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Super Bock Super Rock
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8 concertos imperdíveis no Super Bock Super Rock 2017

O cartaz está longe de estar fechado, mas o Super Bock Super Rock já garante três dias de boa música. Apresentamos-lhe 8 concertos que não pode perder, por agora, claro

Escrito por
Miguel Branco
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Há lugar para todos, senhores. Cabemos todos. Cada um com a sua. Ou, por outra, cada um com o seu cartaz. O panorama dos festivais de música em Portugal é um autocarro à pinha onde todos correm para ir sentados. O Super Bock Super Rock 2017 já anunciou alguns nomes do seu cartaz que vão tratar de invadir o Parque das Nações de 13 a 15 de Julho. 

Os Red Hot Chili Peppers foram os primeiros a ser confirmados. Mas seguiram-se boas novas: Tyler, the Creator, Deftones, Kevin Morby, London Grammar, Bruno Pernadas, Boogarins. E ainda esta semana a organização assegurou Slow J, TaxiWars e Tuxedo. Como vê, não falta por onde escolher.

Bilhetes diários a 55€ e passe geral a 109€

8 concertos imperdíveis no Super Bock Super Rock 2017

Tyler, The Creator

É, seguramente, um dos concertos mais esperados do ano em terras lusas. Tyler, the Creator é rapper, produtor, estrela de tv, no fundo, um ser inconformado que se serve da ironia, da sua voz grave e de tudo quanto serve para construir uma linguagem rap ultra-actual e de qualidade ímpar. Wolf, editado em 2013, é um disco para ouvir até ao fim da vida, ainda que Bastard (2009), Goblin (2011) e Cherry Bomb (2015) não sejam objectos de ignorar, nem nada que se pareça. Um dos fundadores dos Odd Future é garantia de bons momentos.

 

+ Cinco músicas de Tyler, the Creator

Slow J

Não se fala de outra coisa. The Art of Slowing Down, disco de estreia do rapper e produtor de Setúbal, está na boca do mundo, ou nos dedos dos cibernautas, melhor dizendo. O que é facto é que o homem tem vindo a angariar cada vez mais fãs desde que editou, em Abril de 2015, The Free Food Tape. Esgotou o Estúdio Time Out com um concerto para contar aos netos. O seu hip-hop é da linha da frente: sem uma estética propriamente fixa, Slow J vai a todos os cantos e ruelas. Passa pelo Palco EDP, dia 14 de Julho. 

 

+ Entrevista a Slow J

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Kevin Morby

Deixou os Woods, onde era baixista, em 2013. Ano em que se estreou a solo com Harlem River, que seria sucedido de Still Life (2014) e, em 2016, um badalado Singing Saw, disco de afirmação. Morby serve-se das atmosferas folk para nos propagar uma energia onde a canção manda, que nem uma ditadura onde não nos importamos de ser servos. Actua no Palco EDP, no primeiro dia de festival, a 13 de Julho. 

Boogarins

Seguramente a banda brasileira que mais eco tem provocado em Portugal. Meteram a Goiânia no mapa com um rock psicodélico (como dizem os nossos irmãos brasileiros) com tanto de espacial como de meloso, peganhento, quase a pedir para nos porem creme protector nas costas. A banda liderada por Dinho Almeida e Benke Ferraz toca debaixo da pala do Pavilhão de Portugal (vulgo Palco EDP). As Plantas que Curam (2013) e Manual (2015) serão os pratos fortes do concerto. 

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Capitão Fausto

Já eram coisa importante. Mas desde que libertaram Capitão Fausto têm os dias contados para a rua, em 2016, que a coisa se adensou. Esgotaram o Coliseu dos Recreios com um concerto único, com a icónica sala numa disposição inédita, e estão profundamente mais pop. Longe vão os tempos dos psicadelismos intermináveis. Essa lógica de miúdos já não lhes pertence – são uma banda pop, com uma legião de fãs rara neste país.

Red Hot Chili Peppers

O nome mais mainstream deste festival chega ao Palco Super Bock logo a 13 de Julho, sem que a multidão que os deseja cegamente tenha que esperar em sofrimento. Editaram The Getaway em 2016, é verdade, mas esclareça-se que – Anthony Kiedis e companhia que nos desculpem – ninguém quer saber disso. Aquilo que o mundo quer são os clássicos de sempre: “Californication”, “Can’t Stop”, “Under the Bridge”, por aí fora. 

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Deftones

Volta não volta cá estão eles a dar concertos em Portugal. E por alguma razão tem que ser. Os Deftones são daquelas bandas que vêm com garantia: é certo que terão os seus fãs (mais fiéis do que muito boa gente que anda aí) a encher a casa. A música pesada do grupo de Chino Moreno já passou, com toda a certeza, os seus melhores anos, mas isso não significa menos destreza e qualidade. Tocam no último dia do festival, a 15 de Julho, tal como os Foster The People. 

Bruno Pernadas

Há lá músico mais virtuoso que este... Bom, não queremos ser injustos, Portugal é por esta altura terreno de muito boa música. E se assim é, temos que contar com Bruno Pernadas nessa lista de gente que importa escutar. Em 2016 fez das boas: dois discos em duas semanas. Worst Summer Ever e Those Who Throw Objects at the Crocodiles Will Be Asked to Retrieve Them. O primeiro é um disco feito com um quinteto jazz, o segundo pertence a uma linguagem mais pop. Portanto: esperemos de tudo no Palco EDP, a 15 de Julho.

Vêm aí os festivais de Verão

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  • Festivais de música

Todos os anos é a mesma coisa: em Março acabam-se os passes de três dias, acabam-se os bilhetes para um dos dias, acaba quase tudo do NOS Alive. O que não parece terminar é a vontade portuguesa de consumir bandas e música à grande e à francesa. Os festivais de música são a principal razão pela qual se fazem mealheiros. Só que cada vez se parte o porquinho mais cedo.  Com um cartaz com nomes como Foo Fighters, Depeche Mode, The Weeknd, The xx, Alt-J, The Cult, The Kills, Spoon, Fleet Foxes, sugerimos-lhe sete que são imperdíveis. Esperemos que já tenha adquirido o seu passe geral (está esgotado e o preço era 129€). Acrescente-se que também já não vai conseguir comprar bilhete para dia 8 de Julho (o diário vale 59€). Boa sorte, que arranque a contagem decrescente até Julho. 

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