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Photograph: 20th Century Fox"Juno"

Doze filmes para o Dia da Mãe

Ver filmes com a mãe pode ser uma aventura, principalmente no Dia da Mãe. Siga as nossas dicas.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Oferecer prendas à mãe pode ser uma tarefa difícil. Agora, fazer companhia à mãe e com ela ver um filme, isso, acrescenta sempre uns pontos. O filme pode ser só mais uma desculpa para reforçar os laços entre mães e filhos e há muito por onde escolher. Assim, fica aqui uma dúzia de pretextos, mesmo que um deles seja o clássico Exterminador Implacável 2: O Dia do Julgamento, cuja história inclui uma mãe implacável, ou o filme de animação da Pixar Brave - Indomável, que no meio de toda a loucura foca a relação entre mãe e filha. Só falta acertar no gosto da mãe.

Recomendado: Fim-de-semana perfeito em família

Doze filmes para o Dia da Mãe

Exterminador Implacável 2: O Dia do Julgamento (1991)

Neste filme há uma mãe capaz de fazer literalmente tudo para manter o filho vivo até ele ter idade e conhecimento e habilidade militar para chefiar a revolta dos humanos contra os robôs e salvar a terra da ditadura esclavagista-cibernética… Não é preciso procurar mais: Sarah Connor (Linda Hamilton) já o mostrara no primeiro episódio da série, nesta altura ainda dirigida por James Cameron, e, aqui, enfim, se uma pessoa estiver metida num sarilho, com robôs ou simples humanos de má catadura, o melhor mesmo é chamar pela mãe.

Onde ver: Amazon Prime Video

O Piano (1993)

Com certeza muito adequado a mães de personalidade mais melancólica e romântica e dadas à poesia trágica, O Piano, de Jane Campion, é o filme (já agora, um dos raros filmes mãe-filha escritos e/ou dirigidos por uma mulher) exemplar para ver no Dia da Mãe. Este encontro de uma delicada pianista muda e da sua jovem filha, interpretadas com rigor e emoção por Holly Hunter e Anna Paquin, com a brutalidade da selva neozelandesa, intermediado pela boa vontade de um marido de ocasião (Sam Neill) e a paixão primal da personagem criada para Harvey Keitel, tudo regado pela música de Michael Nyman, podem necessitar do apoio de um par de pacotes de lenços, mas são um êxito garantido.

Onde ver: MEO Videoclube

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Um Dia de Doidos (2003)

Desde que a escritora Mary Rodgers publicou Freaky Friday, em 1972, esta história de uma mãe e uma filha que trocam de corpo depois de uma acesa discussão já foi levada ao grande e ao pequeno ecrãs em mais de uma ocasião. A mais recente adaptação a estrear-se nas salas de cinema, em 2003, foi traduzida como Um Dia de Doidos e realizada por Mark Waters. Jamie Lee Curtis é a mãe virada filha e Lindsay Lohan é a filha que vira mãe nesta história, em última análise, sobre empatia e paciência.

Onde ver: Disney+

Juno (2007)

A mãe adolescente, a rapariga da gravidez não desejada mas mantida, é tema um pouco arriscado, mas, o mais das vezes, compensador, principalmente com aquelas mães dadas ao perdão dos erros e às segundas oportunidades. Por outro lado, o argumento de Diablo Cody para a realização de Jason Reitman, com Ellen Page e Michael Cera, é uma feliz reunião de realismo e humor satírico que proporciona uma cumplicidade, quase uma identificação, com os sentimentos da protagonista, capaz de tocar as progenitoras mais conservadoras – embora seja de esperar um sermão no fim, porque, quer dizer, uma mãe é uma mãe.

