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As melhores séries da Apple TV+
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As melhores séries da Apple TV+

Não é a primeira escolha da maioria, mas a Apple TV+ é uma paragem obrigatória. Eis 20 séries que o provam.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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A Apple TV+ é um serviço de streaming jovem (nasceu no final de 2019) e de catálogo limitado, mas ao contrário do que possa parecer isso não é uma desvantagem. Em época de abundância, os espectadores encontram aqui um porto seguro, que tenta ter uma oferta mais apostada na qualidade do que na quantidade. O foco são as produções originais, que a pouco e pouco vão tornando o serviço incontornável para quem gosta de boa televisão. Há de tudo, das séries de grande orçamento (destaque para The Morning Show) às sitcoms surpreendentes (olá, Ted Lasso), da ficção científica (ponto extra por Fundação, adaptação dos livros Isaac Asimov) às séries documentais de fôlego (1971: The Year That Music Changed Everything é uma pérola para melómanos). Feitas as contas, há 20 séries da Apple TV+ que tem de ver. Ei-las.

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As séries que tem de ver na Apple TV+

1971: O Ano em que a Música Mudou Tudo

Se a aura do Woodstock se vem esbatendo (culpa da desmistificação de 1969, mais do que de 1999), o ano musical de 1971 vai em sentido oposto. Meio século depois e em oito episódios, esta série documental de Asif Kapadia, Danielle Peck e James Rogan percorre a notável discografia que resultou do caldeirão cultural, social e político de 1971 – de Marvin Gaye a Gil Scott-Heron, de Lennon a Dylan, de Tina Turner a Joni Mitchell –, argumentando que é aqui que estão as raízes das décadas seguintes na música, que foi neste ano que começou o futuro. É uma afirmação necessariamente redutora, mas bonita de se ouvir.

Acapulco

É raro uma série de comédia com episódios de 30 minutos viajar tanto no tempo, mas eis que esta criação de Austin Winsberg, Eduardo Cisneros e Jason Shuman se espraia entre 1949 e o presente, com paragens em várias décadas. A história central passa-se, no entanto, em 1984, ano em que Maximo Gallardo Ramos, que se viria a tornar num magnata, consegue um emprego no resort mais cobiçado de Acapulco, o Las Colinas. Mas trabalhar ali não será um mar de rosas...

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Extrapolações

Extrapolações imagina o futuro em oito episódios, cujos títulos correspondem a um ano. O ponto de partida é 2037 e a cada episódio os anos avançam (até 2070) – mas a corrupção, a ganância e a apatia não parecem recuar. São várias as histórias que se cruzam em Extrapolações, oferecendo uma visão mais abrangente entre os que lutam por um mundo mais limpo, os que tentam lucrar com a desgraça e os que são simplesmente adeptos da máxima “cada um por si”, num mundo onde os desastres climáticos estão sempre dois, ou mais, passos à frente das soluções políticas e empresariais que possam ajudar a mitigar as emissões de carbono. Criada por Scott Z. Burns (Contágio, Uma Verdade Inconveniente) chegou à Apple TV+ em jeito de abanão climático e tem um elenco de luxo: Kit Harington, Matthew Rhys, Heather Graham, Sienna Miller, Meryl Streep, David Schwimmer, Judd Hirsch, Edward Norton, Michael Gandolfini, Diane Lane, Marion Cotillard, Forest Whitaker, Tobey Maguire, Ben Harper e Murray Bartlett.

For All Mankind

Os apreciadores de histórias alternativas de ficção científica vão chamar um figo a esta série. For All Mankind passa-se num mundo em que foi a URSS a primeira a chegar à Lua e não os EUA, e a corrida ao espaço entre estas duas superpotências nunca terminou, tal como a Guerra Fria. Ambos os países continuam a apostar a fundo na exploração do cosmos, envolvendo as mulheres e as minorias étnicas no processo.

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Fundação

A lendária saga de ficção científica criada por Isaac Asimov, composta por sete livros publicados entre 1951 e 1993, é aqui adaptada numa série produzida por David S. Goyer. O enredo passa-se num futuro longínquo, no Império Galáctico, que começa a dar sinais de decadência. Um grupo de pessoas, liderado por um cientista, Hari Seldon, apercebe-se que, para o salvar da destruição anunciada, é preciso desafiá-lo.

Little America

A produção original da Apple criada por Lee Eisenberg (The Office), Alan Yang (Master of None),  Emily V. Gordon e Kumail Nanjiani (The Big Sick) baseia-se num conjunto de artigos publicados na Epic Magazine, sobre as vidas de imigrantes nos Estados Unidos e a forma como o país os recebe. Em episódios de meia hora, conhecemos as histórias de personagens ora fascinados ora desiludidos com a América – desde os ano 1960 até à última década.

