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Séries no Disney+
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As melhores séries no Disney+

Começou por estar mais virado para conteúdos familiares, mas hoje é muito mais do que isso. Estas são as séries do Disney+ que merecem atenção.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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O Disney+ tornou-se, em tempo recorde, um dos serviços de streaming com mais subscritores no mundo. Casa da Fox, da National Geographic e da Lucasfilm, além das produções da Disney, da Pixar e da Marvel, tem um catálogo cada vez mais diversificado. Além de produções próprias – como The Mandalorian, um dos spin-offs de Star Wars, ou WandaVision, uma sitcom psicadélica que tem a chancela da Marvel –, a nova área de entretenimento Star adicionou à plataforma dezenas de séries (e também filmes), incluindo sucessos de audiências como Perdidos ou Uma Família Muito Moderna.

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As melhores séries no Disney+

Abbott Elementary

Numa das piores escolas públicas dos EUA, em Filadélfia, uma professora enfrenta o cepticismo e a inércia de um corpo docente aparentemente resignado à falta de meios. Ter uma directora pouca interessada nas questões lectivas também não ajuda. A primeira temporada desta sitcom arrecadou sete prémios Emmy, em 2022, quando foi a grande vencedora da gala entre as séries.

Breeders

Martin Freeman (O Hobbit) é o principal intérprete desta série inglesa de comédia, que explora um grande paradoxo: é possível amar incondicionalmente os filhos e em simultâneo querer que vão dar uma volta ao bilhar grande. Freeman interpreta Paul Worsley, um pai cuidadoso e atencioso, e Daisy Haggard interpreta Ally, a sua dedicada mulher.

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Godfather of Harlem

Forest Whitaker é Bumpy Johnson, um gangster que saiu em liberdade depois de ter passado dez anos na prisão e descobre que o bairro que sempre liderou está em ruínas. A máfia italiana controla agora as ruas nova-iorquinas e Bumpy tem de se impor para recuperar o poder, acabando por formar uma inesperada aliança com Malcolm X (Nigel Thatch). O elenco conta ainda com Vincent D’Onofrio, Giancarlo Esposito, Ilfenesh Hadera e Paul Sorvino.

  • Filmes
  • Filme

Um actor caído em desgraça, um encenador da Broadway cheio de dívidas e uma jovem aparentemente desocupada. Todos a morar num edifício de gente abastada. Em comum, partilham uma paixão por podcasts sobre crimes reais. Quando um assassinato acontece ali mesmo, o mistério acaba por uni-los e leva-os a criar o próprio podcast, enquanto tentam resolver o crime. Uma série de conforto que voltou a reunir Steve Martin e Martin Short, aos quais se juntou Selena Gomez, o lado menos pateta do trio, numa produção que conta ainda com o talento de Nathan Lane e Tina Fey.

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Love, Victor

Victor (Michael Cimino) é um novo aluno na Escola Secundária de Creekwood, a mesma de Simon do filme Love, Simon, realizado por Greg Berlanti e que se estreou em 2018. Ao contrário de Simon, que não sabia como revelar-se homossexual, Victor está ainda à descoberta da sua sexualidade, enquanto se adapta a uma nova escola e uma nova cidade. Quando tudo parece demasiado, Victor corresponde-se com Simon.

Mrs. America

Nesta minissérie, que tem os EUA dos anos 70 como pano de fundo, Cate Blanchett interpreta a advogada e activista conservadora Phyllis Schlafly, a principal opositora à aprovação da emenda constitucional que visava colocar um ponto final na desigualdade entre homens e mulheres. Uma produção que valeu um Emmy a Uzo Aduba, de actriz secundária, pela interpretação de Shirley Chisholm, a primeira mulher afro-americana a ser eleita para o congresso dos EUA.

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Os Agentes S.H.I.E.L.D.

Muitos anos antes de WandaVision, Os Agentes S.H.I.E.L.D. foi a primeira série televisiva do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Criada por Joss Whedon, o realizador das primeiras duas fitas dos Vingadores, com o seu irmão Jed Whedon e Maurissa Tancharoen, a série da ABC era protagonizada por Clark Gregg, no papel de Phil Coulson, um agente da S.H.I.E.L.D. que apareceu em vários filmes dos primórdios do MCU. Ao longo das suas sete temporadas, foram introduzidos diversos heróis e vilões dos comics e os acontecimentos dos filmes influenciaram directamente o desenrolar da história.

