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Notícia fresquinha: a Versailles vai abrir uma gelataria

Escrito por
Maria Ramos Silva
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Tem abertura prevista entre 15 e 20 de Setembro, quase ao lado da casa-mãe, a histórica pastelaria da Avenida da República, e para além dos gelados terá crepes, bombons e capuccinos para levar para o escritório. Somos tão gulosos que já fomos visitar o espaço e conhecer a história. 

Falar de gelados é sempre um tema quentíssimo na cidade, mesmo que se trate da abertura de uma gelataria quando o Verão ensaia a sua despedida. Ou por isso mesmo. "Não conseguimos abrir antes, as obras demoraram mais que o programado", esclarece António Marques, gerente da célebre Versailles, de portas abertas desde 1922, agora prestes a receber uma irmã mais nova, uns números ao lado.

É no 21 da Avenida da República que a pastelaria se prepara para abrir uma gelataria, algures entre os dias 15 e 20 de Setembro, e a expectativa é tal que alguns habitués da casa até já pediram "para visitar as obras e tirar fotos". Que podemos contar-lhe caso não tenha feito isto e antes que derreta de ansiedade?

Que ainda não há copos nem cones para registar em imagem, mas já sabemos que os gelados serão artesanais, confeccionados aqui mesmo, com supervisão de Nélson Felix, ambientado ao ramo e formador na Escola de Hotelaria. Há espaço reservado para 16 sabores e "todas as semanas haverá uma inovação. Não queremos ficar pelos quatro ou cinco sabores tradicionais", garante o gerente. A maquinaria, muita dela ainda embrulhada, veio toda de Itália.

Quanto à imagem do espaço, pensada por António e por Ricardo Bonacho, esqueça os barrocos e rococós. As linhas são simples, leves e modernaças, e o banco amarelo encostado à parede medirá forças com as mesas e cadeiras que hão-de chegar. "Quisemos uma imagem menos pesada que a da Versailles, mas nem passou pela cabeça encontrar um nome alternativo". Nota relevante: também haverá esplanada, cujo serviço arrancará ao mesmo tempo que a loja.

Fotografia: Francisco Santos

A casa irá funcionar todos os dias, das 8.00 às 20.00, e há vida para além dos gelados, sobretudo se for hora de pequeno-almoço. "Iremos ter outras coisas, como os crepes, waffles, sandes embaladas para levar, bombons feitos aqui. Com os escritórios aqui ao lado, as pessoas podem agarrar num galão ou capuccino e seguir". Não encontrará os bolos do lado (nem os famosos croquetes; nem de propósito, saíram duas doses naquele instantinho em que fomos apanhar o senhor António) mas haverá outras opções para take-away.

O mais delicioso no meio desta história é que a gelataria surge por acaso. "A Versailles nunca teve gelados. Precisávamos de um armazém. Tínhamos a loja aqui do lado há muitos anos mas entretanto o prédio vai para obras e tivemos que sair. Conseguimos alugar este espaço ao Instituto da Criança.". Entretanto, era um dó de alma não aproveitar a área que sobrava para fazer algo diferente. Uma pastelaria que concorresse com a casa-mãe estava fora de questão. A hipótese de abrir uma padaria ainda veio à baila mas foi rapidamente afastada, "porque esta não é tanto uma zona residencial". 

Posto isto, só falta mesmo ligar o ramal directo para ir fazer a prova dos nove. E acrescentar mais uma entrada à lista cada vez amais extensa de gelados na cidade. "Há muitas marcas, mas aqui na zona não há grande coisa. Estamos ansiosos".  

+ As novas gelatarias de 2017 em Lisboa

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