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Os Últimos Dias de Ptolemy Grey

Samuel L. Jackson protagoniza esta minissérie de seis episódios, em que faz de um nonagenário demencial esquecido pela família e pelos amigos. Quando perde o seu cuidador de referência, passa a ser assistido por uma jovem órfã, Dominique Fishback (Judas e o Messias Negro). Juntos, descobrem um tratamento que pode ajudar Ptolemy a recuperar as suas memórias – e a ajustar contas com o presente e com o passado. Baseada no romance homónimo de Walter Mosley, é realizada por Ramin Bahrani (O Tigre Branco).

Perder Alice

Alice é uma ambiciosa cineasta israelita com quase 50 anos, que está a atravessar uma crise pessoal. Durante uma viagem de comboio, conhece Sophie, uma jovem argumentista de 24 anos pela qual fica obcecada. Acaba por estabelecer com ela um pacto de recorte faustiano, sacrificando a sua ética profissional e a integridade moral, para poder alcançar o sucesso que lhe escapa. Com Ayelet Zurer e Lihi Kornowski.

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Servant

M. Night Shyamalan produziu e realizou os primeiros episódios desta série de mistério e terror, que entretanto já vai na quarta temporada. Dorothy e Sean Turner são um casal de Filadélfia enlutado após uma tragédia indescritível que os atingiu e que, além de corroer o seu casamento, abre a porta a uma força misteriosa que lhes entra casa adentro, na pessoa de uma jovem ama seca. Com Lauren Ambrose, Toby Kebbell, Nell Tiger Free e Rupert Grint.

Separação

Ben Stiller e Aoife McArdle (Admirável Mundo Novo) realizam este thriller por capítulos (nove) criado por Dan Erickson, sobre uma empresa que consegue executar um procedimento cirúrgico que separa as memórias de trabalho das memórias pessoais. Mark (Adam Scott, The Good Place) submete-se a ele voluntariamente e vai para lá trabalhar, juntamente com outras pessoas nas mesmas condições. Mas, quando um deles deixa a equipa, começa a desvelar-se o mistério do que realmente se passa na Lumon Industries. Também com Patricia Arquette, Christopher Walken, John Turturro e Dichen Lachman.

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Suspicion

Uma Thurman surge como principal intérprete de Suspicion, uma série policial sobre uma poderosa e influente mulher de negócios americana ligada aos media, cujo filho é raptado num hotel de Nova Iorque. As suspeitas recaem sobre cinco cidadãos britânicos, aparentemente comuns, que estavam no local na altura e que protestam a sua inocência. Só que se torna claro para a polícia que nem todos são de confiança.  

Ted Lasso

Tudo começou quando, em 2013, a NBC Sports lançou uma campanha televisiva a anunciar a compra dos direitos de transmissão da Premier League nos Estados Unidos. Jason Sudeikis encarnava o personagem de Ted Lasso, um treinador de futebol americano que, de repente, se via a braços com o comando técnico do Tottenham. Passado uns anos, a Apple decidiu pegar em Lasso e desenvolver a história. Criada pelo próprio Sudeikis e por Bill Lawrence (Médicos e Estagiários), a série mostra-nos as aventuras e desventuras de Lasso, quando este assume o cargo de treinador principal do AFC Richmond, uma equipa fictícia (inspirada no Crystal Palace, diz-se) da principal divisão do futebol inglês.

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Terapia Sem Filtros

Esta série segue o terapeuta Jimmy Laird (Jason Segel) que, após a morte precoce da mulher, começa a quebrar as regras e a dizer aos pacientes exactamente aquilo que pensa, ignorando a ética associada à profissão. Jimmy partilha o consultório com os colegas Paul Rhoades (Harrison Ford) e Gabby Evans (Jessica Williams) – que tentam, eles próprios, lidar com alguns problemas pessoais – e, ao mesmo tempo que assume uma nova forma de ajudar os pacientes, tenta recuperar a relação com a filha adolescente Alice (Lukita Maxwell) e com o melhor amigo Brian (Michael Urie). Esta é uma série em que todos acabam por dizer o que pensam uns aos outros, mas com muito humor e também amor à mistura.

The Afterparty

Quem gostou de Homicídios ao Domicílio (Disney+) e Kevin Can F**k Himself (AMC), tem aqui uma série com um pouco de ambas. Quinze anos depois, uma turma do liceu reencontra-se para uma daquelas reuniões à americana em que se exibem conquistas, procuram segundas oportunidades, ou se rumina sobre o rumo da vida. Mas a festa acaba mal e a estrela do grupo (Dave Franco) morre, atirado de um penhasco. O que se segue é um whodunnit em versão comédia, entregue às interpretações de Sam Richardson e Ben Schwartz, na dupla de amigalhaços que está no centro da narrativa (vale a pena sublinhar que parte dos diálogos entre eles são improvisados), e de Tiffany Haddish, no papel da detective que dá à investigação uns ares de coscuvilhice.