Os Simpsons

Muito temos que agradecer a Matt Groening, James L. Brooks e Sam Simon. Sem eles não poderíamos dizer “d’oh”, não poderíamos rir como Nelson nem ousar ter o cabelo de Marge. E aquilo que Os Simpsons têm de surreal é que continuam aí para as curvas, apesar de estarem connosco há mais de 30 anos. É a série americana há mais tempo no ar. E esperemos que seja para continuar. Nem queremos imaginar como vai ser da nossa vida sem esta família de Springfield.

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The Bear

Uma tragédia familiar leva o premiado chef Carmy Berzatto (Jeremy Allen White, Shameless) de volta à sua Chicago natal. Vai tentar evitar a falência do restaurante do irmão, que se suicidou. Mas esta é uma cozinha muito diferente da de alta gastronomia a que está habituado: um tasco de sandes, as Italian beef, que são um ex-líbris da cidade. E o choque entre Carmy e a nova equipa é inevitável. Foi uma das séries-fenómeno de 2022, criada por Christopher Storer (Ramy) e que conta também com Ebon Moss-Bachrach, Ayo Edebiri e Lionel Boyce. Em 2023, a segunda temporada ficou entre as preferidas da Time Out Lisboa. 

PatoAventuras

Algumas das melhores, e mais saudosas, séries animadas do catálogo da Disney+ não se encontram disponíveis em Portugal – como Darkwing Duck ou a magnífica adaptação dos X-Men da década 90. PatoAventuras (Ducktales no original) é a rara excepção. Além da versão contemporânea das aventuras do Tio Patinhas e dos seus sobrinhos Huguinho, Zezinho e Luisinho, também estão lá os 100 episódios da série original, exibida entre 1987 e 1990 nos Estados Unidos (e estreada em Portugal, na RTP, em 1988).

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  • Filmes
  • Filme

Depois dos dois filmes adaptados dos livros da saga de fantasia Percy Jackson, da autoria de Rick Riordan, eis agora a série protagonizada por um jovem de 12 anos que é um semideus porque o seu pai é Poseidon, e que traz a mitologia grega para o nosso tempo. Percy Jackson lidera uma busca através dos EUA, para recuperar o relâmpago desaparecido de Zeus e impedir que estale uma guerra entre os deuses do Olimpo.

Perdidos

Criada em 2004 por Jeffrey Lieber, J.J. Abrams e Damon Lindelof, Lost (ou Perdidos) tornou-se um dos maiores sucessos da televisão. Esta produção original da ABC acompanha os passageiros de um avião que se despenhou numa ilha misteriosa algures no Pacífico. E recorre a flashbacks, flashforwards e flashsideways para contar as histórias dos personagens, ao mesmo tempo que vão sendo revelados mais detalhes sobre a ilha onde eles se encontram e o que estão ali a fazer. Venceu múltiplos prémios, incluindo um Emmy e um Globo de Ouro em 2005 e 2006, respectivamente.

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Reservation Dogs

Taika Waititi (O Que Fazemos nas Sombras, Jojo Rabbit) aliou-se ao realizador Sterlin Harjo para uma divertida – mas compungida – série coming of age, em que a maioria do elenco e da equipa técnica é nativo-americana. Não é uma história fechada ou de nicho. As aspirações de Elora (Devery Jacobs), Bear (D’Pharaoh Woon-A-Tai), Cheese (Lane Factor) e Paulina (Willie Jack, um achado) poderiam ser as de qualquer adolescente de um meio pobre, rural e excessivamente idiossincrático – no caso, uma reserva no Oklahoma. Eles querem libertar-se, deixar o beco sem saída que levou um dos seus amigos ao suicídio e rumar à promissora Califórnia. Nem que para isso tenham de recorrer a expedientes pouco lícitos.

Segurança Nacional

Criada por Howard Gordon e Alex Gansa e baseada na série israelita Prisioneiros de Guerra, esta produção do Showtime segue Carrie Mathison (Claire Danes) depois de conduzir uma operação não-autorizada no Iraque e de ser colocada na divisão de contraterrorismo da CIA, nos Estados Unidos. Ao longo de oito temporadas, Carrie luta contra a bipolaridade e tenta desvendar e impedir ameaças de variadas ordens. Venceu um Emmy e dois Globos de Ouro.

