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Lux Fragil
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Discotecas em Lisboa. O roteiro para dançar até de manhã

Dos clássicos pop e rock à electrónica e aos ritmos latinos, dançar é um dos programas fortes da cidade de Lisboa.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Quem gosta de sair para dançar sabe a importância de ter meia dúzia de boas pistas debaixo de olho, não vão os ânimos aquecer e a noite prolongar-se até de manhã. Do movimentado Cais do Sodré a pistas consagradas como o Lux Frágil ou o Ministerium, sem esquecer as principais discotecas gay da cidade, há batidas para todos os gostos e andamentos – se bem que, em tendo energia, todos estes sítios o podem levar até à madrugada seguinte. Junte os amigos e hidrate-se convenientemente, porque as longas noites lisboetas voltaram para ficar.

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As melhores discotecas em Lisboa

  • Noite
  • Cais do Sodré

Quem alinha numa noite passada ao som de ritmos africanos? Se a resposta for “eu!”, o destino será este, muito provavelmente, embora haja outras sonoridades para descobrir aqui. Mais do que uma discoteca ou sala de espectáculos, o B.leza é já uma espécie de instituição na cidade. As noites começam quase sempre com um concerto e prosseguem com DJ, com uma ampla pista com vista para o rio. Fique atento – volta e meia há workshops para aperfeiçoar os moves.

  • Noite
  • Cais do Sodré

Há uns anos, o Copenhagen era conhecido pelos seus afters concorridos. Depois, mudaram-lhe o rosto. Agora, reina o hip-hop e seus afluentes (dancehall, batida e todos os seus subgéneros africanos). A programação dura de segunda-feira a domingo, sim, que o Copenhagen nunca fecha. E dá-nos rap nacional e internacional seleccionada por uma carteira de DJs em que podemos confiar. A 9 de Setembro de 2022 reabriu remodelado. Investiu tudo nos cocktails e transformou o piso de cima numa zona para quem quer sentar-se e demorar. Em baixo, continuamos a poder dançar os ritmos de outrora.

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  • Noite
  • Chiado/Cais do Sodré

O Finalmente soma mais de 40 anos de história. Deborah Kristall, personagem de Fernando Santos (protagonista do filme Morrer como um Homem, de 2009, e realizado por João Pedro Rodrigues), é uma das atracções principais da casa. A ela juntam-se Jenny Larue e Samantha Rox, entre outra estrelas da história danceteria e sala de espectáculos lisboeta. Continua a ser um dos melhores sítios da cidade para sair a qualquer dia da semana – mesmo à segunda-feira. Este é, aliás, um dos dias fortes da casa, com a noite Lugar Às Novas, que dá palco a novos talentos do transformismo.

  • Noite
  • Cais do Sodré

Aqui, as noites acabam mais tarde. A bem dizer, começam já quase ao amanhecer e apenas aos fins-de-semana e feriados. Nos últimos anos (se bem que com uma pandemia pelo meio), o Harbour, inquilino do Lisboa Rio, tem sido o after mais badalado do Cais do Sodré, com uma programação divulgada mensalmente e que privilegia a música electrónica.

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  • Noite
  • Chiado/Cais do Sodré

Com um primeiro andar e uma cave onde funciona a pista de dança, a música é regra geral indie. A discoteca tem mais de 30 anos, foi o primeiro espaço alternativo da cidade e é provavelmente a instituição mais respeitada ali para os lados de São Bento, um baluarte de integridade e coerência, onde há anos se discute o estado da canção.

 

  • Noite
  • Cais do Sodré

O Lounge é um dos melhores sítios de Lisboa para sair à noite. E não há uma sílaba de exagero na frase anterior. A programação é uma das grandes apostas da casa, que consegue agradar a gregos e troianos. Numa noite normal — que até pode ser a um domingo —, é possível começar por ouvir um concerto de rock’n’roll cru e suado e acabar a dançar ao som de pérolas disco obscuras às quatro da manhã. E o melhor disto tudo é que a entrada é livre. Às quintas, sextas e sábados, o bar é tão concorrido que é difícil arranjar um espacinho para dançar — e já nem falamos na fila para a casa de banho.

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  • Noite
  • Santa Maria Maior

Nas antigas instalações do Ministério das Finanças, a discoteca inaugurou a 1 de Dezembro de 2012 e inicialmente só funcionava aos sábados. Pouco a pouco foi-se tornando uma referência na música electrónica da cidade, com nomes do techno e house nacionais e internacionais todos os fins-de-semana. Hoje, é uma paragem obrigatória para todos os fãs deste género musical.

  • Noite
  • Bares abertos de madrugada
  • Santos

Antes era o Main, agora é o Mome. O espaço une três conceitos que exigem três estados de espíritos diferentes. Além de um terraço multifacetado, conte com um piso intermédio onde pode dançar, mas em que o ambiente puxa muito mais a uns cocktails num dos bancos altos do bar, e com uma cave onde fica a discoteca pura e dura.

 

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  • Noite
  • Cais do Sodré

Poucas salas do Cais do Sodré (para não dizer nenhuma) mantêm uma programação tão consistente, mesmo durante a semana, como esta. Mais do que um sítio da moda, o Musicbox é um porto seguro para os discípulos do clubbing. Pelo meio, ainda há concertos de artistas emergentes – portugueses e estrangeiros –, num cartaz mensal que facilita a vida a muito bom noctívago. A caixinha de música da Rua Cor-de-Rosa tem uma das mais generosas programações de concertos e estica-se noite dentro.

