Os melhores hostels em Lisboa

Lisboa tem o melhor hostel do mundo para as mulheres que viajam sozinhas. Na Rua dos Fanqueiros, o We Love F Tourists – o F é tanto atribuído a fun-loving (divertidos em português), como a funkey (na moda) ou foreign (estrangeiros) – saiu vitorioso de uma competição que envolve mais de 35 mil alojamentos em 170 países. Não é caso para espanto: bem situado, a três minutos a pé da estação do Rossio, tanto tem dormitórios, com os famosos e (mal)amados beliches; como quartos privados, com cama de casal; já para não falar do pequeno-almoço, servido todas as manhãs, incluído na tarifa, ou dos imperdíveis cocktails do bar.

Considerado o melhor hostel de Portugal em 2019, pela Hostelworld, o Goodmorning Lisbon Hostel está sempre de portas abertas. Há beliches, dormitórios só para mulheres ou quartos para dois; mas também sofás confortáveis, numa sala acolhedora, e uma cozinha equipada com tudo o que é preciso – incluindo chá e café gratuito para aquele boost de energia de manhã ou para dormir melhor depois de um dia inteiro a palmear a cidade. Lá fora, o The Telegraph afirma que esta casa é famosa pelo repasto ao pequeno-almoço, com waffles, nutella, fruta, pão fresco e geleias, ovos, fiambres e salsicha. Não há razão para não experimentar.

Situado num palácio renovado do século XVIII, na zona histórica do Chiado, este é um dos melhores hostels de dimensão média do mundo. Todos os quartos possuem vista para a cidade e os azulejos do edifício original. O Bairro Alto – essa Meca da diversão nocturna – fica a 10 minutos a pé do hostel. Se preferir uma noite caseira, a sala de estar tem uma biblioteca de filmes para sessões de cinema comunitárias e todas as noites há sangria e tapas portuguesas. Aos domingos, também há caldo verde para os fãs daquela sopa tradicional, perfeita para aquecer.

Durante quatro anos seguidos, esta casa – em pleno centro histórico – puxou o lustro ao prémio de “Melhor Hostel de Média Dimensão na Europa”, atribuído nos “hoscars”, os prémios da plataforma de reservas Hostelworld. Em 2019, continua a surgir no top 10, acompanhada de outras casas lisboetas. A decoração evoca a sensação de familiaridade, num ambiente temperado pelas refeições caseiras da “Mamma”, a mãe do dono do hostel, que cozinha desde bacalhau com natas a um delicioso frango com limão. É caso para dizer que se conquista pelo estômago.

A poucos passos do Arco da Rua Augusta e da Praça do Comércio, estará a gritar Yes! num piscar de olhos. Situado num edifício de traça antiga totalmente renovado, este hostel – 7.º lugar na lista de melhores hostels de dimensão média do mundo – ostenta piso e mobiliário em madeira, bem como uma sala lounge, com jogos de mesa. Há também um pub e promete-se um shot grátis. Se não for uma borboleta social, pode usufruir do serviço de troca de livros e da luz de leitura na cama. Sim, bem sabemos: pode custar, no meio de tanto conforto, abandonar o seu novo “ninho”, mas não se acomode, que lá fora há muito mais para ver.

O que têm padres vicentinos e um hostel em comum? Este edifício na Rua do Século, construído em 1710 e decorado a azulejos, é uma antiga residência transformada no maior hostel da cidade (tem 1400 metros quadrados). A primeira unidade hoteleira da marca Hostels Hub tem dado que falar, a começar pelos 6491 leitores da Time Out Lisboa, que o elegeram como Novidade do Ano em 2015. Desconfiamos que nunca deixará de ter charme. E os argumentos são muito fortes: um terraço, uma sala só para matraquilhos, com relva, chuveiros ao ar livre, uma piscina de bolas para adultos e um piso onde homens não entram.

“Se o inferno tivesse um estabelecimento para as almas recém-depositadas seria nomeado o Hans Brinker.” Esta é uma das frases da primeira página do livro The Worst hotel in The World, uma espécie de aviso muito bem encadernado de um hostel com sede na Holanda que em 2015 escolheu Lisboa para abrir uma segunda unidade. O humor auto-depreciativo está presente em avisos espalhados pelas paredes, mas se está à espera de cocós plantados à porta ou de campeonatos de bolas de cotão, a história no mundo real é bem diferente. Pó nem vê-lo. O que se vê e bem é um gigante terraço aberto até às 23.00, muito propício a churrascadas.

É difícil escolher só um hostel da cadeia Destination Hostels, que em Lisboa se apresenta com três unidades. O Sunset é o destino do Cais do Sodré, onde mesmo por cima da estação de comboios é possível estar de molho numa modesta piscina a piscar o olho ao Tejo, antes ou depois de recorrer ao serviço de massagens ou manicure no spa de serviço. Os hóspedes têm acesso livre aos outros hostels da marca, como o Lisbon Destination da Estação do Rossio, onde existe um jardim interior, sala de cinema e o Alfama Pátio, com barbecue no terraço todos os fins-de-semana.

Juntamente com o restaurante The Decadente, que faz parte da mesma equipa (também detentora do The Independent Suites & Terraces e do The Insólito), nasceu este hostel de luxo num palácio do início do século XX, ideal para viajantes hosteleiros mais picuinhas. Se não quiser partilhar quarto com desconhecidos, há quatro suítes com terraço privativo à disposição, onde é possível degustar um pequeno-almoço (incluído no preço) na paz do senhor com vista sobre a cidade. Para os animais sociais há quartos com beliches triplos. Yey, festa do pijama...