Onde ver: HBO Max/ Amazon Prime Video

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Mamma Mia! (2008)

Começou tudo com uma canção retirada ao mais do que popular repertório dos Abba. A partir daí criou-se um musical, e da Broadway a Hollywood foi um instante. Instante que na versão cinematográfica encontra Donna (Meryl Streep), proprietária de um pequeno hotel nas ilhas gregas, preparando o casamento da filha. Tudo normal, não fora a filha convidar três antigos namorados da mãe, grupo entre o qual, suspeita a rapariga, estará o seu pai que a há-de levar ao altar.

Onde ver: Videoclube da AppleTV

Mother – Uma Força Única (2009)

Quando o filho de 27 anos, mas ainda completamente dependente da sua mãe, é condenado pelo homicídio de uma rapariga, a progenitora vê-se obrigada a provar a inocência do jovem e a encontrar o verdadeiro culpado. Mas em vez de destacar a dimensão policial da história, o oscarizado Bong Joon-Ho prefere concentrar-se na relação complicada da mãe com o filho, neste filme negro e violento.

Onde ver: Filmin

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Brave – Indomável (2012)

No primeiro filme da Pixar com uma protagonista feminina, Brave é a princesa Merida, uma rebelde e corajosa jovem escocesa que desafia uma tradição ancestral. Para tentar conquistar a sua liberdade, recorre a uma bruxa que lhe concede um desejo. Só que o tiro sai pela culatra e transforma a mãe num… urso. Merida terá assim de lutar para reverter o feitiço, enquanto continua a lutar pela sua independência e não ser obrigada a casar com um príncipe de outro clã.

Onde ver: Disney+

Mamã (2014)

O prodigioso realizador canadiano Xavier Dolan já tinha dado algumas provas do seu talento. Mas este melodrama de 2014, premiado em Cannes e noutros festivais, consagrou-o definitivamente. Mamã conta a história de uma mãe disposta a fazer de tudo pelo seu filho adolescente e problemático, com quem tem uma relação intensa. E que mais intensa (contudo equilibrada) se torna quando uma tímida vizinha, a recuperar de um esgotamento, entra para as suas vidas.

Onde ver: Filmin

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Ricki e os Flash (2015)

Por falar em Diablo Cody. É também do seu teclado artilhado por sentido de observação e ironia que sai este filme, realizado pelo ainda há pouco falecido Jonathan Demme, com a “sobrestimada” (Trump dixit) e sempre excelente (apesar de aqui um nadinha em piloto automático) Meryl Streep, a mãe que não quer saber porque tem como missão divulgar o rock até depois da idade da reforma. Mas, convenhamos, tirando casos extremos, não há mãe que não queira saber quando o ex lhe telefona para contar que perdeu o momento em que a filha se foi abaixo e se afundou. Depois é uma história de orgulho e redenção com um patético romance a rematar e moral do estilo a família é sempre a família.

Onde ver: Videoclube AppleTV

Lady Bird (2017)

Greta Gerwig estreou-se atrás das câmaras com este filme indie desempoeirado, sensível, bem observado e escrito, sobre uma miúda de 17 anos (óptima Saoirse Ronan) ansiosa por deixar a pasmaceira da sua Sacramento e ir estudar para uma cidade cosmopolita. A relação complicada com a sua sempre preocupada mãe é um dos pilares em que se alicerça esta narrativa sobre uma jovem que vive peripécias próprias de quem tem a sua idade, embirrações e ambições.

Onde ver: Videoclube AppleTV

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Às Cegas (2018)

Sandra Bullock é a protagonista deste thriller intenso, baseado no romance de Josh Malerman, que termina de forma bastante mais sombria do que a história realizada por Susanne Bier. A personagem principal é Malorie (Bullock), que fica presa numa casa com vários estranhos, até fugir com as duas crianças que entretanto nasceram (uma é sua). Nesta jornada até um sítio seguro, o único de que ouviu falar, Malorie é obrigada a fazer uma perigosa travessia num rio, dentro de um barco a remos, sempre de olhos vendados, para tentar sobreviver num mundo apocalíptico: o planeta foi invadido por uma força misteriosa e quem a vê comete suicídio.