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The Beatles: Get Back

Peter Jackson tem queda para a monumentalidade. Desta feita, essa faceta revelou-se em quase oito horas de imagens – e sons! Conversas, versões, jams – inéditas dos Beatles. Gravadas em Janeiro de 1969, durante as sessões que deram origem ao mítico concerto no telhado de Savile Row, já delas tínhamos visto um primeiro cut em 1970, no mal-amado Let It Be de Michael Lindsay-Hogg. Mas onde há meio século se viu divisão e o fim turbulento da maior banda de todos os tempos, aqui um olhar mais atento e descomprometido revela um grupo de quatro rapazes cheio de ideias, música, amizade e dúvidas. Nunca tínhamos visto John, Paul, George e Ringo assim. Três episódios que foram, são, um acontecimento.

The Mandalorian

A galáxia muito distante de A Guerra das Estrelas é um dos vértices do serviço de streaming, onde se encontram todos os filmes da franquia, algumas séries e, claro, o original The Mandalorian. O criador Jon Favreau conseguiu fazer uma série mais próxima do espírito e da estética da trilogia original de George Lucas do que qualquer um dos filmes da Disney. Mas não a fez sozinho. Tem sabido rodear-se de gente boa, incluindo realizadores como Robert Rodriguez, Taika Waititi e Peyton Reed. E supomos que não seja preciso escrever nada sobre o bebé Yoda.

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The Walking Dead

Os comics de Robert Kirkman, ilustrados por Tony Moore e Charlie Adlard, ganharam corpo no pequeno ecrã em 2010. The Walking Dead conta a história de um pequeno grupo de sobreviventes num mundo pós-apocalíptico em que a principal ameaça não são os zombies que deambulam pelo território, mas os humanos – “os mortos-vivos somos nós”, diz-se a certa altura. Ao longo de onze temporadas, os protagonistas são confrontados com dilemas éticos, morais, enquanto tentam sobreviver num mundo muito diferente daquele que conheciam.

Uma Família Muito Moderna

É uma das mais populares sitcoms dos últimos anos. Talvez de sempre. Criada por Christopher Lloyd e Steven Levitan, acompanha a vida de uma das famílias mais disfuncionais que a televisão conheceu. Jay Pritchett (Ed O’Neill) e a sua mulher colombiana Gloria (Sofia Vergara) são a primeira entrada na árvore genealógica aqui presente. O resto já se sabe, um bando de filhos, netos e seus afluentes, que garantem constrangimentos familiares exagerados… ainda que possivelmente mais próximos da realidade do que possa parecer.

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WandaVision

Foi a primeira minissérie ambientada no Universo Cinematográfico da Marvel a estrear em exclusivo no Disney+. Concebida por Jac Schaeffer, realizada por Matt Shakman e protagonizada por Elizabeth Olsen (Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate) e Paul Bettany (Vision, ou Visão), WandaVision é uma sitcom psicadélica, constantemente a piscar o olho aos clássicos do género e às histórias de quadradinhos. A acção passa-se depois do final de Vingadores: Endgame (2019) e marca o início de uma nova era no MCU.

What We Do In The Shadows

Em 2014, o neozelandês Taika Waititi, oscarizado por Jojo Rabbit, realizou, com Jermaine Clement, a comédia de terror What We Do in the Shadows, sobre um quarteto de vampiros que vivem juntos e têm que lidar com os mais banais problemas do quotidiano na cidade de Wellington. O filme foi agora transformado por Waititi numa série, em que quatro vampiros partilham um apartamento em Nova Iorque.

Mais para ver em casa

  • Filmes

No mundo das plataformas de streaming e da criação de conteúdos originais, há muitas opções por onde escolher. A Amazon lançou o seu serviço pago de streaming de séries e filmes em Portugal, em 2016, e continua a conquistar novos assinantes e a apostar na criação de conteúdos originais feitos e protagonizados por nomes sonantes. A adaptação da obra de Philip K. Dick, O Homem do Castelo Alto, foi uma das primeiras apostas bem-sucedidas. Seguiram-se Transparent, The Marvelous Mrs. Maisel, FleabagThe Boys... Há cada vez mais e melhores séries originais na Amazon Prime Video.

  • Filmes

Não há volta a dar: a criação e aquisição de conteúdos originais é a grande aposta da Netflix (e de outros serviços de streaming). Só assim se explicam os contratos milionários para produção de conteúdos exclusivos assinados com vários criadores de topo. Mas, antes de todos estes desenvolvimentos, houve House of Cards, a série de intriga política protagonizada por Kevin Spacey e adquirida pela Netflix no início da década, que em 2013 confirmou a validade deste modelo. Desde então estrearam-se dezenas de séries originais (ou mais ou menos originais), de Orange Is The New Black ao mais recente fenómeno, Wednesday. Estas são as séries originais Netflix que tem de ver.

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