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The Morning Show

Com Reese Witherspoon, Jennifer Aniston e Steve Carell, a série lançada em 2019 tem por base o livro homónimo de Brian Stelter sobre um daqueles programas televisivos matinais que em tempos dominou as audiências, mas que agora tenta sobreviver depois de um dos pivôs (Carell) ser afastado, acusado de assédio sexual. Aniston mantém-se como apresentadora e para o lugar de Carell entra Witherspoon. The Morning Show leva-nos aos bastidores da televisão, ao mesmo tempo que traz o movimento #MeToo para a conversa. Sempre actual, portanto.

O Meu Psiquiatra

Paul Rudd e Will Ferrell são os principais intérpretes desta série de comédia negra sobre a estranha relação entre um célebre psiquiatra, o Dr. Isaac Herschkopf (Rudd), e um seu paciente de longa data, Martin “Marty” Markowitz (Ferrell), em que o clínico acabou por se insinuar na casa e na vida profissional deste. O Meu Psiquiatra é inspirado em acontecimentos reais descritos no podcast com o mesmo nome.

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Truth Be Told

Criada por Nichelle D. Tramble e baseada no livro homónimo de Kathleen Barber, a série protagonizada por Octavia Spencer, Aaron Paul e Lizzy Caplan providencia um olhar sobre o mundo dos podcasts de true crime nos Estados Unidos. Poppy Parnell (Octavia Spencer), uma podcaster, é chamada para investigar o caso de Warren Cave (Aaron Paul), acusado de matar um homem. À medida que a investigação avança, Parnell é obrigada a pôr em causa a inocência ou a culpa desse homem. Cave afirma, contudo, que foi incriminado.

Trying

Tudo o que Jason e Nikki querem é um bebé, o que, ironicamente, é a única coisa que não podem ter, por razões médicas. Por isso, decidem-se pela adopção. Uma comédia britânica produzida pela BBC que percorre os meandros e percalços dos processos de adopção que já valeu três temporadas, com Rafe Spall e Esther Smith a liderar o elenco.

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Visible: Out on Television

A minissérie documental original da Apple debate a representação da comunidade LGBTQ+ na  televisão, quer seja à frente ou atrás das câmaras. Ryan White divide a narrativa em momentos-chaves, recorrendo a arquivos e a entrevistas de elementos desta comunidade no mundo da TV. Um testemunho vibrante de uma comunidade que se sente invisível numa indústria repleta de telhados de vidro.

WeCrashed

Jared Leto e Anne Hathaway interpretam Adam Neumann e Rebekah Neumann, os fundadores da WeWork, uma startup que cresceu e chegou a valer 47 mil milhões de dólares, com impacto global, desbaratando-se depois em menos de um ano. É uma história de empreendedorismo, amor, ganância e narcisismo, inspirada em factos reais e baseada no podcast Wondery. Os criadores e showrunners são Lee Eisenberg e Drew Crevello.

Mais streaming

  • Filmes

O serviço Amazon Prime inclui muitas e diferentes coisas, desde entregas gratuitas de produtos comprados na loja online até um catálogo de canções, livros, filmes e séries em streaming, entre outras vantagens. Mas nas linhas que se seguem vamos concentrar-nos nas suas melhores séries. No cardápio, há clássicos para rever, mas também títulos mais recentes e conteúdos originais que merecem o nosso valioso tempo, de The Office a Fleabag e O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder. Estas são as 20 séries que valem mesmo a pena na Amazon Prime Video.

  • Filmes

As minisséries têm vantagens relativamente às séries e aos filmes. Por um lado, não se arrastam demasiado (como um certo drama médico que nos ocorre). Por outro, permitem desenvolver melhor a história e os personagens. Se não tem paciência para um sem-fim de temporadas, mas apetece-lhe fazer uma maratona ao fim-de-semana (ou, por que não, apenas num dia), há pelo menos 15 minisséries na Netflix que vale a pena ver. Adaptações de livros ou narrativas inspiradas em casos reais, mistérios policiais ou dramas, há propostas para todos os gostos. Só tem de escolher – com a garantia de que não se irá fartar.

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  • Filmes

São várias as produções e co-produções nacionais a não perder na HBO, incluindo Auga Seca, a primeira série portuguesa a dar entrada nas plataformas de streaming internacionais. Entre nomeados e premiados, inclusive com Globos de Ouro, fizemos uma selecção de dez filmes e séries portuguesas que tem de ver na HBO. Desde Coisa Ruim (2006), um raro exemplo de filme de terror com selo nacional, até Causa Própria (2022), série policial realizada por João Nuno Pinto, o que não faltam são razões para ficar agarrado ao ecrã.

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