Onde ver: Videoclube AppleTV

Estrada Fora (2021)

O filho do grande Jafar Panahi estreia-se nas longas-metragens com este filme sobre uma família on the road no Irão, mas não a dar um passeio ou em férias. A coisa é muito mais séria do que parece à primeira vista, e sob a agitada interacção familiar que propulsiona Estrada Fora, encontra-se um comentário sobre a situação política, social e económica do Irão.

Onde ver: Videoclube Filmin

Mais que ver

  • Filmes

Entre conteúdos originais de grande qualidade e outros que foram aproveitados (ou mesmo ressuscitados), a Netflix está, continuamente, a trazer-nos apostas dignas de binge watching. Títulos como Gambito de DamaOzark, Stranger Things ou The Crown mostram bem aquilo em que a plataforma trabalha, e outros como Breaking Bad Arrested Development são óptimos exemplos de como levar audiência ao seu moinho (o streaming) por meios comprovados. A apontar-lhe alguma coisa, será a oscilação de conteúdos: estamos sempre na vertigem de ver a nossa série favorita desaparecer do catálogo. Por isso, não perca tempo: prepare-se para uma maratona e siga estas sugestões das melhores séries para ver na Netflix.

  • Filmes

O Disney+ tornou-se, em tempo recorde, um dos serviços de streaming com mais subscritores no mundo. Casa da Fox, da National Geographic e da Lucasfilm, além das produções da Disney, da Pixar e da Marvel, tem um catálogo cada vez mais diversificado. Além de produções próprias – como The Mandalorian, um dos spin-offs de Star Wars, ou WandaVision, uma sitcom psicadélica que tem a chancela da Marvel –, a nova área de entretenimento Star adicionou à plataforma dezenas de séries (e também filmes), incluindo sucessos de audiências como Perdidos ou Uma Família Muito Moderna.

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  • Filmes

No mundo das plataformas de streaming e da criação de conteúdos originais, há muitas opções por onde escolher. A Amazon lançou o seu serviço pago de streaming de séries e filmes em Portugal, em 2016, e continua a conquistar novos assinantes e a apostar na criação de conteúdos originais feitos e protagonizados por nomes sonantes. A adaptação da obra de Philip K. Dick, O Homem do Castelo Alto, foi uma das primeiras apostas bem-sucedidas. Seguiram-se Transparent, The Marvelous Mrs. Maisel, FleabagThe Boys... Há cada vez mais e melhores séries originais na Amazon Prime Video.

  • Filmes

Desde 2022 que a HBO Portugal deu lugar à HBO Max. A mudança de nome foi acompanhada por um site renovado e apps mais funcionais, mas o cardápio de séries é basicamente o mesmo, que já era excelente, e vai continuar a crescer – o catálogo dos filmes, porém, foi muito e bem reforçado. Entre as centenas de séries disponíveis no serviço de streaming, há pelo menos 20 que toda a gente precisa de ver pelo menos uma vez na vida. Desde clássicos como Os Sopranos a adições recentes como The Last of Us, sem esquecer A Guerra dos Tronos, estas são as séries na HBO Max que tem de ver.

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  • Filmes

A Apple TV+ é um serviço de streaming jovem (nasceu no final de 2019) e de catálogo limitado, mas ao contrário do que possa parecer isso não é uma desvantagem. Em época de abundância, os espectadores encontram aqui um porto seguro, que tenta ter uma oferta mais apostada na qualidade do que na quantidade. O foco são as produções originais, que a pouco e pouco vão tornando o serviço incontornável para quem gosta de boa televisão. Há de tudo, das séries de grande orçamento (destaque para The Morning Show) às sitcoms surpreendentes (olá, Ted Lasso), da ficção científica (ponto extra por Fundação, adaptação dos livros Isaac Asimov) às séries documentais de fôlego (1971: The Year That Music Changed Everything é uma pérola para melómanos). Feitas as contas, há 20 séries da Apple TV+ que tem de ver. Ei-las.

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