Maria Reis
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MIL e outros concertos em Lisboa em Setembro

Além de festivais como o MIL, Caixa Alfama e Ano Q, há muitos concertos a não perder em Lisboa em Setembro.

Luís Filipe Rodrigues
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Setembro é um mês muito peculiar. Por um lado, queimam-se os últimos cartuchos do Verão. Por outro, é a altura da rentrée, dos regressos às rotinas e aos palcos. O que se traduz numa agenda musical recheada de concertos. O mês começa com o primeiro de dois concertos de Ney Matogrosso em Lisboa e o regresso da Festa do Avante! e continua forte, com concertos de The Tallest Man on Earth, Ben Frost ou Rodrigo Amarante. Mais perto do fim do mês há ainda festivais como o Ano Q, o MIL, o Caixa Alfama. Estes são os concertos a não perder em Lisboa em Setembro.

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Mais que ouvir

  • Música

A autorreferência é um mecanismo relativamente banal na arte. Por exemplo, poemas que se queixam de como as palavras não lhes bastam para dizerem tudo o que precisam dizer, é mato. Nos textos cantados é especialmente frequente encontrar esse tipo de truque estilístico, em particular em canções que se põem a falar sobre canções de amor para, de forma mais ou menos discreta, fingirem que não são elas próprias canções de amor, bajoujas e piegas como todas as canções de amor devem ser.

  • Música
  • Rock e indie

Carros e rock’n’roll andam juntos desde que o segundo nasceu. Pode mesmo dizer-se que o género começou a conduzir antes de saber andar. Hoje, o rock já se deixou de Cadillacs cor-de-rosa e anda quase sempre de Uber e as canções ganharam com a mudança. Nesta banda sonora para uma viagem de carro perfeita, cabe um pouco de tudo, dos Beatles aos Deftones e aos Arcade Fire, passando por Bruce Springsteen. Carregue no play e ponha as mãos no volante.

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  • Música

O reino misterioso do sono nunca deixou de atrair os compositores de canções e, entre muitas escolhas possíveis, há neste lote gente conhecida como os Beatles, os Smiths e os Smashing Pumpkins. Estas oito substâncias hipnóticas podem ser tomadas sem receita médica, mas há que ter em atenção que alguns poderão produzir, nas almas mais sensíveis e quando consumidos repetidamente, efeitos secundários imprevisíveis. O importante é reter que as canções de embalar, apesar de talvez terem sido as primeiras criações musicais do homo sapiens, não são um género esgotado. A prova está aqui.

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