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Seis anos de Extended Records: esta quinta, estenda a festa no Lux

Escrito por
Miguel Branco
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São seis anos de Extended Records, editora independente de música electrónica nacional. Falámos com um dos fundadores antes da festa no Lux, esta quinta-feira (9 de Novembro).

É sempre a amizade. É sempre a sua capacidade de fazer borbulhar interesses comuns. Assim foi com Sebastião Pinto, Gonçalo Neto e João Frederico, que desde bem cedo trocaram os engates e as consolas por tardes e noites a fazer mixtapes diante do computador. “Com a brincadeira fomos conhecendo promotores de eventos, DJs e produtores de quarto até que decidimos formar um colectivo e arranjar os primeiros gigs no antigo Club Souk (no Bairro Alto) e no Mini-Mercado (em Santos). Aos poucos e poucos a brincadeira tornou-se séria e surgiu oficialmente a Extended Records”, conta Sebastião. 

Pois é esse colectivo que esta quinta-feira se desloca (e transforma) o piso inferior do Lux Frágil para a sua celebração do sexto aniversário. Falamos de uma estrutura que se define por querer dar voz à electrónica independente e feita em Portugal, sempre em mutação, sempre a editar e a saber festejar. 

Por falar em edições, convém mencionarmos a primeira: Sleepless Nights, de Mike Bek, corria o ano de 2013. Mas, ainda que todas sejam essenciais por x ou y, o fundador da Extended consegue destacar uma em particular: “A primeira compilação que fizemos em 2015 (primeiro lançamento físico em CD duplo com 15 faixas inéditas de produtores portugueses) foi um marco importante porque nos permitiu chegar com mais força às rádios e à imprensa, algo que nos abriu também mais portas para fazer festas com artistas da editora. Uma dessas festas foi o primeiro ano do Lisboa Dance Festival em que o showcase da Extended correu superbem.” 

E se o nacional é bom, para a Extended, não pode ser tudo. Daí também a opção de criarem uma sub-editora para lançamentos apenas em vinil, plano idealizado para 2018. Para já, o regresso ao Lux, numa festa com tudo para ser distinta: “É a segunda vez que tomamos conta do piso de baixo do Lux – discoteca que sempre foi para nós uma referência da cena electrónica portuguesa – e onde vamos ter a possibilidade de juntar os artistas com quem temos trabalhado regularmente, os fãs, os amigos e os curiosos. Pode-se esperar um menu degustativo da Extended e da música electrónica portuguesa”, conclui. Degustação é connosco, vamos a isso. 

+ Novembro de Lux(o) – festas a não perder no Lux

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