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O Carpe Diem Arte e Pesquisa vai ter de sair do Palácio Pombal

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
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A Câmara Municipal de Lisboa não renovou o contrato de cedência do edifício à plataforma ligada às artes contemporâneas.

Em 2009, o então desabitado Palácio Pombal foi entregue ao Carpe Diem Arte e Pesquisa (CDAP), que desde então tem desenvolvido inúmeras iniciativas, entre residências artísticas, exposições, masterclasses, conferências ou visitas guiadas.

“O Carpe Diem deixa, a partir de Julho, de ter a sua sede no Palácio Pombal, continuando esta associação a desenvolver vários projectos com diferentes equipamentos municipais. O Palácio Pombal não foi vendido e o seu futuro está a ser equacionado”, explica um comunicado do departamento de comunicação da Câmara Municipal de Lisboa (CML).

Mas onde continuará esta instituição sem fins lucrativos a aproveitar cada dia? Falámos com Lourenço Egreja, um dos fundadores do CDAP, que nos garantiu a continuação do projecto em locais que serão anunciados em meados de Setembro. Só que não está previsto nem foi proposto pela CML qualquer alternativa ao Palácio Pombal. “Há aí qualquer coisa que não está bem, não sei porque saiu assim”, disse Lourenço ao referir-se ao comunicado do município, acrescentando que não lhes chegou qualquer proposta para se instalarem noutro equipamento municipal.

As boas notícias é que já estão a ser desenhados protocolos com algumas entidades entidades privadas. No entanto, Lourenço Egreja afirmou que não pode adiantar muito mais, pelo menos para já. “As coisas têm momentos próprios”, explicou.

Quando ao terem de abandonar o palácio com 3000 m2 de área útil apenas lamentou: “É uma pena, mas é assim. Partimos para outros caminhos”.

 

Mas que palácio é este?

Foi mandado construir no século XVII pelo avô de Sebastião José de Carvalho e Mello. Esse mesmo, o Marquês de Pombal. E segundo alguns autores foi mesmo este o berço de Sebastião. O edifício manteve-se propriedade dos Marqueses de Pombal durante todo o século XIX, até que em 1921 uma parte do edifício foi vendida para a instalação do jornal O Século. Já a parte central do edifício, a zona mais nobre, onde se instalou o CDAP em 2009, passou para a alçada do município em 1968.

 

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