz de sushi e quinoa, às quais se junta peixe (atum, salmão, peixe branco do dia), depois legumes e frutas, e finalmente alguns molhos. O primeiro Poké Bowls (Centro Comercial Amoreiras) abriu no Porto e só depois decidiu invadir a capital.

 

 

 

 

Casinha Boutique Café
Fotografia: Manuel Manso

Também com império feito a Norte e só agora a chegar a Lisboa, a Casinha Boutique Café (Calçada Nova de São Francisco, 10) chegou no início do mês ao Chiado. Trouxe um exército de produtos que andam entre os cheesecakes com coberturas de frutos vermelhos, as cookies, as panquecas e um brunch que, sendo um sucesso no Porto, promete repetir a façanha em Lisboa. 

 

 

 

 

Leitaria
Fotografia: Ana Luzia

Já que se fala em brunch, é bom saber que a Leitaria Lisboa, na Artilharia 1, abriu um segundo espaço no Cais do Sodré. A Leitaria (Travessa do Carvalho, 27-29) tem bebidas à base de leite e brunch durante todo o dia. 

 

 

Dois novos restaurantes também a assinalar: A Bicicleta (Av. José Malhoa, 1), em Campolide, dentro do Hotel Novotel, um sítio que junta petiscos a pratos na linha do caseiro e saudável, nas mãos do chef Carlos Pedro (ex-Vestigius e ex-Cais da Pedra); e o Aldeia (Travessa da Queimada, 30), no Bairro Alto, dos mesmos donos da garrafeira Alfaia, um sítio de linhas nacionais, com petiscos e pratos portugueses.  

Aldeia
Fotografia: Manuel Manso

Para todos os que se preparam para a dieta do 1 de Janeiro (típico...), podem despedir-se das calorias com a mais recente hamburgueria de Lisboa. A The B Temple (Rua Serpa Pinto, 10C) fica no Chiado e tem hambúrgueres de 160 gramas, servidos em pão de brioche, e pregos. Todos feitos com carne Black Angus certificada. 

Finalmente, notícia boa para os amantes do saudável, o Go Natural juntou à cadeia de restaurantes, um supermercado (resultado da compra de 51% da marca pela Sonae). O Go Natural Supermercado (Av. 5 de Outubro, 85) fica no Saldanha e tem 4000 produtos, que vão dos frescos às massas biológicas, das farinhas aos pães, leites, e por aí fora. 

O melhor: os dois novos brunches de Lisboa, Leitaria e Casinha Boutique Café, mesmo a tempo do Inverno. 

O pior: o encerramento do Isco da Bica. Será sempre a primeira tasca de peixe de Lisboa (que não precisou de se chamar peixaria ou tascaria).

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