  • Noite
  • Marvila

Mesmo antes da pandemia, a geografia da noite alfacinha já estava a mudar. E o Nada Temple, para os lados de Marvila, é um bom exemplo disso. Funciona como bar, mas também recebe artes visuais, música, dança e performance. E alberga desde festas gay a afters de techno psicadélico. Em Outubro de 2022 mudou de sítio, para um espaço maior, e ainda herdou móveis e peças de design do inquilino anterior – a concept store de luxo.

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  • Noite
  • Alvalade

Em 2011 ocupou o espaço do antigo Gasoil e dois anos depois subiu uns números na mesma rua para substituir o polinésio Bora-Bora, onde parte da decoração foi aproveitada para conviver com imagens de Peter Murphy ou Siouxsie Sioux. Agora, mora em Alvalade. É um dos locais da cidade que ainda recebe a velha guarda do rock, muito por culpa das noites recheadas a post-punk, hard rock, glam, heavy metal, trash, new wave, industrial e por vezes um mais levezinho indie rock.

  • Noite
  • Estrela/Lapa/Santos

A antiga discoteca africana A Lontra tranformou-se no Posh, um clube gay que abriu portas para agitar a noite lisboeta. Lá dentro, acontece de tudo – noites dedicadas ao k-pop, bailes funk, festas do semáforo, eventos dedicados a divas pop e até matines. Conte com um público mais jovem e com a energia e a intensidade que isso implica.

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  • Noite
  • Alvalade

Mais que uma discoteca, a Primorosa de Alvalade parece ser uma experiência arquitectónica e temporal. Aqui é como se descêssemos numa cápsula do tempo até 1966, quando abriu. Depois, foi a discoteca africana Sarabanda, até voltar ao seu nome e conceito originais. Um must-go das Avenidas Novas onde vai encontrar dois espaços distintos – umas pista movida a ritmos pop e rock e uma sala de registo mais calmo com voz e piano –, além de um público maioritariamente acima dos 40.

  • Noite
  • Cais do Sodré

É um dos rostos de um Cais do Sodré inundado de gente a cada fim-de-semana. Manuel João Vieira – embora possa não parecer – sabe o que faz. Agarrou num edifício que servia a lota do peixe e transformou-o num bar/sala de concertos. O Titanic Sur Mer é o sucessor espiritual do saudoso Maxime, mas com uma programação musicalmente mais ecléctica. Dependendo da noite, tanto se pode ouvir jazz como samba e forró, músicas africanas e indie rock. Mais os eventuais Ena Pá 2000. E ainda há festas, quase sempre ao barrote, como o Beyoncé Fest, o It's A Trap, a Alienação, Mundo Mestiço, Cabaré Tropical, entre outras. Entre copos e concertos, é escolher o que mais lhe agrada.

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Tokyo
  • Noite
  • Cais do Sodré

Outro histórico do Cais do Sodré que transitou para junto do rio. O Tokyo ganhou uma nova casa e até partilha entrada com o irmão Jamaica. Mas há mais – os dois bares têm uma app própria, que permite aceder à programação, evitar as filas e até pagar bebidas no interior. Lá dentro, o Tokyo mantém a vocação para a música ao vivo com um pequeno palco.

  • Noite
  • Princípe Real

É a discoteca gay mais famosa do país – e a mais concorrida. No 'T', que completou 40 anos em 2021, conte com música house e pop (pura e dura) e com a presença sempre ilustre das drag queens da casa. No seu extenso arquivo, conte com algumas curiosidades históricas – a abertura da discoteca esteve inicialmente prevista para o início de Dezembro de 1980, mas teve de ser adiada uma semana por causa da morte do primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro. A discoteca só começou a funcionar em pleno em Janeiro do ano seguinte. Entre os clientes famosos está, por exemplo, António Variações, que ali fez as suas primeiras actuações.

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  • Noite
  • Princípe Real

É outros dos sítios perfeitos para ginasticar sem passar pelo ginásio, que é como quem diz para dançar para lá da hora. O 5A Club, no Príncipe Real, tem bons copos e programação musical com curadoria do DJ Ze Salvador. Quanto ao som há, portanto, electrónica da boa, vários nomes independentes, e espírito underground no seu melhor. Tudo isto, num club cheio de pinta, que fica em Lisboa, mas que poderia ser em qualquer outra capital europeia.

Aproveitar a noite em Lisboa

  • Bares

Não é segredo para os portugueses – e não só – que o nosso vinho é um dos melhores do mundo e prova disso foi o galardão entregue pelo Wine Enthusiast ou a recomendação da Condé Nast Traveler. A estas junta-se um outro punhado de menções que, ao longo dos anos, têm deixado os produtores nacionais orgulhosos. Não será de estranhar, por isso, que os wine bars, garrafeiras e lojas da especialidade estejam cada vez mais na moda. Reunimos os melhores bares de vinho da cidade, às vezes acompanhados de petiscos igualmente saborosos.

  • Bares
  • Cervejaria artesanal

A cerveja artesanal demorou a impor-se em Lisboa, mas hoje já não vivemos sem ela. Não é por acaso que cada vez mais sítios, desde restaurantes típicos portugueses a tabernas asiáticas, têm pelo menos uma marca e duas ou três variedades de cerveja artesanal por onde escolher. E depois há os sítios especializados, onde as pessoas vão de propósito para beber um bom néctar de cevada. Desde restaurantes a brewpubs, bares ou lojas, estes são os melhores sítios para beber cerveja artesanal.

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