Séries Filmin 2025
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As melhores séries para ver na Filmin

Descubra algumas das melhores séries para acompanhar na Filmin, uma plataforma de streaming sobretudo dedicada ao cinema independente.

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O serviço de streaming e video on demand espanhol chegou a Portugal em 2016, quase uma década após ter nascido, munido de cinema independente e grandes clássicos da sétima arte. Mas aqui falamos de séries, num catálogo que também tem uma curadoria muito particular na selecção de produções em série, vindas dos quatro cantos do mundo, de criadores consagrados às mais jovens promessas. São muitos os tesouros que os verdadeiros cinéfilos aqui podem encontrar, num dos catálogos mais independentes (e por vezes supreendente) do streaming disponível em Portugal. Eis as melhores séries da Filmin.

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A primeira série de Xavier Dolan, considerado um prodígio do cinema de autor contemporâneo, é a adaptação de uma peça do também canadiano Michel Marc Bouchard. O tema das relações familiares, recorrente na obra de Dolan, volta a estar em cima da mesa. A trama começa com o regresso a casa de Mimi (Julie LeBreton), após muitos anos de ausência, na sequência da morte da mãe. Lá chegada, a agora médica-legista reencontra os irmãos Julien (Patrick Hivon), Denis (Éric Bruneau) e Elliot (Xavier Dolan), abrindo velhas feridas e rancores. A acção alterna entre a actualidade e o início dos anos 90, altura em que Mimi, com 14 anos, Julien e o amigo Logan/Laurier, ambos com 17, são um trio inseparável. Até que uma tragédia se abate sobre todos, quando os irmãos denunciam Logan por tentativa de violação de Mimi.

  • Filmes

Foi Fellini quem fez o grande filme sobre a orquestra enquanto microcosmo da sociedade, em Ensaio de Orquestra (1978). Mais modestamente, mas com vários méritos, a série dinamarquesa A Orquestra (Filmin), tutelada por Adam Price (Borgen), pega na mesma ideia e usa-a para pôr de pé uma tragicomédia em dez episódios (ou dez andamentos), ambientada na Orquestra Sinfónica de Estocolmo e que, além de expôr os intemporais defeitos, mesquinhices, falhas de carácter e insuficiências morais do ser humano, satiriza o mundo da música clássica, as suas vaidades, rivalidades, ridículos e intrigas, dando pelo caminho algumas valentes alfinetadas no “wokismo” que também já chegou a este meio e o envenenou. 

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Big Boys

O comediante britânico Jack Rooke não é muito famoso por estas paragens, mas a sua vida inspirou uma série. É ele o criador de Big Boys, série que lhe valeu um BAFTA pelo argumento. Big Boys fala-nos do tímido Jack (Dylan Llewellyn), que passou o último ano fechado em casa com a mãe, até que chega o dia da emancipação e vai para a faculdade. Aí conhece o colega de quarto Danny (Pointing), um estudante mais velho de quem se torna um improvável amigo.

Blossoms Shanghai

Numa Shanghai da década de 1990, marcada pelo crescimento económico, um oportunista chamado Ah Bao transforma-se num milionário self-made em apenas dez anos, com a ajuda de um pequeno círculo de pessoas, como o Tio Ye. Mas a abertura de um novo restaurante na cidade, liderado por uma mulher misteriosa, assim como um magnata do mercado de acções podem colocar tudo em causa. Adaptação do premiado livro do romancista chinês Jin Yucheng e a primeira série do realizador Wong Kar-Wai (Disponível Para Amar).

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Monsieur Spade

O detective privado Sam Space, uma criação do escritor Dashiell Hammett’s na década de 1930, ficou famoso graças a Relíquia Macabra (1941), filme em que Humphrey Bogart ficou incumbido de dar corpo à personagem. Agora a responsabilidade está no talento de Clive Owen (Closer), que interpreta o mesmo detective na minissérie Monsieur Spade, uma produção da norte-americana AMC e do francês Canal+, que ao leme tem os criadores das séries Gambito de Dama (Scott Frank) e Oz (Tom Fontana).

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Incompetência ou conspiração? Quando as coisas não correm bem a nível político, há sempre estas duas hipóteses a ter em consideração. E acaba por haver um pouco dos dois ingredientes nesta comédia francesa, em que uma médica aplaudida pelo seu trabalho junto de uma organização não-governamental (ONG) é nomeada ministra dos Negócios dos Estrangeiros. Azar dos azares, no dia em que toma posse, cinco europeus são raptados por um grupo islâmico armado, que os detêm no Sahel, uma árida região do Norte de África.

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Soviet Jeans

Na Letónia de finais dos anos 1970, quando era ainda uma república soviética alérgica a calças de ganga, um fã de rock n’ roll monta uma fábrica clandestina no hospital psiquiátrico onde está compulsivamente internado. É este o ponto de partida de Soviet Jeans, minissérie letã que chega à Filmin depois de ter recolhido prémios no seu país Natal e se ter destacado em alguns festivais além fronteiras. Uma comédia dramática que recorda tempos de repressão.

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A minissérie Stonehouse explora o caso de um parlamentar britânico que há mais de 50 anos simulou a própria morte para escapar à justiça. Stonehouse viraria o Parlamento ao contrário, após ter sido dado como desaparecido em Miami, para onde viajou sozinho e onde foram encontradas roupas e outros pertences seus numa praia, sem o político à vista. Obituários chegaram a ser publicados em alguns órgãos de comunicação social, embora poucas semanas depois Stonehouse tenha sido encontrado a largas milhas de distância, na Austrália, onde tinha entrado com um passaporte falso. Esta história que chega à ficção inspirada na realidade foca-se nas alegações de que Stonehouse era um espião ao serviço da então República Socialista da Checoslováquia. O actor que veste a pele do político é Matthew Macfadyen, cujo talento também pode ser apreciado em Succession, no papel de Tom Wambsgans.

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Em Such Brave Girls conhecemos duas jovens adultas irmãs e sua mãe, que tentam lidar com o trauma de uma forma muito peculiar. O pai desapareceu há dez anos após ter ido ao supermercado comprar chá, deixando-as sozinhas numa casa onde falta dinheiro e falta discernimento. A terapia não é opção, mas nada fica por dizer, para o bem e para o mal (especialmente para o mal), numa história desconcertante e com um humor muito particular.

The Architect

Uma sátira protagonizada por Eili Harboe – a actriz norueguesa que em Succession fez a cenhosa Ebba, directora de comunicação da GoJo. Uma sátira sobre o quê? Urbanismo. The Architect passa-se num futuro próximo em que os preços da habitação atingem valores impossíveis em Oslo e os inquilinos se amontoam nos apartamentos (ou encontram soluções alternativas criativas, envolvendo lâminas…). Neste tempo, os carros já não existem e Julie (Harboe) vive numa antiga garagem dividida por cortinas. Esta produção recebeu uma menção honrosa na primeira competição do Festival de Berlim para séries.

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