Marcel Dettmann 2017 by Sven Marquardt
©Sven Marquardt

Novembro de Lux(o). Oito festas a não perder no Lux em Novembro

Não é que os outros meses, na melhor discoteca lisboeta, sejam maus. Mas o Novembro que se avizinha promete romaria a Santa Apolónia. Eis oito actuações imperdíveis.

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Novembro é o mês do Movember. Mas é também (coisa que talvez a muitos mais importante) um mês maravilhoso no Luxfrágil. Basta olhar para estes oito nomes - e mais há - para se perceber que vai ser um mês crítico para a carteira. Faça contas. 

Oito actuações imperdíveis no Lux

Recondite (3 de Novembro)

É o delírio dos fanáticos, isto é, quem gosta de techno tem que adorar Recondite. Lorenz Brunner é, seguramente, um dos nomes mais distintos da sua geração, que regressa a Santa Apolónia com direito a ser o curador de uma Green Ray. Ele que já tinha estado presente numa Green Ray a convite dos Âme. Agora traz os seus protegidos (Uchi, Roland Appel, RNDM, Lawrence e Marcus Worgull) e a sonoridade fabril e exploratória dos seus ritmos.

Maya Jane Coles (4 de Novembro)

Maya Jane Coles, é uma londrina carregada de sucesso, que navega num barco de melancolia, entre a house e o techno. Mas não só, quer nos seus sets, quer em estúdio, Jane Coles parece ambicionar terrenos que saltam a cerca da electrónica, numa espécie de abordagem mais pop, sobretudo no que aos vocais diz respeito. Seja o que for, vá por nós, Maya Jane Coles é sempre capaz de criar ambiências imersivas maravilhosas.

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Black Balloon Will Tear Us Apart (4 de Novembro)

Ainda nessa noite há um momento triste que devemos celebrar: o fim das festas Black Balloon. O conceito idealizado por Pedro Ramos (jornalista da Radar) tem os dias contados e para a última ceia trouxe TOPS, canadianos donos de uma pop sonhadora e cativante. Isso e os amigos do costume: Benjamim, Capitão Fausto, Cláudia Guerreiro, Dead Combo, Duarte Pinto Coelho, Hélio Morais, Inês Meneses, Joana Bernardo, Mário Valente, Rui Maia, entre outros.

Daphni (11 de Novembro)

Daphni é o alter-ego de cabina de Daniel Victor Snaith, também conhecido como Caribou. Artista brilhante e inquieto, incapaz de estar muito tempo fora de cena. De regresso ao Lux, agora sob o nome de Daphni, onde se atreve por sonoridades mais obscuras, menos melódicas e cantáveis como quando se assume Caribou, só nos pode dar uma noite memorável. O senhor não sabe fazer de outra maneira.

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Rødhåd (23 de Novembro)

Cada vez que o alemão mete o pé em Portugal, lá vem o mundo, sedento de techno profundo, agreste e a certa altura da noite quase bárbaro. Mas ninguém se magoa, atenção, é tudo amor, manifestado de uma forma curiosa. A sua label, Dystopian, é uma das editoras com trabalho mais interessante na Europa nos últimos anos.

Levon Vincent (25 de Novembro)

Nasceu no Texas, cresceu em Nova Iorque. E é esta última cidade que transporta na sua música, num feeling de calma-aí, não é preciso partir tudo. É um caudal morno, de bpms médios, entre o deep house e uma espécie de soft-techno, se isso existir. E se foi Nova Iorque que o viu crescer, como homem e músico, é Berlim que o cobre com a manta quando adormece no sofá. É aí que se tem estabelecido nos últimos anos, sempre com passagens por Portugal. Quantas mais melhores.

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Marcel Dettmann (30 de Novembro)

O que dizer de Marcel Dettmann? Que é o maior? Sim. Que o queremos sempre cá? Sim. Que vai voltar ao Lux (onde já nos fez tão felizes) em Novembro? Sim. Sim, sim, sim. Um dos grandes heróis do techno actual é um dos residentes do Berghain, já editou na Ostgut Ton (editora do Berghain), já fez tudo. Esperemos que continue a fazer.

Outras paragens nocturnas

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Lá de cima, vê-se a cidade como de nenhum outro lugar. Mas nem só de miradouros vive a Graça. Há muita coisa nova a dar nas vistas, mesmo depois do sol se pôr. Descubra os melhores bares na Graça, um bairro cheio de turistas mas que não abdica de ter vida própria. 

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O difícil no Cais do Sodré é decidir em que modo lhe queremos fazer uma visita. Queremos ver-lhe o rosto pelo almoço, despido de universitários barulhentos? Queremos confrontá-lo já com a luz da lua, entre restaurantes mexicanos e italianos? Não. 

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